Capítulo 18 - Reencontro desagradável

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Acordo com uma imensa dor na cabeça e no estômago. Não consigo nem me mover direito. Levanto com dificuldade e tomo um banho rápido. Coloco a roupa escolhida.

Arrumo minha mochila e desço até a cozinha

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Arrumo minha mochila e desço até a cozinha. Todos estão reunidos na mesa, menos Gustavo que ainda deve estar dormindo.

- Bom dia querida, você tá com uma cara péssima, o que aconteceu? - minha tia me olha preocupada.

- Péssimo dia, acordei com uma dor de cabeça e estômago horrível - paro em frente à mesa.

- Não vai comer? - balanço a cabeça negando - Toma pelo menos um copo de leite então.

Pego uma xícara e coloco leite com nescau na mesma. Bebo até o último gole e coloco a xícara na pia. Sinto uma ânsia e corro pro banheiro. Levanto a tampa da privada e coloco tudo pra fora.

- Você está bem? - meu primo aparece na porta do banheiro e todos chegam.

- Tô, eu... tô bem - escovo os dentes de novo.

- Acho melhor você faltar hoje - minha tia diz.

- Não tia, eu tô bem - minha tia vai falar algo mas eu a interrompo - Eu vou pra escola.

- Não vai nem tomar um remédio?

- Não precisa, daqui a pouco vai passar, tenho certeza - saio do banheiro.

Desço até a sala e pego minha mochila. Saio e começo a andar até a escola. Minha cabeça está a ponto de explodir e meu estômago nem se fala.

Chego e vou direto pra sala. Deito a cabeça na carteira e fico de olhos fechados. Alguém me cutuca e eu levanto o olhar.

- Por que tá com essa carinha? - Analu mexe no meu cabelo.

- Eu vou morrer, minha cabeça tá explodindo e meu estômago tá doendo - volto a deitar minha cabeça.

- E o que você tá fazendo na escola? Por que não ficou em casa? - ela me repreende.

- Não é motivo pra faltar, daqui a pouco eu fico bem - ela não fala mais nada.

A professora chegou, passou a matéria e falou por um bom tempo. Mas eu não prestei atenção, fiquei com a cabeça abaixada na tentativa falha de fazer a dor passar.

- Lara? - a professora me chama.

- Oi - levanto a cabeça e a olho.

- Você está bem? - ela franzi o cenho.

- Por que não estaria? - me faço de indiferente.

- Por que você está muito pálida, não quer sair um pouco?

- Não professora, eu tô bem - ela continua a aula e eu volto a deitar minha cabeça.

As horas se arrastam e o sinal do recreio bate. Todos saem mas eu fico deitada.

- Você não vem? - Analu pergunta.

- Já vou, pode ir - ela sai.

Fico mais uns minutos de cabeça baixa e levanto sendo cegada pela luz. Me arrasto até o pátio e esbarro em alguém no caminho o deixando derrubar algumas coisas.

- Ai meu Deus, me desculpe - ele abaixa e pega as coisas.

- Tudo bem - ele levanta e eu o reconheço.

- F-Felipe? - não pode ser.

- Lara? - ele faz uma cara de assustado.

Dou um passo pra trás e sinto uma tontura. Logo tudo fica preto.

P.o.v Caio

Deu a hora do intervalo. Vou ao banheiro e quando saio vejo Lara caindo no chão no meio do corredor. Corro até ela e vejo um garoto do seu lado.

- O que aconteceu? - me abaixo.

- Ela... ela desmaiou - ele fala assustado.

- E quem é você? - ele abre a boca mas eu o corto - Não importa, vai até a diretoria e pede pra eles chamarem uma ambulância.

O garoto sai correndo e eu pego Lara no colo. Logo a ambulância chega e a leva pro hospital. Eu aviso Analu e peço permissão ao diretor para irmos até o hospital. Assim que ele libera, nós nos dirigimos até o hospital e chegando lá, vejo os tios e os primos da Lara na sala de espera. O diretor deve ter ligado pra eles. Não gostei muito de reencontrar Gustavo mas é por uma boa causa. Só o que resta agora é esperar.

(...)

Não demora muito e um médico vem falar conosco.

- Vocês são os parentes da Lara Taylor? - ele pergunta.

- Eu sou tia dela - dona Mônica se manifesta.

- Então - o médico começa a falar - O motivo para a Lara ter desmaiado foi desnutrição, ela comeu algo hoje?

- Não, ela tentou mas vomitou, tava com muita dor de cabeça e de estômago - dona Mônica fala.

- Essa dor de cabeça e de estômago foi sintomas da enxaqueca, detectamos muito açúcar em seu sangue. Por enquanto, o melhor é ela regular a quantidade de doces pra não ter outros problemas desses. Alguém da família já teve problema de enxaqueca?

- Sim, a mãe dela tinha enxaqueca.

- Então é genética, mas tomando o devido cuidado, ela pode não se agravar. Ela acordou, podem ir vê-la agora.

Eu pedi pra ser o primeiro a entrar e ninguém se opôs.

***

Quem será que é Felipe? Vocês saberão no próximo capítulo, haha. Comentem, votem e recomendem aos amigos. Amo vocês seus lindos.

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