O sol amanheceu lindo na cidade de NY, a Universidade Columbia estava muito agitada com a chegada dos calouros, as fraternidades funcionando a pleno vapor para a seleção final dos calouros.
Alfonso: vocês ainda têm muitos homens para olhar – jogando mais fichas na mesa – só posso desejar sorte, já que o sortudo aqui estará no outro lado campus.
William: sabe o que você é? Um grande filho da puta – Alfonso o encarou sério – que Deus a tenha num bom lugar – rindo torto.
Christopher: não acredito que este ser desprezível vai nos deixar sozinhos nessa! – gemendo com as mãos no rosto e se afastando da mesa.
Alfonso: podem chorar como minhas putinhas, mas para vocês só tenho algo a dizer "só lamento" – rindo e saindo do stand da stigma, a fraternidade a qual pertencia, sendo a mesma fundada para família Uckermann.
Nina: ALFONSO! – correndo ofegante até ele – estava te procurando – rindo ao alcançá-lo.
Alfonso: vá falando e vá andando – Nina fez uma careta para o mesmo – está bem seja breve, pois a minha estrela ruiva está me esperando – observando Nina rolar os olhos.
Nina: mas foi a sua "estrela ruiva" que me mandou até aqui, precisamos da sua ajuda, a nossa câmera nos deixou na mão e precisamos muito mesmo entregar as fotos das integrantes para a reitoria ainda hoje!
Alfonso: se acalme "pequenina" – gemendo ao receber uma cotovelada da mesma – mas ninguém toca na minha câmera é filha única! – caminhando a companhia de Nina para a casa da stigma.
Anahí estava suando frio, havia fugido de casa logo após ler a carta do seu pai, arrumou as poucas roupas que tinha numa mala e se despediu do seu querido sótão durante a madrugada, pulou o muro do colégio e dormiu num banco no pátio, quando o dia amanheceu caminhara até o banco para retirar algum dinheiro e a papelada do fundo universitário. E ainda depois disso tudo, o reitor a orientou a procurar uma fraternidade e após muito burburinho no corredor, foi parar na fila da Vega.
Dulce: meninas, eu sou a Dulce Maria – assobiando na tentativa de chamar a atenção de todas, mas notando que era inútil, pegou um megafone e subiu numa cadeira – peço a todas que após a entrega do questionário respondido se preparem para a foto oficial da fraternidade, obrigada! – descendo da cadeira.
Anahí: foto? Não posso tirar foto neste estado, será a minha ruína! – tentando arrumar o cabelo ao receber o questionário da ruiva – obrigada! – quando nota a presença de uma morena a encarando, até que a mesma não suportou mais e caminhou até ela.
Maite: quer um pouco de make? Vejo que veio despreparada – rindo torto, e Anahí apenas consentiu como resposta, Maite saiu a carregando pelo corredor – você nem imagina o quanto fico grata por me deixar ajudar, pode ter certeza que votarei em você para entrar para Vega! – sorrindo descontroladamente.
Anahí: você está bem? – estranhando alguém rir tanto em tão pouco tempo, já pensara que Maite era louca, e que ela me meteu numa furada sem fim até o fundo do poço.
Maite: sente – praticamente jogando Anahí no banco do banheiro – eu não sou louca se é isso que está achando, só que eu tendo a ter crises de risos quando estou nervosa ou ansiosa, mas geralmente consigo controlar – pegando a maleta de maquiagem que já se encontrava no banheiro – não se assuste, guardei aqui, pois seria péssimo andar com este peso horrível – rolando os olhos – agora feche os olhos e confie em mim.
Anahí já estava a ponto de sair correndo daquele banheiro, mas a obedeceu, fora muito bom sentir alguém cuidando dela depois de anos, mas não poderia se deixar abalar pela bondade de Maite, além do seu diploma que devia ao seu pai tinha outros objetivos naquele lugar e fazer amizade não estava nos planos. Assim que Maite anunciou que já poderia abrir os olhos não reconheceu o que viu no espelho, estava linda, ao ponto de se tocar somente para ver se o reflexo acompanhava.
Maite: considere-me sua fada madrinha – rindo torto – agora deixa só eu cuidar destes cabelinhos, eles estão ofuscando a obra prima que está seu rosto – sentando Anahí novamente no banco que apenas conseguiu falar um obrigada quando tudo terminou.
Após terminar de responder o questionário, o entregou na mesa da fraternidade já que a fila para a foto já existia e não estava nada pequena.
Nina: enfim estou aqui – rindo ao notar o desespero de Dulce.
Dulce: onde ele está? – procurando Alfonso ao redor, Anahí notara a movimentação e ficara atenta a conversa.
Nina: já está lá dentro da cabine, tudo certo pode respirar agora – tentando acalmar a amiga inutilmente.
A vez de Anahí entrar na cabine fora mais rápido do que imaginara, ficara em pé numa parede, enquanto um rapaz moreno de costas olhava as fotos das meninas anteriores no computador.
Alfonso: espere só um pouco – terminando de digitar o nome da menina abaixo da foto e ouvindo um murmúrio baixinho com um "tudo bem" riu consigo mesmo, que ótimo mais uma tímida, se virando e se aproximando da câmera – vamos lá princesinha?
Anahí: do que você me chamou? – sentindo um frio percorrer todo o seu corpo, parecia que o destino estava te pregando uma peça muito má e cruel, a imagem do seu pai veio à cabeça e aquele olhar cor de avelã confuso, não a estava ajudando em nada.
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GONE (Ponny) [Finalizada]
أدب الهواةE se sua vida fosse um conto de fadas? Onde você era considerada a princesa, mas quando menos espera cai para o posto de gata borralheira, cabe a você esperar pelo tão sonhado príncipe? Caso sua resposta for sim, só informo que a nossa princes...