Oi, gente. Eu venho pensado nessa estória há algum tempo, finalmente estarei colocando-a em prática. Espero que vocês gostem, assim como eu vou gostar de escrever. Essa é minha "primeira fic", já escrevi uma, porém deletei minha conta e enfim, eu divago muito. Sorryyy! Hahaah
Pretendo não enrolar muito com a fic, mas também as coisas não acontecerão tão rápido assim, enfim. MUITO OBRIGADA, ROBERTA, POR ESSA CAPA MARAVILHOSA! Esse cap é pra você. @kordaurinah
Sem mais delongas, apreciem o primeiro capítulo - @wincbelloRio de Janeiro, cidade maravilhosa, coração do Brasil. Desde pequena meu sonho sempre foi vir para o Rio, na verdade, creio que esse seja o sonho de todas as crianças que moram no interior de Minas e se deparam com lindas cenas em novelas ou programas de TV, alimentando um sonho de conhecer a cidade grande.
Eu sempre fui uma criança centrada nos estudos, sempre fui focada e destemida. Infelizmente, tive que aprender muito cedo a dor de perder uma mãe. Dona Sinu. Ah! Que saudade da minha mama.No meu aniversário de 8 anos estávamos indo para uma casa de festa, eu sempre ouvia meus pais discutindo por causa das dívidas e minha mãe sempre batia na tecla de que enquanto fosse viva, faria tudo por mim. E assim foi, ela juntou o pouco do dinheiro que tínhamos e fez uma linda festa para mim. Eu nunca me diverti tanto, eu podia sentir minhas bochechas doerem de tanto que eu sorria, pelo quanto eu falava que estava amando tudo. Porém, aquele ditado infeliz de que "tudo que é bom dura pouco" se fez real na volta para casa.
O ônibus que estávamos caiu na ribanceira, minha mãe estava do lado da janela e o impacto foi tão grande que a janela se quebrou. Eu não lembro de muita coisa depois disso, só lembro de quando acordei procurando por meu pai e minha mãe, alguns homens de branco apareceram dizendo que meu pai já vinha falar comigo, informou que eu estava em um hospital por causa de um acidente, mas que "está tudo bem" e eu não sabia que essas três palavras iriam se repetir constantemente na minha vida.
Eu estava feliz por ele estar bem, mas quando ele entrou no quarto com aqueles olhos, naqueles olhos, eu vi que não estava tudo bem.
O desespero tomou conta de mim quando ele me disse que minha mãe havia se tornado uma estrelinha.
- Ela está olhando lá de cima agora para você, filha. Ela vai acompanhar seu crescimento de longe e vai ficar tão orgulhosa quando você se tornar uma grande mulher. -
Essas foram as palavras do meu pai. A partir daquele dia, eu coloquei em minha cabeça que a estrela da minha mãe sempre iria brilhar e isso era uma forma de saber que ela estava orgulhosa de mim.
Aos 15 anos, eu terminei o ensino médio, meu pai ficou tão surpreso com a rapidez que eu tive que comprou passagens para nós dois irmos ao Rio de Janeiro, alegando que iria fazer o impossível para mim estudar na melhor faculdade do estado, mas eu não aceitei. Depois da morte da minha mãe, meu pai fez os dois papeis, mãe e pai. Ele esteve lá quando eu tive meu coração partido pela primeira vez, por causa da minha primeira namorada. Ele esteve lá quando eu estive chorando pela falta da dona Sinu. Ele esteve lá quando perdi minha virgindade, ele esteve lá por todos os momentos e ainda está.
Meu pai insistia em querer pagar minha faculdade, mas eu optei por fazer Enem e consegui uma vaga em uma das melhores universidades federais. Cursei Neurociência e sou apaixonada pelo o que faço desde então. Hoje, aos 28 anos, sou neurologista da melhor clínica do Rio de Janeiro. Com muito esforço, muito estudo, consegui essa oportunidade e em 2011 fui a primeira mulher, que aos 23 anos, ganhou o prêmio de Revelação do ano em Neurociência.
- Srta. Cabello? - Sou desperta das minhas lembranças por Molly, minha estagiária.
- Pois não? - Eu digo olhando-a com uma prancheta contra seu peito.
- Chegou a ficha de uma paciente nova na clínica. - Ah! Sim! Lembro-me vagamente.
- Claro. Pode deixar aqui comigo. Obrigada, Molly. - Sorrio gentilmente e ela assente, deixando a prancheta em minha mesa e se retirando do consultório. Passo meus olhos rapidamente sobre a ficha na prancheta e meu coração palpita.
Lauren Michelle Jauregui Morgado. 30 anos, esquizofrenia.
FALAAAAAA! Gente, esse capítulo foi a introdução da nossa amada Camila e do que vai vir por aí. Well, espero que não tenha ficado maçante ler e espero também que vocês me digam o que acharam, por favoooor! Vai ser muito, muito, muito importante saber a opinião de vocês.
O segundo capítulo já está quase pronto e não tardarei a postar.
Obrigada se você chegou até aqui.
Beijinhos, paçocas.

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From The Day I Saw You
FanfictionCamila Cabello é uma neurologista apaixonada por seu trabalho. Se formou muito nova e hoje, no auge de sua carreira, aos 28 anos, cuidará de uma nova paciente. Lauren Jauregui, 30 anos que sofre de esquizofrenia. Até quando a barreira que separa o p...