Narrador
Louis estava andando por ai em seu skate pensando nos eventos que se sucederam e viu o quanto foi imprudente e ignorante.
Afinal de contas nunca devemos combater a violência com ainda mais violência. Certa vez em uma série disseram que não se pode mudar o mundo a base do grito, porém Lou concorda com a personagem, ele ao menos poderia tentar. Mesmo sendo uma baita burrice, mas se pararmos para pensar um pouco,quem irá ouvir se nos calar e não tentar ser ouvido? Temos que gritar e berrar a todos os ventos para que algo realmente seja feito e que todos ao redor juntos a você comece a fazer algo de bom.
É claro que isso tem que ser pacífico e racional, e seja talvez por isso que William se sinta tão mal, mesmo se sentindo desta forma não se arrependeu do que fez.
Pensar na doce Sof e em seu irmão que tanto sofrem com essa sociedade opressora. Imagina só se um negro bolsista e homossexual poderia estudar em uma escola de gente branca rica, a mais alta classe, a nata da sociedade, tem que ser perseguido e desistir dos seus sonhos para deixar que os patriotas vivam em sua muralha de hipocrisia mesmo.
Se pudesse arrebentaria a cabeça de cada um daquele idiotas e colocaria um cérebro novo, já que os deles já estão podres te tamanho mal uso. E ao chegar na frente do hospital que Thomaz está internado desabou em chorar, não tinha cumprido com o seu dever de protege-lo, rompeu sua promessa com Sophie a com a mãe deles. E ali, ajoelhado em frente ao hospital da periferia com seu jeans surrado, tênis ferrado e camiseta aos fiapos, Will finalmente se perguntou.
"Por que nunca tentaram fazer nada comigo? Por que nunca esses desgraçados tentaram me importunar como fazem com os outros?"
Mas Louis não era ingênuo e sabia muito bem a resposta, era um branco, homossexual sim, mas aquilo que realmente importa para algumas pessoas, era que ele é um rico com uma família que tem um alto poder aquisitivo, e com muita influência no mercado, nenhum seria louco em mexer com os Tomlinson. Por mais que detesta saber, o garoto de olhos azuis sabe que seu sobrenome que faz que todos daquela maldita escola o tema, mas tem o orgulho de falar que um pouco é por suas próprias ações não só por ser um Tomlinson.
Louis fica imaginando se os acionistas ficaram loucos ao saber que dois dos três filhos de Richard Tomlinson curtia uma rola, e mal pôde imaginar como o pai tenha saído desta saia justa e feito a empresa continuar em ascensão. E sua mãe então, ela sim teve vários problemas com clientes conservadores pelo o que ouviu pela casa, mas a forma como ficou ao lado de Patrick o fez acreditar que sua genitora tenha saido da situação com muita classe como sempre.
Deixando esses pensamentos de lado o castanho se levantou e criou coragem para entrar no local que tanto estava hesitante em entrar. Entrando no local foi direto para a recepção pedir informações, obtendo-as foi ao encontro do amigo.
Vendo a senhora Johnson chorando em frente a porta do filho, só fez que o garoto de olhos azuis chorasse ainda mais. Chegou perto dela e se pronunciou:
- Olá senhora Johnson.- Ela o olhou e limpou as lágrimas dos olhos e com um sorriso triste respondeu.
- Oi querido, - olhando assustada para o rosto do rapaz, disse apavorada, - o que é isso no seu rosto?! Andou brigando, Louis?!
- Eu tinha que fazer algo, já que não cumpri minha promessa com a senhora.- Disse William todo culpado.
A mulher, espantada o puxou para um abraço apertado e aconchegante, com ele seguro ali em seus braços ela falou:
- Não quero que tenha culpa por algo que não está ao seu controle. Oh deuses é apenas um menino igual ao meu Thomaz, eu estou vendo você se transforma em um homem tão maravilhoso Lou. E isso me enche de orgulho. - Acariciando os cabelos castanhos continuou. - Não se meta mais em brigas, seja melhor que esses monstros. - E olhando diretamente para seus olhos, falou por final.- Agora entre lá, seja o amigo que sempre foi e coloque um sorriso no rosto dele, ele está precisando! E depois venha aqui e cuide da Sophie, pode fazer isso?
Louis acenou e direcionou o sorriso mais bonito que possuía para a senhora a sua frente. Sempre a admirou, uma mulher forte que enfrentava as coisas com coragem. Mesmo tendo perdido o marido para as drogas não se deixou abalar, afinal tinha dois filhos para educar, e ela deu seu melhor. E nunca deixou de ser linda e encantar a todos que a vê.
Entrou dentro do quarto e pôde ver o quarto cheio de bexigas, flores, cartões e cartazes desejando melhoras que deixaram o ambiente tão alegre assim como as pessoas que deixaram aquilo ali, e lembrar delas aqueceu seu coração. Olhando para o outro lado viu mais duas camas onde um senhor e uma senhora descansavam serenamente.
Foi até o amigo e se sentou ao seu lado e o viu abrindo os olhos. Ah Thomas Johnson um menino tão lindo! Seus olhos negros, boca carnuda e rosada, as maçãs do rosto tão delicadas que encantavam William de uma maneira louca e sua pele negra parecia que tinha um brilho que pedia para o menino de olhos azuis correr os dedos sobre ela.
E além do mais, o garoto tinha um caráter de se admirar, as vezes Louis pensa que seria mais fácil ter se apaixonado por ele. Porém tinha que parar de pensar bobagens, Johnson estava em uma cama de hospital e estava olhando para Will com um olhar cansado, mas o sorriso. Ah o sorriso, estava ali, mesmo tão dolorido ainda era encantador o ver sorrir.
— Louis William, finalmente veio me ver. — Ao reparar no meio rosto, ele parou de sorrir.— Fez merda não é? Eu te disse para não fazer nada!
— Eu avisei a ele, só fui cumprir o que tinha avisado.
Thomaz revirou os olhos e William quis rir.
— Anda, sente aqui do meu lado.— Assim o moreno fez.— Como está as coisas?
— Estão bem, não fui expulso. Apenas peguei uma suspensão de quatro dias.— William sentiu um tapa em seu braço.
— Apenas uma suspensão?! Eu acho bom você estudar nesses dias está me ouvindo?— Outro tapa.
— Você é malvado comigo e já deve estar melhor, está até me batendo!
— Vou bater mesmo, até você se aprumar. Garoto levado!
Então a risada gostosa de Louis preencheu o local e começou a contar o que aconteceu na escola.
E o observando finalmente viu aquele olhar apaixonado quando falamos de alguem, Thomaz sabia que tinha que resolver logo aquele assunto pendente, porém como fazer aquilo se algo dentro de si dizia ser errado? E sem pensar duas vezes Johnson o puxou para um beijo.
Explorava cada canto do garoto a sua frente, tendo a certeza de aproveitar cada pedacinho para ter certeza de nunca esquecer. E decidiu que o faria viver aquela paixão com aquela pessoa especial. E quem sabe assim, poder pensar no seu verdadeiro amor. E com as testas grudadas o garoto de belos olhos negros disse:
— Você deveria parar de se enganar.
[...]
— Eu acho que você está louco e focando na coisa errada. — Se ajeitou melhor no sofá e acendou o cigarro cujo estava em seus dedos.
— Sabe, Malik. Isso não é da sua conta! Se voltou para me atrapalhar, volte do inferno que saiu! — Patrick estava quase bufando de raiva. Quem aquele ser achava que era?
—Voltei para te ajudar e o senhor bem sabe disso. Ele também voltou Patrick, não me intereço nessa sua ideia sem cabimento, eu só não quero que a história se repita.
—Infernos! O que aquele desgraçado quer aqui? Veio fuder com tudo mais ainda?— Tomlinson andava em círculos e sentiu sua garganta fechar e o ar com mais dificuldade de entrar. Sim, ele estava com medo.
—Se acalma! Eu estou com você, e juntos vamos impedi-lo de ferir vocês dois de novo.
[...]
Espaço para me xingar >>>>>
As pessoas mais fodas da história apareceram! Sério, se eu pudesse dava gostoso pra senhora Johnson, pq nossa.
Já temos 4k ?? PQP to surtando!!!!! Mil beijos amo vcs e desisti de mim não.
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O terceiro (L.s. AU)
FanficOs trigêmeos Tomlinson de igual só tinham a cara, pois se diferiam-se como se fosse água e óleo. Todos preferiam o primeiro, mas pra tudo tem sua exceção.. Harry Styles era uma delas. "Sabe Harry, você está com o Tomlinson errado." [...] Capa feit...