Tudo Aconteceu Em Seattle

Capítulo 7 - A Bela e a Fera

Pov. Anastácia Steele

Cinza. Cinza e a cor dos olhos do homem que me segura pela cintura para eu não cair de bunda no chão, suas mãos fortes seguram firme minha cintura enquanto a luz da lua que entra pela janela da cozinha bate apenas em seus olhos lindos cinzas que me hipnotizam de um jeito surreal, ele fala algo mas eu não escuto direito por ainda estar presa em seu olhar, passamos um bom tempo assim, ele com o rosto próximo do meu e parece está sentido o meu cheiro, uma coisa muito estranha por sinal, e eu encarando seu olhar que está voltando a ficar escuro por causa das nuvens que passam na frente da lua e quando eu não os vejo mais me dou conta de que eu nunca vi esse homem e pode até ser um ladrão.

-AHHHHH ME SOLTA, SOLTA. –grito me debatendo em seus braços e quando ele me solta eu saio correndo batendo e trombando nas coisas até que acho a porta e corro pelo jardim.

Foi uma péssima ideia correr em um jardim quando a única coisa que enxerga e o preto, eu tropecei e cai de brusco no chão bem na hora em que a energia voltou iluminando tudo ao redor. Eu já tinha terminado tudo na cozinha e na sala de jantar, deixei tudo arrumado e brilhando quando eu fui trocar de roupa e quando eu voltei para avisar Grace que já estava de saída a luz acaba e eu solto um gritinho de susto e quando vou tentar procurar uma vela ou lanterna eu bato com um peitoral musculoso do Sr. Olhos Cinza que eu acho que era um ladrão então sai correndo e acabei comendo grama, me levanto e sai pelo portão rumo ao ponto de ônibus.

Chego em casa exausta e vou direto para o banho, ligo a agua na morna e logo entro em baixo do chuveiro depois de me despir e começo o meu relaxante banho. Depois de colocar o meu e minhas botas pego um cobertor e duas almofadas que minha dinda me deu na ultima vez que foi me visitar em Montesano e que eu trouxe para cá, pego o pote vazio já que eu comi os cookies no caminho para cá no ônibus, tinha me esquecido deles, levo tudo para a sala e deixo o cobertor com as almofadas no sofá e sigo para a cozinha, pego o pote de cookies que minha dinda deixou e pego os ingredientes para fazer chocolate quente. Preparo minha segunda bebida favorita, a primeira e o meu chá predileto Twinings English Breakfast, pego o pote é vou para a pequena varanda que tem na frente da cozinha, coloco a xicara e o pote em cima da mesa e vou buscar o cobertor e as almofadas.

Assim que arrumo a cadeira me sento na mesma e coloco os meus pés em outra e me cubro com o coberto e começo a ler meu livro e vez ou outra dou um gole no chocolate e como um cookie. Fico até onze e meia na varanda mas pensando naqueles olhos cinza que me fizeram perde o foco da minha leitura e que não param de passar na minha mente como um disco arranhando, só voltando para o momento em que a lua iluminou os meus olhos para enxergar os dele, parecia que ela queria que eu o visse e eu tenho que dar os parabéns para a lua pois eu não consigo mais tirar eles da minha cabeça. Depois de um tempo batendo para ver se eu consigo voltar a minha leitura eu desisto e vou para a cama.

No dia seguinte quando cheguei no trabalho Grace me falou que o homem dos olhos cinzas era o seu filho que tinha vindo visitar ela e me pediu desculpar por não ter me avisado, fiquei aliviada por não ser um ladrão mas aflita por que isso quer dizer que eu posso vê-lo de novo e se ontem eu já fiquei horas pensando nos seus olhos quem dirá quando ver seu rosto. Bom os dias seguinte foram trabalho, faculdade e estudo. Na sexta eu pedi a Grace, muito envergonhada por sinal, para adiantar o meu salario para comprar a minha roupa para a festa, ela me de o dinheiro dando uma pequena risada da minha vergonha e me disse que poderia pedir sem vergonha nenhuma, coisa que eu não vou conseguir nunca. Emma me disse que não ia poder ir ao baile já que sua mãe ainda estava doente e parece que seu pai pegou a gripe forte dela e ela não vai poder ir pois tem que cuidar dos pais já que é filha única, isso eu entedia super bem pois também sou.