PARANORMAL 2 PERSEGUIDA

a visão

Bella narrando.

Eu estava tão confusa. Não me lembrava, de absolutamente nada.
Quem sou eu?
Será que Isabella White é realmente meu nome, e essa tal de Hannah, será que posso confiar nela?
Você pode confiar em Hannah. Escutei uma voz feminina dizer.
Bella - quem esta aí? - perguntei confusa.
Hannah - como assim Isabella, só tem eu e você aqui. Olhou para os lados confusa.
- Sou eu minha filha - disse a voz que me parecia familiar, mas eu não me lembrava de onde a conhecia.
Então uma mulher apareceu do meu lado.
Bella - quem é você?
- sou Elizabeth, sua mãe.
Hannah - com quem está falando?
Bella - com uma mulher, que diz ser minha mãe - encarei Hannah.
Hannah - e como essa mulher se chama?
Bella - Elizabeth.
Hannah - ela realmente é sua mãe Isabella.
Olhei para a mulher ao meu lado.
Bella - mas a senhora não morreu?
Elizabeth - sim minha filha, mas você pode me ver.
Bella - e por que ela não está te vendo? - apontei para a tal da Hannah.
Elizabeth - porque só posso aparecer, para algumas pessoas, e somente a pessoa que eu escolhi, pode me ver.
Bella - uau - falei boquiaberta.
Elizabeth - feche os olhos minha filha, quero te mostrar algo.
Não sabia se devia acreditar naquelas pessoas, mas mesmo assim, fechei os olhos pois de alguma forma, elas pareciam ser confiáveis.

Visão on.
Derrepente tudo ficou claro, e quando abri os olhos, vi três crianças correndo.
Uma daquelas crianças... Era... Eu!
- Te peguei! - disse o garoto, que corria atrás de mim, e da outra menina.
Eu não me lembrava deles.
- Felipe, se despeça de suas amigas, que já vamos embora! - disse uma mulher, de cabelos pretos e olhos azuis. O garoto era muito parecido com aquela mulher.
- tá bom mamãe - gritou o garoto, parando de correr.
Ele deu um abraço na menina, de cabelos loiros.
- tchau Hannah - disse o garoto.
- tchau Felipe - disse a menina.
Veio até a garota pequena, ou melhor, até mim. Abraçou-a, e deu um beijo em sua bochecha.
- tchau Bella - sorriu.
- tchau Felipe - sorriu também.
Ele saiu, e as duas meninas ficaram sentadas na grama.
- Hannah, vem aqui, pois já vamos embora - virou-se para Elizabeth.
- Você precisa mesmo ir, Krysten? - perguntou Elizabeth.
- preciso amiga. E não nos veremos, por muito tempo - respondeu Krysten.
Elas se abraçaram.
- vou sentir saudades, e quando precisar, pode contar comigo - respirou fundo - se cuida amiga - disse Elizabeth.
- também vou sentir saudades - disse Krysten.
Virou-se para Hannah.
- filha, se despeça de Bella e sua mãe, que já estamos indo.
A menina abraçou Elizabeth, em seguida, abraçou-me (quando eu ainda estava pequena).
- vou sentir saudade - disse Hannah.
- eu também - respondi - toma - entreguei uma pulseira á ela - pra você nunca se esquecer de mim. Amigas pra sempre? - perguntei, estendendo a mão.
- pra sempre - apertou minha (pequena) mão. Nos abraçamos mais uma vez, e então, ela foi embora.
Visão off.
Tudo ficou claro novamente, e quando abri os olhos estava no mesmo lugar, naquela cama de hospital.
Encarei minha mãe do meu lado.
Elizabeth - está vendo minha filha, você pode confiar em Hannah, pois são amigas de infância.
- e Felipe, ainda somos amigos? - perguntei curiosa.
Ela então, sorriu.
- vocês estão mais próximos, do que você pensa - falou, ainda sorridente.
— como assim? - perguntei, confusa.
Elizabeth - você vai descobrir, agora tenho que ir...
Bella - mas - a interrompi - ainda tem tantas coisas que não sei sobre mim - bufei.
Elizabeth - calma minha filha, aos poucos, você vai se lembrar.
Desapareceu, antes mesmo que eu dissesse algo mais.
Hannah continuava encarando-me, confusa.
Não sabia á quanto tempo, ela estava ali parada, observando-me.
- então, quer dizer que somos mesmo amigas de infância - falei, tentando digerir tudo que acabar de ver
Hannah — ainda tenho isso — levantou a manga da blusa, e vi a pulseira em seu braço, que havia lhe dado quando éramos pequenas - tive que emendar em outra pulseira, porque estava muito pequena.
Bella - uau! - falei boquiaberta - faz tanto tempo.
Ela se aproximou.
— Quando a amizade é verdadeira, nem o tempo destrói - sorriu, e eu a abracei.
O médico entrou.
Bella — então doutor, já posso ir embora?