4 - O Misterioso Livro

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No momento que tocou o último sinal, eu fui para casa sozinho. não estou afim de esperar ninguém hoje, tudo o que eu quero no momento é relaxar no chuveiro e tentar esquecer as coisas que vêm acontecendo ultimamente e o que eu li com a Mary, ontem. Enquanto eu andava pelo estacionamento em direção ao meu carro, ouvi alguns barulhos baixos vindo de um beco de lixo, pensei que fosse um rato ou algo parecido, então ignorei, mas o barulho continuou, então resolvi checar o que estava acontecendo. Ao me aproximar, algo me puxou para dentro do beco. São o Leo, o Victor e o Johnny, os caras que detestam os meus amigos e eu.

- O que é isso? Me larga! - Falei tentando me soltar, mas contanto que são três contra um? Eu estou meio que em desvantagem.

- Eu avisei para ficar longe da Alice, mas você preferiu não me dar moral. - Disse o Leo com um olhar reprovador.

- O que te faz pensar que eu terminaria com a MINHA NAMORADA só porque você pediu? E aliás, quem pensa que é para me dar ordens?

- Não acha que está sendo ousado demais para quem está sozinho contra três caras? - Disse o Victor perguntou olhando nos meus olhos com um olhar furioso.

- Quer saber? Dane-se. - Falou o Leo dando um soco na minha cara.

Novamente, tentei me soltar para ao menos tentar me defender, mas o Johnny e o Victor me jogaram contra a parede e começaram a me bater também.

- E então, Christopher. Me diga, como é ser um fracassado? - Perguntou o Leo.

- Por que não me pergunta isso quando tiver coragem o suficiente para me encarar sozinho? - Falei com a boca sangrando.

- Já chega! - Ele falou e deu um chute na minha barriga, me fazendo bater com as costas na parede e ficar quase sem ar, então escorreguei com dor no abdômen. Depois ele me levantou pelo colarinho da minha camisa e começou a socar o meu rosto.

- O que está acontecendo aqui? -Perguntou a Mary que acabou de chegar com o resto da galera interrompendo o Leo. Pela voz, ela não parece estar nem um pouco satisfeita.

- Fica fora disso, Mary, isso é entre o Christopher e a gente. - Falou o Johnny.

- Soltem ele! - Exclamou o Robbie.

- Negativo. - Disse o Leo me dando um chute próximo ao estomago e me jogando no chão em seguida.

Meus amigos partiram para cima deles e a Mary veio me ajudar a levantar, mas o Leo deu um soco no meu nariz, então a Mary deu um chute na cabeça do Leo e ele caiu, fraco. Enquanto isso, o Victor e o Johnny estavam brigando com o resto dos meus amigos, exceto a Brooke e a Julie, que ficaram fora disso. Vi que o Leo estava se levantando e fui até ele e comecei a lhe dar socos, como ele fez comigo.

* * *

- Cara, como aqueles três podem ser tão covardes? Três contra um não vale. - Falou o Robbie, indignado.

- Mas se eles são covardes com o Chris, então nós também somos covardes com eles, porque dez contra três também não vale. - Falou a Mary que parecia ainda ter seu sangue fervendo nas veias.

- Na verdade foram oito, a Julie e a Brooke não participaram. - Disse o David.

- Davi, cala essa boca. - Disse a Brooke irritada.

- Ninguém mandou eles se meterem com um dos nossos. - Falou o Will como se estivesse com vontade de voltar lá e acabar com aqueles idiotas.

* * *

Já que eu acabei se servir de "saco de pancadas humano", a Mary achou melhor dirigir o meu carro até a casa dela, obviamente, eu não quero chegar assim na minha casa e preocupar a minha mãe, então, a casa dos Wells é minha melhor opção.

Cidade Dos Ataques (A DESCOBERTA) Vol. 1 - Pelos Olhos De ChristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora