Sob a Face do Poder

Capítulo 5

Boa noite, meus amores!

Desculpe a ausência, ontem... Tive um probleminha e não consegui aparecer.

Maaaas, hoje estou aqui com mais um pouquinho do poderoso Sr. Clarke!

O que será que vai acontecer no capítulo de hoje?

Só lendo para descobrir...

Nos falamos mais no final!

Bjs!

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Capítulo 5

Leonard

Quando acordo no dia seguinte, Mariana já chegou e preparou um farto desjejum. Indago sobre meus requerimentos da noite anterior e ela afirma que em breve serão entregues. Comunico que a hóspede se chama Cindy e que dorme em meu quarto. Não deixo de notar sua surpresa disfarçada: Mariana trabalha para mim há um par de anos e nunca antes se deparou com uma mulher em meus len.çóis.

Ignorando sua reação, solicito que ela verifique na lavanderia se há alguma roupa limpa que eu possa usar sem atrapalhar novamente o sono de Cindy, enquanto aproveito o desjejum. Mariana retorna com uma muda de roupa limpa e pouco tempo depois já estou rodando pelas ruas de São Francisco, dirigindo meu carro numa manhã nublada de sábado.

Ao chegar ao endereço que Ygor me forneceu na noite anterior, não me surpreendo ao constatar que se trata de um lugar precário, localizado num bairro de baixa renda na periferia de São Francisco. Bê.ba.dos e dro.ga.dos perambulam pelas ruas àquela hora da manhã, lançando olhares indiscretos para meu carro, cujo luxo contrasta com todo o resto que o rodeia. Estaciono numa vaga próxima ao número que busco e pego a arma que está guardada no porta luvas, verificando por costume se está carregada. Sem mais delongas, guardo a arma na cintura e saio do veículo.

Trata-se de um sobrado decadente, com uma pequena porta de madeira velha. Bato duas vezes com força e aguardo um longo minuto sem que ninguém responda. Penso em bater mais uma vez, mas desisto: ao invés disso, me afasto um pouco e desfiro um chute certeiro no meio da porta, fazendo-a abrir em um estrondo.

Conferindo que ninguém na rua dá importância ao que acontece ali, saco a arma e entro no local. Se possível, o interior é ainda pior do que o exterior: as paredes descascadas estão mofadas, vários fios elétricos pendem do teto e as janelas são tapadas com tábuas de madeira de forma desordenada. Há resto de comida espalhado por todos os lados; tenho que fazer um verdadeiro malabarismo para não contaminar meus sapatos de couro italiano.

- Jordan Black! - Minha voz ecoa pelo ambiente de móveis escassos. - Apareça!

Por um instante não surge som algum, apenas o barulho dos carros do lado de fora e a música tocando no rádio de uma birosca do outro lado da rua. Abro a boca para gritar novamente quando, por trás da porta que existe a menos de cinco metros à direita de onde estou, surge um som abafado como o barulho de algo caindo, seguido por um xingamento sussurrado.

No intervalo de uma respiração, arrombo a porta e aponto a arma para o covarde que tentou se aproveitar de Cindy na noite anterior.

- S-senhor C-clarke, p-por favor... – ele começa a implorar, ajoelhado à minha frente. Tem os cabelos ensebados, os lábios roxos e os olhos vidrados. Um torniquete pende do seu braço esquerdo, logo acima da pele totalmente perfurada pela agulha que jaz caída no chão ao seu lado.

Encaro seu olhar e ele ge.me, começando a ter.mer compulsivamente. Analiso o ambiente ao meu redor: um quarto cheirando a mofo, com nenhuma ventilação e chão de cimento. Uma cama de molas com um colchonete tão fino quanto uma folha de papel fica no canto direito, onde uma mulher está caída de bruços, aparentemente morta por overdose. Sinto meu estômago embrulhar e volto a encarar o desgraçado, que começa a chorar feito um bezerro desmamado. Inclino o corpo ligeiramente em sua direção.

- Quando eu mandar, você pegará essa seringa e injetar todo o conteúdo na sua jugular, essa veia saliente que existe em seu pescoço - sussurro, sem pressa. - E fará isso sem que eu precise forçá-lo a tanto. Caso contrário, você virá comigo e só morrerá após muitas, muitas horas de uma tortura enlouquecedora. Estamos entendidos?

Jordan geme, abraçando o próprio corpo e batendo o queixo.

- Estamos entendidos? – Elevo um pouco o tom de voz.

O homem confirma desesperadamente com a cabeça, fechando os olhos com força.

- Agora.

Sete segundos se passam. Pressiono a arma contra a cabeça do desgraçado. Jordan grita, abre os olhos e pega a seringa que está no chão. Sua mão ter.me enquanto ele leva a seringa à altura do pescoço. Quando a agulha finalmente toca sua pele, Jordan me encara com um olhar que é um misto de súplica e pavor.

- Faça logo. Acredite, estou sendo gentil. Essa opção será muito mais agradável do que a outra.

Engolindo seco, Jordan Black fecha os olhos e injeta a droga que existe dentro da seringa até a última gota. Não demora muito para que seu corpo vá ao chão, convulsionando de forma violenta, uma espuma branca e espessa escapando por seus lábios. Guardo a arma enquanto observo a vida deixar o corpo do infeliz. Só deixo o lugar após ter certeza de que ele está morto.

Entro no carro e parto com a certeza de que o mundo ficou um pouco melhor, e que eu colaborei para isso.

___

O.o

!!!!

Gente, fala sério... Sr. Clarke realmente não é piedoso!

Já perceberam que ele não perdoa mesmo e elimina qualquer um que cruze seu caminho!

Onde será que a Cindy está se metendo? O.o

O que vocês estão achando? Comentem! Façam uma autora feliz! :)

Terça-feira estou de volta com mais um pouco do vilão mais amado do #Wattpad! <3

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Um beijo e obrigada pela companhia! <3

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