♙ 27 - Próprios Caminhos ♙

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🔭Alfonso Narrando🔭

Eu poderia facilmente colocar aquela noite em segundo lugar como a pior noite da minha vida, sabia que a Dulce estava me odiando pelo o que aconteceu e ver que a Anahí estava arrasada com tudo aquilo me deixava ainda pior. Ela estava calada olhando as mãos durante todo o percurso para o campus.

Alfonso: talvez essa não tenha sido uma das melhores noites da sua vida - digo reunindo toda a minha coragem quando chegamos à porta do quarto dela - só peço que não se afaste de mim pelo o que a Dulce disse, eu não queria esse bebê e você sabe disso, mas jamais iria desejar que isso acontecesse.

Em resposta as minhas palavras ela apenas se aproximou de mim e selou os seus lábios aos meus, não posso negar até porque estava estampado na minha cara a surpresa.

Anahí: você hoje foi um verdadeiro herói, salvou a vida dela, mesmo tremendo de frio por minha causa - ah não, ela não poderia está se culpando por aquilo de novo, abro a boca para falar mas ela continua - não irei me afastar de você, estou cansada de sempre quando as coisas estão indo bem na minha vida sempre há algo para impedir a minha felicidade, como se fosse errado eu ser feliz.

Alfonso: eu sei bem como é isso, mas como nós ficamos em meio a isso tudo? - ela apenas me encarou com um sorriso torto.

Anahí: se você aceitar, podemos começar com um pedido de namoro - pisco para entender o que ela havia acabado de dizer, se eu estivesse sonhando seria a maior sacanagem que meu cérebro estaria fazendo comigo - então Alfonso Herrera, aceita namorar comigo?

Alfonso: acho que tinha que ser o homem quem deveria fazer esta pergunta, não? - ela abriu a boca em "O" incrédula.

Anahí: não seja machista! Quer saber eu retiro o que disse - mas ao se virar para entrar no quarto eu a puxo pelo braço e a beijo, como eu desejava a beijar à muito tempo.

Alfonso: eu aceito ser seu namorado - não consigo conter o riso, ela também não e finalmente algo bom para nos salvar daquela noite infernal, entramos no seu quarto e dormimos juntos agarrados um ao outro como se nada mais no mundo importasse, como se apenas existissem nós dois no mundo. 

Quando acordamos na manhã seguinte encontramos dois homens retirando caixas do quarto da Dulce, o quarto dela já estava completamente vazio, na cama só estava o colchão e todos os pertences dela estavam em caixas, Angelique estava parada no corredor analisando tudo como se fosse o acontecimento do século. 

Alfonso: o que está acontecendo aqui? - ela me olhou e rolou os olhos, logo em seguida caminhou até a mim e me entregou um envelope branco. 

Angelique: se eu fosse você aproveitava a sorte e jogava na loteria - Anahí me encara confusa, eu também estava confuso, nunca nem nos meus sonhos iria cogitar daquilo acontecer tão rapidamente, então abro o envelope.

Anahí: o que está escrito? Você já tem um século encarando sem dizer uma palavra, está me deixando nervosa - apenas passo o envelope para ela, que ler em voz alta - olá Alfonso, sei que agora você deve está comemorando com champanhe a morte do nosso bebê, mas não quero está presente para ver este circo, na verdade não quero mais estar presente em nada na sua vida, tudo que o que me causou foi o mal e eu causei em você, espero que no futuro todas as nossas feridas se cicatrizem, mas não pense que estou facilitando as coisas para você e a ameba da sua namoradinha, deixo a presidência da Vega para a Angelique, pois vejo que essa bondade dela não passa de uma peça de teatro muito mal escrita, este é o meu adeus a você e a tudo o que passei nesta maldita universidade, estou indo embora de NY e aguarde o meu retorno, pois será em grande estilo. beijos, Dulce. 

Angelique: essa piranha me chamou de falsa? falsa é a cor do cabelo dela! - Anahí a encarou incrédula e eu também - podem ficar tranquilos, pois eu encontrei algo muito melhor para fazer neste campus e ele se chama Robert Uckermann - disse se retirando.

Alfonso: acho que este é um novo começo para nós - digo a abraçando a minha namorada pela cintura - vamos tomar um belíssimo café da manhã!

Anahí: você não está preocupado com o retorno da Dulce? - a puxo pelo braço e a abraço - até porque esta carta parece mais uma ameaça - sorrio fraco. 

Alfonso: desde que meu irmão transe com a Angelique, acho que não temos mais nada para nos preocupar a não ser o nosso café da manhã que já está quase se tornando um almoço - vamos juntos até o cozinha e tomamos o nosso café da manhã juntos, como repetimos em todo o nosso período de férias, parecia até que eu estava sonhando com todos os acontecimentos positivos em minha vida. 

Anahí: acorda dorminhoco - não acredito que o dia já começou e pior este dia ter chegado - é o nosso primeiro dia de aula, está pronto para enfrentar suas ex ficantes, o Christián com aquele jornal infeliz contando o que ninguém deveria saber e calouros perdidos pelos corredores? 

Alfonso: com você? eu sou capaz de enfrentar tudo isso de olhos vendados - me levanto, tomo banho  e descemos para o café da manhã na Stigma - O William já chegou? 

Robert: ele disse que daqui a pouco está aqui, o Christopher está com ele e aposto que estão aprontando alguma coisa, eles nunca me enganaram - concordo com a cabeça e me sento com Anahí no balcão quando Angelique o abraça por trás e eles trocam um beijo breve. 

Alfonso: por quanto tempo eu dormir e isso aconteceu? - Anahí apenas dá de ombros - você já sabia disso? 

Anahí: claro que não, mas como a Angelique esqueceu a minha existência na terra eu agradeço Robert - Robert apenas pisca para ela, quando escutamos gritos, sabia que quando eles chegassem seria assim. 

Amanda: é melhor sentar pois temos fortes novidades!

GONE (Ponny) [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora