Boa noite, meus amores! Tudo bem?
Terça-feira finalmente chegou! E, com ela, mais um capítulo que revelará os mistérios sob a face do poderoso Sr. Clarke!
Vamos logo ao que interessa? Prontos para esquentar essa noite fria de inverno?
Nos falamos mais no final!
Bjs!
_____________________
Capítulo 8
Leonard
Utilizo o interfone localizado na pequena copa anexa ao banheiro para solicitar serviço de quarto. Peço duas garrafas de champagne – é a única coisa que vi Cindy beber nessa noite – e uma tigela de morangos.
Apoio as mãos sobre a bancada do banheiro e encaro meu olhar pelo espelho. Já posso sentir meu corpo voltando a acordar, mas não me surpreendo: desde jovem tenho um apetite se.x.u.al in.sa.ci.á.vel, principalmente quando tenho como companhia uma mulher de.li.ci.o.sa.
E é exatamente o caso. Cindy é absurdamente de.li.ci.o.sa. No momento em que meus olhos pousaram sobre ela no palco da Espartacus, meu radar foi ativado. É como se eu tivesse um sensor para mulheres gos.to.sas, que raramente falha. Ocorre que minha expectativa foi extrapolada. Cindy, além de a.tra.en.te e a.pe.ti.to.sa, tinha um plus inesperado: era vir.gem. Vir.gem!
Poucas pessoas entendem o prazer que um homem sente ao desvirginar uma mulher. O ato se.x.u.al – que, por si só, já é maravilhoso quando os corpos se encaixam perfeitamente – ganha uma aura quase mágica quando a mulher está experimentando tal sensação pela primeira vez. Isso, claro, se ela tiver essa experiência com um homem versado na prática. O homem pode tomar uma vir.gem e esquecer-se no segundo seguinte; a mulher, entretanto, jamais vai esquecer aquele mesmo momento: o dia, o lugar, o parceiro... Cada detalhe ficará registrado eternamente em sua memória.
Por isso resolvi ser gentil e quebrar alguns paradigmas esta noite. A primeira vez é algo importante para uma mulher. Ela merecia uma lembrança mais agradável do que um homem totalmente indiferente aos seus sentimentos.
Como se não estivesse reconhecendo o verdadeiro Leonard, minha imagem franze o cenho e revira os frios olhos verdes.
Desde quando você se preocupa com os sentimentos de uma pu.ta, hã? Desde quando você sequer recorda de seus nomes, quando acaba de fo.dê-las? Nunca! Então volte lá, delicie-se novamente com aquele corpo maravilhoso e enterre nesse quarto sua maldita fixação por essa mulher, po.r.ra!
Inclino o corpo sobre a pia e lavo o rosto com água gelada. Meu lado racional, como sempre, tem razão: essa obsessão por Cindy é desprovida de qualquer sentido. Tenho que saciar toda minha vontade; matar, nessa noite, todo o meu de.se.jo. E então nunca mais precisarei pensar nessa maldita garota.
Escuto uma batida leve na porta do quarto e saio do banheiro, a fim de recepcionar o serviço que solicitei.
- Deixa que eu abro – falo para Cindy, que está sentada sobre o col.chão e tem o corpo envolto no len.çol.
Caminho até a porta e abro-a parcialmente. Uma funcionária vestida em trajes formais – terninho preto e cabelos presos num rabo de cavalo baixo – me aguarda, trazendo o que solicitei. Ela sorri abertamente quando me estico para pegar os objetos, e não me passa despercebido o olhar disfarçado que ela lança para meu corpo n.u.
- Obrigado. Por enquanto é só – fecho a porta sem mais delongas.
Deixo o balde de gelo com as duas garrafas de champagne e o recipiente recheado de morangos sobre o aparador. Cindy segue para o banheiro, ainda enrolada no len.çol. Lanço um breve olhar sobre a cama e com satisfação encontro duas pequenas gotas de sangue.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sob a Face do Poder
RomanceO livro SOB A FACE DO PODER foi publicado em 2015 pela LER EDITORIAL, que gentilmente permitiu a postagem da história nessa plataforma. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Muitas pessoas me mandaram mensagem nas últimas semanas, cobrando novidades por aq...