Pov. Anastácia Steele
—Agora eu preciso ir, tchau mãe eu te amo e eu vou sentir saudades. –digo abraçando minha mãe que chora sem para desde que chegamos ao aeroporto, eu estou tentando segurar as lagrimas mas quando a abraço deixo algumas rolarem pelo meu rosto
—Eu também te amo e eu vou morrer de saudades da minha filha. –diz ela e vou na direção do meu pai Ray.
—Te amo papai, vou sentir saudades. –digo no seu ouvido enquanto o abraço apertado.
—Eu também querida. Sua madrinha disse que ia te buscar no aeroporto quando chegar em Seattle. –diz e eu me separo dele que vai abraçar minha mãe que chora em seu peito e me faz soltar um soluço.
—Eu amo vocês. –digo e pegando minhas malas.
—Nos também te amamos Ana, se cuida e ligue todos os dias. –diz meu pai que consola minha mãe. Assinto e vou para o portão de embarque com o coração na mão.
Assim que estou acomodada no meu assento dentro do avião eu coloco a cabeça na janela e penso que mesmo sofrendo agora eu estou correndo atrás do meu sonho. Desde criança quando meus pais, Carla e Raymond Steele, liam livros para mim que eu amava livros e sempre disse que quando cresce ia trabalhar com algo relacionado com eles, na adolescência foi a mesma coisa. Os livros eram os meus únicos amigos já que eu não tinha nenhum amigo em Montesano, eu era a nerd mas ninguém fez bullying comigo, que eu agradecia todos os dias a Deus, passava todos os intervalos rodeadas de livros na biblioteca devorando cada livro.
Como sempre fui tímida e sempre ficava na minha nenhum menino se interessou por mim, eu já beijei no máximo uns três mas fora isso nenhum contato a mais com garotos, eu não ligo muito pois eu não me apaixonei ainda mas sei que quando isso acontecer vai ser a melhor fase da minha vida, toda vez que eu lia um romance eu desejava que isso acontecesse comigo, queria sentir o famoso frio na barriga, as borboletas e tudo mais mas até agora nada, eu tenho fé que um dia vai mas até lá eu vou focar no meu ultimo ano de faculdade.
Eu comecei o meu curso de Literatura Inglesa em Montesano mas eu decidi me mudar para Seattle quando minha madrinha, Gail Jones, me chamou para morar com ela em Seattle. Minha dinda, eu sei que uma mulher com vinte e um anos chamando a madrinha de dinda e ridículo mas eu amo chamar ela assim, trabalha como governanta para um empresário muito importante e morar em um apartamento perto do trabalho, ela me chamou pois disse que lá eu poderia me divertir e curtir minha vida como os jovens de hoje em dia mas também poderia estudar sem problemas na Universidade de Seattle.
De primeira eu aceitei pois eu não queria passar minha vida toda em Montesano, a única coisa que me prende aqui são os meus pais mas assim que eu terminar minha faculdade e conseguir um empreso na minha área eu vou alugar uma casa e chamar eles para morarem comigo. Saio dos meus pensamentos com a voz do piloto, me ajeito no meu assento e respiro fundo com medo do desconhecido mas ansiosa para o meu futuro. Dez minutos depois o avião já esta no ar e rumo a Seattle, olho pela janela e vejo Montesano se distanciando.
—Até logo. –sussurro para minha cidade natal.
Vou sentir falta dela mas agora eu preciso é quero seguir o meu sonho e ele não vai se realizar lá. Isso não é um adeus e um até logo pois um dia quem sabe eu volte para passear e relembrar momentos da minha infância cheia de risadas e tardes alegres com meus pais e a minha adolescência nas cafeterias e bibliotecas publicas mas por hora eu vou criar nova lembranças em Seattle, quem sabe eu faça amigos? Ou então encontro o homem que vai fazer o meu coração disparar feito um motor de trezentos cavalos? Sorrio com meus pensamentos e pego um livro que eu trouxe para passar o tempo e começo a ler.
Pov. Christian Grey
—Senhor Gray? –chama senhora Jones, minha governanta, quando estou terminando de tomar meu café da manhã.
—Sim? –levanto meu olhar para ela que está um pouco a frente do balcão da ilha da cozinha.
—Gostaria de pedir para sair mais cedo para poder pegar minha afilhada que vai chegar hoje de Montesano. –fala e espera minha resposta.
—Tudo bem senhora Jones, pode sair mais cedo hoje mas deixe o meu jantar na geladeira antes de sair. –digo e tomo o resto do meu café e coloco de volta no pires.
—Obrigado senhor Grey, vou fazer um macarrão com queijo e deixar na geladeira. –diz e começa a tiara a louça do café toda sorridente.
—Taylor vamos. –falo com meu motorista e segurança que esta aposto no elevador.
Ele chama o elevador e juntos descemos para o estacionamento do Escala. Taylor me deixa na Grey House vinte minutos depois e logo entro e vou direto para o elevador sem cumprimentar ninguém, não tenho nenhuma obrigação de fazer isso então passo direto, chego no ultimo andar e vou direto para minha sala com Andreia na minha cola, me sento na minha cadeira e ela logo começa falar a minha agenda do dia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tudo Aconteceu Em Seattle
RomanceUm par de olhos pode virar a cabeça de uma mulher a ponto de ela não conseguir dormir? Será que um simples aroma pode mexer com cabeça de um homem? Fazer ele imaginar mil e um rosto procurando achar um que se enquadre ao aroma doce que não sai mais...