72. Merida

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Será que dava tempo de eu sair pela janela e depois sair correndo? O Chandler apareceu na minha casa as 7:30. Minha mãe a louca que é, foi atender a porta como se ele já fosse meu marido. Não vou mentir, gostaria muito que fosse. Desci as escadas como se fosse uma super modelo, só que ai eu fiquei com medo de cair e pagar um mico então desci normal que nem uma pessoa normal.

Logo avistei aquele Deus grego. Bom, ele estava normal, com uma bermuda jeans, a mostrando suas coxas definidas e uma camisa branca com um coração pequeno desenhado na mesma, vamos fingir que eu não entendi o motivo dessa camisa ne. Enquanto a mim eu tava super arrumada. Queria voltar e por outra roupa. Estava com um vestidinho preto tomara que caia(tomara que não caia ne, porque do jeito que ele é safado).

-Não volte tarde amor. -Me despedia de minha mãe enquanto Chandler estava com seus braços na minha cintura. Se isso foi pra me acalmar, não deu certo agora. -Você sabe que eu fico preocupada.

-Pelo amor mãe! Não precisa se preocupar. -Dei um beijo em sua bochecha e vi que ela estava com um sorisso enorme no rosto. -Te amo.

Ela me deu um abraço e eu sem dúvida retribui.

Com Chandler segurando minha mão ele me levou até seu carro. Ele dirige? Esse homem-deu grego não para de me surpreender.

-Você está muito bonita. -Ele disse quanto entramos no carro.

-Foi a primeira roupa que eu vi. - Disse sorrindo. Na verdade passei horas pensando e vendo que roupa eu ia vestir.

-Você mente muito mal. -Ele pegou algo no seu bolso, acho que era uma bandana.

-Pra que isso? -Apontei pra coisa em suas mãos.

-Vou por nós seus olhos, não quero que veja pra onde estamos indo. É surpresa. -Disse com aquele sorriso safado. Me arrepiei todinha.

Não se passou 10 segundos e eu já estava com a bandana nós meus olhos. Isso me deixava angustiada, eu queria ver seu rosto, mas não podia, eu queria ver a estrada mas não podia. Ele quer me matar antes de chegarmos no lugar, só pode.

-Tem uma ideia para onde vamos? -Ele perguntou. Não dava para eu ver nada mas acho que ele estava mexendo em seu cabelo.

-Restaurante?

Passou 5 segundos e nada de sua resposta.

-Você ainda ta ai?

- Eu esqueci que você estava com o negócio nos olhos. -Ele começou a rir. Ele deve ter negado com a cabeça a minha resposta, só que o idiota não percebeu que eu não tava vendo.

-Respondendo sua resposta, não mesmo. Foi longe.

Pensei um pouco e encostei minha cabeça no banco.

-Cinema? Eu quero ver procurando Dory. -Falei com a maior esperança.

-Se você tivesse me falado antes, a gente poderia estar indo pro cinema agora.

-Então quer dizer que não vamos pro cinema?

Ele deu um risinho muito fofo, eu queria muito ter visto.

-Desculpe babe, mas não.

"Babe" essa palavra não me é estranha. Sem nenhum motivo um sorriso escapou dos meus lábios.

- JÁ SEI! -Dei um gritinho no meio do carro. Merida não banque a louca pelo amor de Deus. -Estamos indo para a sorveteria né?

Ele soltou mais de uma de suas gargalhadas contagiantes.

-Não conheço outra pessoa que ama tanto sorvete como você. -Me senti uma rainha nesse momento. -Não vamos para a sorveteria. -Vou sair do carro em movimento. Mentira. - Maaaaaas. Para onde vamos tem sorvete. -Não é tão ruim. Parabéns Chandler.

Fireproof// Chandler RiggsOnde histórias criam vida. Descubra agora