18 Capítulo

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Eu tentava me debater contra ele mais claro ele era mais forte.

Ele tava me levando pra algum lugar, mais fui esperta e meti uma mordida na mão dele, e ele me soltou e começou a gritar de dor.

E saio correndo, mais ele veio atrás de mim e me pegou de novo e foi aí que conheci, era o garoto amigo do Lucas que eu dei um soco no dia que eu cheguei aqui, só podia ter dedo do Lucas no meio disso.

Até que ele abre uma porta e me joga lá dentro e a fecha antes que eu possa me levantar e sair correndo,
olhei ao redor e reparei que era a dispença de lá, cheio de materiais de limpeza.

Me levantei e comecei bater na porta e gritar.

Nanda - ABRE ESSA PORTAA AGORA!!
LUCAS SEU INDIOTA EU SEI QUE ISSO FOI ORDEM SUA
ABREE ME DEIXA SAIIR...

Gritei pra caramba, eu sabia que Lucas estava do lado de fora ouvindo e rindo da minha cara, não sei como mais eu sabia como eu o odeio!

Lucas on:

Eu não vi como foi, só esperei Júnior me avisar por mensagem, assim que ele me avisou eu fui onde era pra ele deixar Fernanda, chegando lá só escutei os gritos dela, ela dizia que sabia que eu tava lá e que a culpa
era minha, ela podia ser tudo mais burra ela não era.

Lucas - Bom trababalho Victor

Victor - Obrigado, mas foi difícil cara, ela tem força, tava com medo de não conseguir, ainda mais depois que ela mordeu minha mão, olha
Disse mostrando a mão dele pra mim

Lucas - Uau, vai colocar um remédio nisso tá roxo

Victor - E o pior é que ela saiu correndo mais eu consegui pegar ela. Ah e também por um momento eu achei que nem era ela,
ela tá diferente.

Lucas - Viajem sua mano..

Victor - Ela vai passar a noite aí né?

Lucas - Vai !

Victor - Ótimo, vamos?

Lucas - Vamos.

Nanda on:

Passei uns 10 minutos gritando, gritei tanto que já estava com a garganta doendo, pensei um pouco e percebi que ninguém ia me escutar e parei, minhas mãos já estavam doendo de tanto bater.

De repente me deu uma vontade de chorar, sentei no chão e me derramei em lágrimas, abracei meus joelhos e não coseguia parar elas desciam sem parar, nunca pensei que eu fosse passar por isso um dia, eu tava muito mal.

Tay on:

Tay - Jú?
Ei Jú
Júliaa?
Ela dormiu

Cadê a Fê?

Já faz horas que ela saiu pra caçar a pulseira dela. Será que eu vou atrás dela? Melhor não.

Mais vou esperar acordada até ela chegar.

Lucas on:

Eu tentava dormir mais não conseguia, não parava de pensar na Fernanda, em como ela estaria trancada naquela dispença, olhei no relógio e já era 02:20 da madrugada.

Não aguentei e fui tirar ela de lá, me levantei peguei a chave e fui lá. Chegando lá respirei fundo e abri a porta, e dei de cara com uma cena de partir o coração.

Ela estava sentada no chão abraçada com seus joelhos se derramando em lágrimas, a gente fica se encarando por alguns segundos, então eu estiquei meu braço pra ajudar ela a levantar, ela se negou a pegar na minha mão se levantou e disse:

Nanda - Fica longe de mim

Lucas - Eu quero te ajudar

Nanda - Me ajudar?
Olha só o que vc fez comigo.
Agora eu só vou te pedir uma coisa
Por favor me deixa em paz

Ela disse chorando mais ainda, e minha vontade era abraçá-la e beijar ela, proteger, mais pensasse nisso antes de eu ter feito uma coisas dessas,
que burro eu sou.

Nanda - Só me..e diz uma coisa
O..o que foi que..e eu te fiz?
Pra vc me tratar a..assim
Pra..a vc fazer i..isso comigo?

Disse entre soluços do choro,
e eu não sabia o que falar pra ela

Nanda - Que foi?
O gato comeu sua lígua?
Quer saber, não fala nada, só fica.. longe de mim.

Se virou e saiu, e realmente ela estava diferente, sem capuz e com os cabelos amarrados deixando a franja cair em seu rosto, usando um moletom com um short bem curto, nem parecia ela, Victor tinha razão.

Mas o que importa era que eu tava muito arrependido do que eu fiz, mais eu ia resolver isso.



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