Capitulo 95- Manu

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Troquei de roupa correndo e fomos até o hospital, meu avô nem parecia o mesmo de tão doente, ele estava pálido e quase sem vida, sorri ao vê-lo, sempre fui muito apegada a ele e toda vez que o via era motivo de sorrisos, pena que ele estava tão mal, ele abriu os olhos com dificuldade e sorriu pra mim.

-oi, vovô.

Polegar- oi meu amor- sorriu- como você tá?

-triste por te ver assim.

Polegar- vou sair dessa, sempre saio, nem o capeta me quer, meu anjo.

-não deixa a gente não.

Polegar- prometo tentar- sorriu- cadê minha mulher?

-foi lanchar, ela tava aqui desde quando o senhor foi internado, sem comer nada.

Ele suspirou e abaixou a cabeça, foi quando minha vo entrou.

PL- meu amor? Tudo bem? Tá sentindo alguma coisa?

Polegar- calma minha vida, eu to melhor.

Ela sorriu e passou a mão entre os cabelos dele, deu um selinho no mesmo e ficou olhando pra ele, como se tivesse revivendo alguma coisa, dava pra ver a mistura de expressão dos dois, ela estava com um sorriso, mas às vezes fazia uma careta, e ele sorria de leve.

PL- só não me deixa- abraçou ele e ele correspondeu-.

-eu vou na minha mãe, e já volto.

Eles assentiram e eu fui, cheguei na sala e minha mãe tava batendo boca com um médico.

-mãe?

Loira- oi amor?

-por que meu vo e minha vo se olham daquele jeito?

Loira- isso é o amor, filha.

-mas mesmo assim, tem alguma coisa, sei lá, diferente.

Loira- eles já viveram muita coisa pra t aqui hoje, juntos e se amando, seu vô sem sempre foi uma pessoa fiel e amável como ele é hoje, ele já errou muito, mas ela o perdoou e não desistiu até que ele melhorasse. Ela mudou ele. Ele mudou por ela- sorriu e eu sorri junto-.

Alemão- Entre o amor e o ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora