XVII O amuleto

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- Sério? Claro... só que eu tenho que voltar pra casa ás 3.

- Tudo bem.

Ao chegarem, a mãe de Marinette preparou um lanche para os dois e logo em seguida, subiram. Como a garota já imaginava convida-lo, seu quarto estava "devidamente arrumado", o que significava "sem fotos do Adrien". Os dois jogavam "Ultimate Meca Stike III", o jogo de maior sucesso em Paris, que rendeu a Mari e Max o prêmio do Torneio da cidade em setembro. Desde a última vez que Adrien jogou com ela, ele havia melhorado muito.

- Uau, você melhorou... não que antes você fosse ruim nem nada disso, mas... você me entendeu - Adrien riu.

- Desde que você me deu aquele seu amuleto, eu tenho melhorado - ele tirou um conjunto de miçangas feito por Marinette de seu bolso. Ela o havia dado, dizendo ser seu amuleto.

- Você o guardou? - ela o olhou e sorriu. Adrien pausou o jogo.

- Claro. Por que não o guardaria? - ele sorriu de volta. Os dois coraram.

- Olá, ao dois. Trouxe a sobremesa. - era o pai de Mari trazendo sorvete com biscoito.

- Uau, obrigado, Sr...?

- Dupain. - Adrien sorriu pegando as duas taças.

- Obrigada, pai. - o quarto de Mari ficava no topo do pequeno prédio da padaria, por isso seu pai fechou o alçapão do quarto e foi até a sala. 

Quando Adrien foi dar a taça a Mari, suas mãos se encontraram. Ambos sorriram, envergonhados.

- Obrigada.

Tomaram seus sorvetes e jogaram um pouco. Até ouvirem um despertador.

- Ai, droga. Tenho que ir, Mari. São 3 horas e... você sabe.

- Tudo bem. Tchau.

Adrien a abraçou, com pressa e se despediu dos pais da garota. Ele com certeza não chegaria a tempo em casa, a não ser que se transformasse em Chat Noir. Assim foi. Com tanta pressa, ele mal percebeu que Volpina o observava.

- É sério que eu não posso nem dar um sustinho nele? Eu quero ver se os gatos realmente sempre caem de pé. 

Miraculous: As aventuras de Marinette (Vol. 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora