Only Teardrops/ 10

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Na manhã seguinte, Elsa e Hans viram um barco das Ilhas do Sul aproximar-se do deles.
-Este não é o barco da tua família?- perguntou Elsa assutada- O que é que eles querem?
-Não sei, mas se os meus irmãos estiverem lá dentro é melhor nos afastar-mos.- avisou Hans.
-Ora, ora, ora, senão é o nosso irmão mais novo.- comentou seu irmão mais velho, Claus descendo para o navio deles, pois seu barco era bem mais alto e bastante maior, e pelo que se via, ele trouxera alguns de seus irmão e alguns piratas como aliados.
-O que é que tu queres?- perguntou Hans friamente.
-Bem, como devias calcular, eu descobri o que andaste a fazer em Arendelle, então acho que precisamos de decidir qual será a tua pena.- afirmou seu irmão, tirando uma faca do bolso de seu casaco- E como não gosto de esperar, que tal se deixarmos já o assunto tratado?- perguntou ele apontando-lhe a faca ao pescoço.
-Deixa-o em paz!- exclamou Elsa agarrando-lhe no braço que começou rapidamente a congelar.
-Larga-me bruxa!- ordenou ele apontando-lhe a faca.
-Não te atrevas a tocar-lhe!!!- avisou Hans pegando na sua espada.
-Vocês realmente pensam que nos vão conseguir derrotar?- perguntou Claus, fazendo um sinal com a mão para alguns dos seus irmãos se juntarem à batalha.
-Isso é o que vamos descobrir.- afirmou Anna entrando no convés com Kristoff, Eugene, Rapunzel e alguns guardas.

A batalha já durava a algum tempo e apesar de não saber usar uma espada, Elsa conseguia, juntamente com os seus poderes, lutar e defender a sua familia de uma maneira impressionante. De repente, a batalha parou abruptamente ao verem um navio cheio de guardas e armas de Corona aproximar-se e apontar todas as armas aos irmãos de Hans e seus aliados.
-Mandei vir reforços.- disse Eugene- Os guardas vão levá-los para as Ilhas do Sul, onde seus pais iram decidir qual vai ser a pena de seus crimes.
-Pela primeira vez deixastes de ser parvo e fizeste algo de jeito!- exclamou Rapunzel aliviada por os ter derrotado.
Quando já todos tinham sido capturados, Claus saíu detrás de uma grande placa de madeira e atingiu Hans no lado esquerdo de seu peito, e logo nesse instante Elsa atingiu-o com os seus poderes fazendo-o estilhaçar-se em mil cristais de gelo.
-NÃO!!!- gritou Elsa ao se apreceber do que acontecera e correndo para o pé de Hans.
-Não... por favor não... Por favor acorda, não te posso perder, por favor...- suplicou Elsa lavada em lágrimas ao pé de Hans.- E-eu amo-te...- gaguejou ela. Algum gelo começou a formar-se à volta dela e as suas lágrimas escorriam cada vez mais fortes e dolorosas.
-Eu também te amo.- sussurrou Hans começando a abrir os olhos.
-Estás vivo!-exclamou Elsa sorrindo por entre as lágrimas- Nunca, mas nunca mais voltes a ficar entre a vida e a morte, não consigo aguentar isso outra vez.- pediu Elsa a tremer.
-Vou tentar.- disse ele levantando-se com as poucas forças que tinha.
-Andem, eu levo-vos à enfermaria.- disse Rapunzel ajundado-os a levantarem-se.

-Estás melhor?- perguntou Elsa preocupada entrando na enfermaria do barco.
-Um pouco.- respondeu Hans- Mas se pudesses chamar a enfermeira para refazer o curativo, agradecia imenso.
-Acho que agora está de pausa, mas se quiseres posso tentar refazer-te eu.- ofereceu-se Elsa um pouco nervosa por se ter oferecido.
-Se não te incomodar.- disse ele.
-Não me incomoda.- afirmou ela- Então... sobre o que confessamos à pouco, é verdade que me amas?- perguntou Elsa enquanto lhe refazia o curativo.
-É claro que é.- afirmou Hans- Tu fizeste tudo para me sentir bem e perdoaste-me, algo que nunca irei fazer a mim próprio. És a pessoa mais importante na minha vida, prefiro morrer do que perder-te.- confessou ele.
-E-eu nem s-sei o que d-dizer...- gaguejou Elsa emocionada. Nunca na vida lhe tinham dito algo assim.
-Eu amo-te, Elsa.
-Eu também te amo.
Quando Elsa acabou de fazer o curativo, Hans beijou-a com intensidade, fazendo-a sentir o seu coração disparar. No entanto, o som da chuva a cair na madeira e nos vidros do barco fê-los acordar daquele momento.
Achas que vem aí outra tempestade?- perguntou Elsa, sem se afastar nem um pouco de Hans.
-Não faço ideia, mas se viere, vamos enfrentá-la, e vamos sair dela sãs e salvos.- sussurrou ele aos ouvidos dela.

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