Only Teardrops

Only Teardrops/ 6

Em Arendelle, as buscas pela rainha continuavam e Anna estava cada vez mais assustada e magoada com a ideia de ter perdido Elsa.
-Princesa Anna, tenho de informá-la que se vossa irmã não estiver viva terá de ocupar seu lugar no trono.- disse-lhe Kai tristemente.
-Eu tenho plena noção.- afirmou ela- Mas as buscas não podem parar até encontrarem Hans e se viva, a minha irmã.- ordenou Anna. O seu tom de voz estava frio e o seu olhar perdera quase toda a sua cor, mas mal se encontrou sozinha, Anna caío de joelhos e desabou a chorar.
-Anna, por favor não fiques assim.- pediu-lhe Kristoff entrando na sala e indo logo recomfortá-la- Eu acabei de receber noticias de Corona, e disseram que a tua irmã está lá e de perfeita saúde.- contou-lhe ele a sorrir.
-A sério?- perguntou Anna com um brilho nos olhos.
-Sim, ao que parece ela tinha ido falar com Hans sobre o porquê de seus actos e o barco em que estavam destrancou-se do cais. Por isso a corrente levou-os até Corona, só que ontem houve uma grande tempestade e o barco afundou-se. Felizmente a Elsa está ótima, mas acho que ele ficou bastante ferido.- contou-lhe Kristoff.
-Guardas, preparem-nos um barco até Corona.- comandou Anna.
-Às suas ordens, princesa.- responderam os guardas indo logo perpar o seu barco.

Em Corona, Elsa e Hans tomavam o pequeno almoço com Rapunzel e Eugene, o seu marido.
-Então, Rainha da Neve, espero que não queira congelar o nosso reino.- comentou Eugene.- Fui a Arendelle com a expectativa de ir para um sitio quente em que podia aproveitar o sol e acabei por ir para a idade do gelo 2.
-Eugene! Não os chateis só porque o teu plano de ficar deitado no sol sem fazer nada te saíu mal!- exclamou Rapunzel um pouco irritada.
-Não tem mal, eu percebo.- riu Elsa- E peço-vos desculpa pela aquele invernos repentino.
-Não é perciso pedires desculpa,eu sei bem o que é ter poderes.- disse Rapunzel- Querem ir já hoje para Arendelle ou querem ficar até amanhã?- perguntou ela.
-Eu perferia ficar até amanhã.- admitiu Elsa- Perciso de tempo para superar tudo o que aconteceu naquela tempestade.
-Fiquem o tempo que quiserem.- disse Rapunzel, compreendendo o que Elsa sentia.
-Rapunzel, podemos falar no meu escritório?- perguntou o seu pai, rei de Corona, entrando na cozinha.
-Claro.- respondeu ela dirigindo-se para o escritório, um pouco preocupada.
-Bem, eu não sou bom a mostrar o castelo para visitas, por isso... se precisarem de algo perguntei a uma pessoa qualquer, mas não a mim.- avisou-os Eugene- E estejam à vontade, ou não, sinceramente não me interessa.- disse ele saindo dali.
-Sou a única que o acha irritante?- perguntou Elsa a Hans.
-Acredita que não és a única.- respondeu ele.
-Eu vou dar uma volta pelo jardim, se percisares de algo ou te sentires mal chama-me.- avisou ela.
-Não te preocupes, eu já estou bem.- acalmou-a Hans.
-Tens a certeza?- perguntou Elsa olhando para a grande ferida que ele tinha no pescoço.
-De certeza.- disse ele.
-Ainda não percebo como é que ficaste tão ferido e eu não.- confessou Elsa confusa.
-Ok, a verdade é que quando o barco começou a partir-se um pedaço de madeira com vidro ía te atingir, mas eu pus-me à tua frente e fui atingido.- contou-lhe Hans.
-O quê?- perguntou ela sem acreditar no que ouvira.- Arriscastes a tua vida por mim?
-É claro que sim.- disse ele- És a única pessoa que perdoou e que fico a meu lado uma noite inteira enquanto estava inconsciente. És a melhor pessoa que eu podia conhecer.
-Estás a exagerar um pouco não achas?- perguntou Elsa rindo nervosamente.
-Talvez, mas é a verdade.- disse-lhe Hans, beijando-lhe a testa.
-Obrigado por tudo.- agradeceu Elsa, corando um pouco.

Elsa foi andando pelo jardim, completamente perdida nos seus pensamentos. Ela sentia-se confusa, assustada e perdida. Elsa nunca se tinha apaixonado por ninguém e não sabia qual era a sensação, e sabia que se Anna estivesse ao seu lado poderia desabafar com ela e ouvir alguns conselhos sobre amor, pois agora a sua irmã estava imensamente apaixonada por Kristoff, um vendedor de gelo que Elsa ainda não conhecia muito bem mas sabia que nele podia confiar. Ao pensar em Anna pensou no que ela estaria a pensar que lhe acontecera e sabia que Anna devia estar a pensar que Hans a tinha assassinado e fugido, quando na verdade ele até quase morrera para lhe salvar a vida. Ao olhar para o céu, Elsa viu que ía haver outra tempestade, mas antes de ir para dentro, ela deixou-se estar um pouco debaixo da chuva, pois era uma maneira de se sentir mais calma e o frio das gotas de água sobre a pele dela, faziam-a sentir-se calma.