Happy ending. [JEMI]

Capítulo quarenta e oito.

Dianna De La Garza era uma mulher confiante, segura de si, e agora, incrédula por descobrir que seria avó, logo dessa maneira.

- Agora eu entendi o porquê do sumiço. –ela murmurou e viu as mãos da filha estremecerem-

- Vamos... Vamos subir. –Demi murmurou, apontando para o elevador, sentindo-se empalidecer-

Dianna assentiu e seguiu a filha. As duas entraram no elevador vazio e Demi fechou os olhos, sentindo lágrimas preencherem seu olhar. E antes que sua mão pudesse esperar, Demi a abraçou fortemente e começou a chorar. Dianna suspirou e abraçou a filha, sentindo junto com ela toda a dor que Demi guardou sozinha. Quando entraram no apartamento, Dianna já chorava junto. Chorava por saber que sua filha sofria, por não poder ter estado por perto quando ela precisou, e simplesmente por ver a dor de Demi.

As duas se sentaram no sofá da sala de estar e Demi soltou a mãe, respirando fundo e limpando as lágrimas. Mas antes que Demi pudesse falar, ela sentiu a mão tremula da mãe em sua barriga, acariciando com amor.

- Quando você ia me contar? –Dianna perguntou com o rosto lavado em lágrimas-

- Eu estava me preparando. –Demi falou e sua mãe soluçou-

- Demi, isso é... É chocante. –ela falou e Demi assentiu-

- Eu sei. –ela falou e Dianna a olhou-

- Quantos meses? –ela perguntou e Demi sorriu carinhosamente, acariciando a barriga também-

- Sete. –ela falou e Dianna abriu um sorriso-

- Eu deveria sentir raiva de você por me esconder algo assim, mas... –ela tentou falar, mas acabou rindo e fungou, limpando as lágrimas- Eu vou ser avó. –ela falou e Demi assentiu, rindo de leve também- O que Edward está achando? –ela perguntou sorrindo, mas dessa vez Demi não retribuiu o sorriso-

A verdade era que depois que Dianna descobriu o motivo da separação de Demi e Edward, meses atrás, ela simplesmente havia ficado do lado de Edward, por gostar muito do genro, o que causou uma grande confusão e Demi brigou com a mãe. Por isso que Dianna ainda não sabia da gravidez.

- Ele não sabe. –Demi murmurou dando de ombros e Dianna arregalou os olhos-

- De quem é essa criança, Demetria? –ela perguntou e Demi revirou os olhos-

- Minha. –ela falou e Dianna revirou os olhos-

- Sim, mas você fez sozinha? –ela perguntou impaciente e Demi suspirou-

- Não. Fiz com Edward. –ela deu de ombros novamente-

- E porque ele não sabe? –ela perguntou balançando a cabeça de maneira reprovadora-

- Porque eu ainda não estou pronta para falar. –ela respondeu e Dianna suspirou-

- Demi... –ela murmurou e Demi bufou-

- Olha, tá bem complicado, ok? De um lado me falam para eu contar para Edward, de outro lado me falam que eu não posso falar para Edward. –ela resmungou se levantando- O filho é meu, eu decido o que fazer com ele.

- É... É ele? –Dianna perguntou de repente e sorriu- É um menino? –ela perguntou e Demi assentiu, passando as mãos pelos cabelos-

- Sim. –ela murmurou e Dianna sorriu mais ainda-

- Eu não vou julgá-la, minha filha. Na hora certa, Edward vai descobrir. –ela falou e Demi assentiu, suspirando audivelmente- Agora senta e me conta como você está. –ela pediu e puxou Demi para o sofá.

Demi sorriu olhando para a mãe e sentindo-se finalmente mais leve, e menos carente. Sua mãe estava ali e isso já facilitava tudo.

Entretanto, na mansão de Joe, o moreno caminhava de um lado para o outro, enquanto Nick observava, com um sorriso contido e uma garrafa de cerveja na mão.

- Porque isso é tão difícil? –Joe resmungou, caminhando de um lado para o outro, passando as mãos pelo cabelo, nervoso- É um conselho. Aquele babaca não precisa saber. –ele falou com uma careta e Nick riu-

- Ele é o pai. –Nick lembrou e Joe rosnou-

- Demi agi como uma menina, Nick. Uma menininha inocente e ingênua. Ela acha que falando para ele que ele vai ser pai, ele vai amar aquele bebê, mas Nick, ele não vai. –ele resmungou e Nick suspirou, dando mais um gole em sua bebida-

- Como você sabe? –Nick perguntou e Joe parou, olhando-o-

- O cara traiu a Demi com milhares de mulheres. Ele simplesmente não se importa. Ele ficou sete meses sem correr atrás dela. –ele explicou e Nick revirou os olhos-

- Ok, mas é um filho, Joe. Um filho! –ele exclamou e Joe desviou o olhar-

- Um filho... –ele sussurrou e olhou o chão- Vamos sair? –ele perguntou de repente e Nick franziu o cenho-

- Oi? –ele perguntou confuso e riu, balançando a cabeça-

- Vamos para algum lugar? –ele perguntou olhando Nick que riu mais ainda- Eu preciso me distrair.

Riu porque Joe não é assim. Joe era sério, gostava de ficar sozinho, era reservado e não sentia ciúme. Bom, Joe era assim...

- Vamos. –Nick concordou e levantou. Joe assentiu e sorriu para o irmão-

- Conheço um bar ótimo. –ele murmurou e Nick gargalhou alto-

- Eu sei que bar é esse. Lembra que eu fui buscar você bêbado? –ele perguntou e Joe revirou os olhos- Memorável. –ele murmurou rindo e os dois saíram da mansão-