Capítulo sessenta e cinco.

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*Antes de postar, só queria dizer que amei escrever esse capítulo e que a fanfic já está quase na reta final! Espero que gostem, bju <3

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O parto em si foi tranquilo. Joe esteve com Demi a todo momento, beijando sua testa e segurando sua mão. Ignorando a parte dentro de si que o lembrava a todo momento que aquele não era seu lugar. Dianna também esteve ao lado de Demi, alternando algumas vezes e indo até o médico para ver o processo.

Foi no último momento, quando Demi já chorava de dor e tombava sua cabeça para o lado, fraca e cansada, que Joe se afastou, curioso e nervoso, indo até o lado do médico. Demi deitou sua cabeça no braço da mãe, soluçando antes de voltar a fazer força. Ela grunhiu uma última vez, alto e com dor, e Joe sentiu seus olhos encherem de lágrimas, vendo o pequeno bebe que o médico pegou no colo. O pequeno logo começou a chorar, soluçando e gritando em plenos pulmões. Joe soluçou também e sorriu, como nunca havia sorrido antes, sentindo suas lágrimas escorrerem pelo seu rosto. A enfermeira cortou o cordão umbilical e o levou até uma pequena bancada que havia no canto do quarto. Depois de lava-lo e limpa-lo, ela enrolou o pequeno em uma manta azul. Demi tinha os olhos fechados, o rosto molhado pelas lágrimas, e vermelho. Seu cabelo estava bagunçado, mas para Joe, ela nunca esteve tão linda.

Depois de ter se ajeitado na cama, tendo agora suas pernas cobertas pelo cobertor fino do hospital e depois do médico ter se afastado, a enfermeira se aproximou de Demi e Dianna com o bebê no colo. Dianna chorava também, emocionada com o primeiro neto. Ela tomou menção de pega-lo, mas Demi logo se sentou firmemente, ainda fraca, e ergueu os braços, procurando seu filho. A enfermeira entregou o bebe para Demi que sorriu olhando seu filho pela primeira vez.

Joe se aproximou, hesitante e encantado com aquela cena. Demi olhava seu filho com uma cumplicidade que só haveria ali, entre os dois. Era uma pureza única. E Joe nunca sentiu o que sentia naquele momento. Assim como Demi que não tinha palavras para descrever o que sentia dentro de seu coração enquanto olhava para seu bebe.

- Já escolheu um nome? –Dianna perguntou, beijando a testa da filha-

Demi sorriu para o filho que tinha os olhinhos fechados e o semblante calmo. Ela esperou o nome aparecer na sua cabeça, como sempre soube que aconteceria. E quando veio, ela sorriu mais ainda.

- James. –ela sussurrou e deixou mais uma lágrima escorrer- James Lovato. –ela falou e sorriu, beijando a testa do pequeno que se remexeu levemente, suspirando fraquinho e logo voltando para seu sono-

- É lindo. –Joe murmurou e Demi o olhou-

Ele tinha o braço em volta de seus ombros, e o olhar fixo no pequeno James. Seus olhos estavam vermelhos pelas lágrimas presas, e ele tinha um sorriso no canto dos lábios. Um sorriso orgulhoso.

- Ele é lindo, o nome é lindo. –ele comentou e Demi beijou sua bochecha- É perfeito, Demi. –ele sussurrou e ela assentiu-

- Sim. Ele é. –ela falou olhando orgulhosa para o filho-

Logo e enfermeira voltou a se aproximar, pegando o bebe e o levando para fazer alguns exames. Joe se afastou de Demi, beijando sua têmpora com carinho, e Demi o olhou.

- Eu vou... –ele tentou falar e Demi esperou, sabendo que ele estava nervoso- Vou tomar um ar, ok? –ele falou e ela assentiu, rindo de leve-

- Ok. –ela falou ainda respirando com um pouco de dificuldade- Obrigada, Joe. –ela murmurou e ele a olhou- Obrigada por estar do meu lado. –ela completou e ele assentiu-

- Não precisa agradecer. –ele falou e beijou sua mão antes de se afastar e sair do quarto-

Joe tirou o avental na mesma sala que colocou, e pegou suas coisas, seguindo pelo corredor até encontrar sua família. Greg já estava sentado com eles, e todos se levantaram assim que avistaram Joe.

- E ai? –Mandy foi a primeira a perguntar, segurando nos ombros de Joe-

- Nasceu. –ele murmurou com a voz rouca, e sorriu, suspirando- É um lindo menino, bem gorducho que chora para caralho. –ele riu de leve, e Mandy começou a chorar, abraçando o irmão que beijou sua testa, abraçando-a também-

E por um segundo, ele sentiu-se como o pai. Sentiu-se como o que Edward deveria ser. Imaginou Mandy chorando de emoção pelo sobrinho, e Denise pelo neto. Mas não era assim que funcionava, e quando Joe notou isso, ele se afastou da irmã que franziu o cenho, vendo o semblante de Joe mudar de feliz para magoado.

- O que há? –ela perguntou-

- Nada. –ele respondeu prontamente- Eu vou tomar um ar. –ele falou e ela assentiu, confusa-

Ele passou por ela, e por sua mãe e os rapazes. Foi quando passou por Greg que o mesmo lhe alcançou sua chave, e ele olhou o amigo. Greg sabia o que Joe estava pensando, e o apoiaria. O pobre moreno apenas precisava sair dali.

Happy ending. [JEMI]Onde histórias criam vida. Descubra agora