TALVEZ AMIGAS

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Quando acordou estava desorientada. Esforçou as pálpebras com as mãos magras e buscou reconhecer onde estava.

Sem sussesso.

Ainda mais com aquele cômodo escuro e sombrio onde se encontrava.

-alguém ai? - Perguntou, não houve resposta.

- Olá... -disse uma voz rouca porém doce.

Alguém ligou a luz.

Era uma menina, usava um pijama desbotado e possuía longos cabelos castanhos e cacheados, pálida e tinha um aspecto assustador, a roupa e o rosto estavam um pouco sujos de sangue.

Olhinhos verdes como esmeralda porém misteriosos.

-Ola

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-Ola. Sabe onde estamos? - Perguntou Melanie aflita.

- Estamos em um ospicio sua anta! - respondeu a garota seca mente.

- Taci! Não fale assim, ela pode ser diferente - Falou outra voz.

Melanie se virou para se deparar com uma garota de curtos cabelos brancos e olhos roxos brilhantes, vestia um casaco da qual um lado representava o bem é o outro o mal.

- É Anastácia! Acerte meu nome ou eu acerto a faca na sua cara Angel! !  - Questionou a garota de cabelos castanhos

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- É Anastácia! Acerte meu nome ou eu acerto a faca na sua cara Angel! ! - Questionou a garota de cabelos castanhos.

-Quem é você? - Perguntou outra voz. Ao se virar quase gritou, uma menina tão pálida quanto a branca parede do quarto, vestido preto e cabelos longos e escuros, os olhos fundos como um poço sem fundo

 Ao se virar quase gritou, uma menina tão pálida quanto a branca parede do quarto, vestido preto e cabelos longos e escuros, os olhos fundos como um poço sem fundo

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-S-Sou M-m-Melanie... -Gaguejou assustada.

-Fica longe dessa ai... tem um bom motivo para ela estar acorrentada... -Disse Angel segurando Melanie pelo pulço.

- Qual? - Perguntou.

- Esse-Disse a garota com uma voz macabra, ela saltou em cima das trás com os dentes afiados de fora, porém as correntes a impediram.

- Nada mai nada menos que uma Canibal! - Disse Anastácia ajudando Melanie a se levantar.

-Mas por que estamos aqui?! - Perguntou em quanto se sentava.

- CADA UMA CONTA DROGA! -Disse Anastácia.

- Eu começo! -Disse Angel animada.

-Acontece que a muito tempo... Ei era uma menina comum como as outras, vivia minha vida calmamente, até que começei a... ouvir vozes possamos dizer, eles me mandavam fazer coisas da qual eu não queria fazer.

Disseram que Eu estava louca, e eu já não sabia a diferença entre bondade e Maldade, nem eu realmente ainda não sei.

Por que se somos bons por que erramos? Se somos perfeitos por que sentimos ódio?
Nosso mundo é imperfeito e todos sabem disso mas... mas... eles não entendem... - Ela soltou um suspiro e pegou ar.

-Eu... -Começou Anastácia - tinha um companheiro, o Pou, a dona do ospicio o tirou de mim, mas ele deveria estaf nessa cela é não eu, em U anto eu dormia ele entrava nos meus sonhos e me fazia matar pessoas. Diziam que eu estava inventando essa história para não ser. incriminada. Mas... era verdade! - Concluiu.

- Eu... não Sri por que estou aqui, mas com certeza é melhor que lá fora, nunca tive amigos, nunca conheci meu pai, meu único amigo que tive na minha vida faleceu e eu não consegui aguentar. A culpa foi minha, deveria ter sido eu a morta.... -Ela limpou a garganta e enxugou as lagrimas para então continuar- Eu falei com um gato que me guiou até uma cabana e eu vi uma foto da minha família depois... depois eu não me lembro - Concluiu Melanie.

- Uau... mas aqui somos irmãs. Aqui estamos não presas, livres, esses humanos imbecis acham que dominam o mundo mas no fim, eles só causam mais destruição. E se esse é nosso único dom por que não podemos liberta-lo? E destruir - Disse Anastácia.

"O mundo tão cheio de pessoa tão vazias... "

Pensou Melanie, de fato aquela era uma de suas frases favoritas.

Assim como uma psicopata, ela quebrou o vidro do espelho com um soco.

Em quanto chorava.

- Mas o que... -Começou Taci. (Anastacia)

- VAO TODOS PAGAR! -continuou Melanie.

- Por nós fazerem sofrer... - Ela soltou uma gargalhada, e logo não era a única, a mesma gargalhada obscura e sombria se espalhou por todo o local, milhares de pessoas, rindo, rindo desses humanos infelizes que pensavam que tinham o mundo em suas mãos, mas não tinham.

O mundo é dos loucos.
O mundo é das sombras.
O mundo pertence a eles.

Nós somos só marionetes do destino.

Chapeleira(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora