Esquadrão-Capitulo Final

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Meia hora depois de Manu gritando o socorro chegou, tentaram reanimar Naju, em vão. Perguntaram Manu o que aconteceu, se ela conhecia os pais de Ana Julia porem ela so sabia chorar.

-È tarde demais, preciso conversar com os pais dela, vamos ter que enterrá-la-la. -Um dos senhores que veio socorrer ela disse, fazendo o choro de Manu ficar maior.

-Ela é órfã, ouviu bem, órfã. -Ela falou soluçando e gritando como se a culpa fosse daquele senhor.

-Bom, temos que leva-la daqui.-Ele disse isso mas ficou esperando Manu se recuperar, o que parecia que ia levar um tempo.

Ela ligou pra Rebecca ainda chorando que ficou desesperada,pois Manu tava soluçando tanto que mal dava pra entender o que ela estava falando. Rebecca mal havia chegado em casa e ja saiu, chamou Simon e Daniel pra caso Manu tivesse em um perigo maior. Daniel chamou Danonne so por costume mesmo, e claro ela não negou.

Os quatros chegaram juntos quarenta minutos depois e ficaram perplexos com a cena, Manu ainda estava chorando e o corpo ensanguentado de Naju já estava tampado com um pano branco porem dava pra ver seu rosto e algumas manchas de sangue no pano.

Rebecca foi abraçar a amiga que estava no chão, sentada com os braços apoiados nos joelhos e inconsolável. Os outros três ficaram imoveis por mais tempo.

Bill chegou alguns minutos apos eles, e ao ver a filha no chão e o manto ensanguentado correu para ver o que Lorena fez com ela.

-Com licença, alguém pode ser responsável por essa menina e que seja maior de idade?- O senhor do socorro perguntou de novo esperando um responsável de Naju.

-Eu sou o Pai dela. -Bill disse a ele. Também já estava chorando.

-Essa menina disse que ela era órfã. -Ele disse apontando pra Manu assim chamando a atenção dela e de todo o grupo.

-Não, eu sou Bill Compton, Pai de Ana Julia. -Bill insistiu.

O Coração de Rebecca, Simon, Daniel e Danonne foi a mil na hora que ouviu o nome, eles ficaram tão nervosos que queriam sair dali correndo naquele instante. Eles se entreolharam e viram o medo no olhar de cada um.

-Mas a gente viu sua lapide, você morreu em 1862. -Rebecca enfim tomou coragem e disse já que viu que ninguém ali ia falar.

-Onde você viu isso? -Perguntou Bill assustado

-Onde geralmente tem lapides? -Daniel perguntou sarcástico, nem nessas horas ele deixa de falar suas gracinhas. Danonne riu, porem depois ficou seria ao lembrar da situação.

-Eu posso provar que sou Pai dela, Bill tirou seus documentos e os de Ana Julia que ele guardava desde que eles eram vivos e Naju não tinha a memoria trocada.

-Pelo visto esta tudo correto, vem com a gente ja que você é responsável dela. -O senhor do resgaste disse sem ao menos olhar o documento direito e saiu para por Naju em uma maca para levar pro enterro.

-Deixa eu ver isso. -Disse Rebecca tomando os documentos da mão de Bill antes de ele perceber. -Esse documento é do seculo passado como imaginei, não só o seu como o de Naju. Eu não sei o que esta acontecendo mas a gente deve uma explicação.

-Gente, do que vocês estão falando? -Manu perguntou, ja tinha ate parado de chorar com a tensão.

-Eu falo se vocês não contarem para eles, se não eu não vou poder ser responsável por ela ou ir no enterro de minha filha.

-Dependendo a gente não conta, fala. -Disse Rebecca impassível.

-Vocês acreditam em coisas sobrenaturais primeiramente?-Bill perguntou antes de começar sua historia.

-Bom,as coisas que vimos ultimamente não tem sidos tão naturais, então pode contar tranquilo o que você tem para contar.

Assim que Rebecca disse isso Manu começou ligar as coisas como quando Naju mostrou pra ela o que acontecia quando ela chegasse ao sol.

-Bom, eu vivia com minha filha no século passado. -Continuou Bill.-Com ela outros três filhos e minha mulher.

Eramos felizes. Numa noite uma mulher, uma vampira pegou eu e minha filha destraidos fora de casa na varanda, ela não pegou meus outros filhos pois estavam dentro de casa e ela era um ser do inferno, não podia entrar sem ser convidada. E minha mulher não estava la. Elas nos transformou e queria que a gente fosse sua família. Eu concordei pois não podia deixar que meus filhos vissem o que me tornei, mas só aceitaria se ela poupasse Ana Julia. Ela disse que sua memoria foi apagada pois a transformação ja estava feita e Naju era muito nova e então para deixar minha filha longe dela eu aceitei deixar minha filha viajar e sumir pelo mundo. Porem eu ja sentia falta dos meus outros filhos e comecei me sentir mal por deixar minha filha sem memoria perdida no mundo.

-Começou se sentir mal um seculo depois? Me desculpa mas você continua sendo um pai muito desnaturado. -Daniel disse sem pensar duas vezes. Rebecca protestou dando uma cotovelada no seu torax.

-Daniel vamos respeitar por favor. -Disse ela.

-Mas ele esta certo. -Disse Bill chorando. -Parte do acordo era ela mandava Ana Julia pra outro lugar e eu nunca mais falava com ela ou ela a matava. Eu não cumpri e nem consegui defender minha filha.

-Bill, vamos levar o corpo de sua filha, você esta pronto pra ir? -O pessoal do socorro perguntou. Bill olhou pra trás para Rebecca.

-Vocês não vão contar? -Perguntou para todos ali.

- So se a gente fizer um acordo.-Disse Rebecca.

-Você não ouviu? Ele não è muito bom em comprir acordos. -Disse Daniel sempre com seu sarcasmo fora de tempo. E como sempre fazendo Danonne rir tampando a boca.

-A gente quer ir no enterro de Naju. Principalmente Manu.

Bill Assentiu.

-Mas é claro. Vocês eram os amigos dela.

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Ja no enterro de Ana Julia, que era num lugar gramado bem simples estavam as mesmas pessoas que estavam antes. Simon, Rebecca,Daniel e Danonne em um canto. Bill e Manu no outro. Mais perto do caixão. Bill se aproximou para conversar com Manu:

-Mesmo de longe nós vampiros temos grande ligação com os vampiros que ja fomos próximos. Podendo ate sentir os sentimentos que eles sentem. Minha filha tinha grande sentimentos por você.

Manu ainda não havia se recuperado e não sabia se um dia ia se recuperar e so conseguiu dizer:

-E eu por ela.

Bill viu o quanto ela estava abatida e chamou os outro quatro e assim os cinco deu um abraço coletivo em Manu enquanto o caixão de Naju descia a sepultura.

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Cada equipe tem seu esquadrão e suas referencias e por isso eles são lembrados.

E assim foi criado o termo emo gotico vampira e rockeiro. Emo (Danonne) Gotico(Rebecca) Vampira(Naju) Rockeiro (Simon)

Saga Love Dark- The StartWhere stories live. Discover now