Alfonso: de princesinha? – analisando a expressão facial dela – Você não gosta que te chamem assim? – rindo torto.
Anahí: não, vamos logo com isso, sim? – ele levantou as mãos, ela bufou e depois olhou para a câmera com o melhor sorriso que conseguiria dar naquele momento.
Alfonso: boa sorte, estressadinha – se voltando para o computador, mas ao clicar em renomear a foto lembrara que não perguntara o nome dela, olhou para trás, mas ela já havia ido embora – merda! – xingou baixinho, Dulce iria matá-lo, então colocou "princesinha" abaixo da foto.
Anahí ainda passara o restante da manhã se inscrevendo em fraternidades, estava exausta no início da tarde, quando pôde finalmente ir até a cantina comer alguma coisa, seu corpo estava gritando por um pouco de comida, logo após comer pegou seu mapa e foi procurar seu dormitório provisório ou definitivo caso fosse rejeitada por todas as fraternidades, o que ela sabia bem que seria como se tivesse escrito "perdedora" na testa.
Quando a noite chegou Anahí fora até o jardim, se sentou abaixo de uma árvore e se pôs a ler o seu livro favorito 'O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa' das Crônicas de Nárnia, escrito pelo C.S. Lewis. Seu pai dera o livro de presente no natal quando tinha apenas 7 anos e até hoje era o seu livro favorito, já gravara as falas e o que vem depois de cada página, mas nem se importava, não se cansava de lê-lo. Quando o sono chegou ela caminhou até seu quarto, agradecendo aos céus por nenhum colega de quarto ter chegado ainda, estando as duas camas extras vazias.
Dulce: não acredito que você colocou o nome dela "princesinha" – disse com desdém bufando, enquanto Anahí dormia no seu dormitório, a casa da Vega estava mais agitada que nunca.
Alfonso: é que ela odeia ser chamada assim e a senhorita sabe muito bem que adoro dar o meu toque as pessoas – rindo torto e selando os lábios nos dela, sendo empurrado em seguida.
Dulce: sei muito bem o "toque" que você gosta de dar as pessoas Herrera – ele gemeu ao escutar seu sobrenome.
Maite: não quero brigas na hora da votação – disse colocando pipocas na boca – o nome dela é Anahí Portilla, eu li quando ela escreveu no formulário e eu voto nela! – sorrindo.
Nina: nem irei perguntar por que – negando com a cabeça – também voto sim, ela parece ser tranquila... – sendo interrompida por Dulce.
Dulce: tranquila até demais, como alguém pode chegar aos 18 anos sem nada na ficha escolar, além de boas notas? – bufando – isso não é normal.
Amanda: nem todo mundo é como é – alfinetando de leve – gostei dela, e por mim ela já está dentro – observando a expressão facial da Dulce que não estava nada boa – algum problema Maria?
Dulce: nenhum Amanda – rindo falsamente – estamos numa democracia e já sou voto vencido, já temos as nossas quatro novas integrantes, vou enviar as cópias dos formulários ao reitor com as fotos anexadas.
Alfonso: e eu ficarei fazendo companhia a minha estrela ruiva – Nina bufou e levantou do sofá, sendo seguida por Maite e Amanda. – então o que teremos para a nossa noite.
Dulce: você indo dormir na sua cama na Stigma – rindo torto – e agradeça a sua "princesinha" por isso – enviando o email, fechando o notebook e subindo para o seu quatro o deixando só no sofá.
Maite: vocês acham que eles brigaram? – fechando os olhos ao escutar a porta do quarto da Dulce ser batida com força – acho que brigaram – voltando a atenção ao filme e comendo a pipoca.
Amanda: já gostei desta Anahí, causando antes mesmo de chegar aqui – rindo torto, pegando um punhado de pipoca e o colocando na boca.
Após o almoço no dia seguinte Anahí recebera duas cartas de fraternidades, uma era da Omega e a outra da Vega, sorriu ao lembrar de Maite e logo estava escrevendo sua resposta ao reitor, confirmando sua presença na Vega, sentia que este semestre tudo iria mudar, porém mal sabia o que a esperava. Arrumou suas coisas, colocou sua mochila nas costas e foi caminhando confiante até a casa da Vega, a qual a recepção foi no mínimo estranha.
Estava ocorrendo uma pequena festinha de recepção dos calouros, com muita cerveja, churrasco e alguns salgadinhos. Segurando firme nas alças da mochila entrou, logo fora abraçada por Maite.
Maite: você nem imagina o quanto já está famosa aqui – rindo e a entregando um copo de cerveja – fico feliz que veio, irei te apresentar as outras meninas – saiu abrindo caminho pelo gramado da casa, fora apresentada as novatas que estavam tão assustadas quanto ela – Amanda! – a loira logo se virou abraçando a Maite – essa é a Anahí.
Amanda: não sabe o quanto estou feliz em ver você assim, em carne e osso – rindo e abraçando Anahí – venha que irei te apresentar a uma pessoa – puxando Anahí que nem tivera tempo de dizer qualquer coisa – olha só quem chegou!
Nina: seja bem vinda, sou a Nina – rindo amigavelmente e puxando o braço de Dulce a impedindo de sair – esta é a Dulce – Dulce se limitou a um sorriso torto.
Anahí: olá – rindo, mas logo seu sorriso morreu – muito obrigada, mas não estou acostumada a festas, posso conhecer meu quarto? – Amanda assentiu e a saiu puxando.
Dulce: vou beber, antes que arranque cada fio loiro da cabeça da Amanda e arranque cada dente daquela sonsa – bebendo um grande gole da cerveja – ela não me desce!
Anahí: acho que ela não gostou de mim – rindo fraco, olhando os próprios pés ao subir os degraus da escada.
Amanda: ela é assim com a maioria das pessoas quando se sente ameaçada – abrindo a porta do quatro – aqui será seu quarto, o meu é logo a frente, seremos apenas oito aqui, cada um tem seu quarto, conseguimos tornar a Vega a fraternidade mais almejada da Universidade Columbia para as meninas, por sermos apenas oito nos torna um grupo seleto, assim como a Stigma.
Anahí: Stigma? – perguntou por fim após se sentar na cama, tudo era tão diferente do colegial, mas valeria a pena, ao final desta etapa da vida sairia com seu diploma e um marido rico o bastante para humilhar sua "querida" madrasta e irmãs postiças.
Amanda: é a fraternidade mais bem seleta para homens, imagine só oito homens lindos e ricos, mas não se encante por nenhum, todos são galinhas – se sentou ao lado de Anahí – porém as festas que acontecem lá são as maiores, a maioria dos alunos vão, então acho melhor você se preparar para a noite – piscando e se levantando da cama, caminhando em direção a porta.
Anahí: é que não tenho roupas para festas e não sei onde ficam as lojas aqui em NY – disse torcendo as mãos, mas logo um sorriso se alargou no rosto de Amanda.
Amanda: operação shopping!!! – dando um grito – vou chamar a Maite, ela morreria se não a chamasse – saindo correndo, Anahí ficou na janela do quarto observando a festa que rolava no gramado até o retorno de Amanda, com uma Maite muito eufórica.
O passeio no shopping custou o final da tarde e o início da noite, Anahí foi cautelosa comprando poucas roupas e um iphone por exigências de Maite e Amanda, com seu cartão de crédito pra lá de limitado. Quando chegaram à casa da Vega não havia mais ninguém, o que indicava que a festa da Stigma já havia começado. Tomaram banho e se arrumaram rapidamente e em alguns minutos chegaram à casa da Stigma.
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GONE (Ponny) [Finalizada]
FanfictionE se sua vida fosse um conto de fadas? Onde você era considerada a princesa, mas quando menos espera cai para o posto de gata borralheira, cabe a você esperar pelo tão sonhado príncipe? Caso sua resposta for sim, só informo que a nossa princes...