1.4

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Harry P.O.V

Abro meus olhos lentamente com uma vontade imensa de matar quem quer que seja que tenha programado um alarme no som de um galo cacarejando
A porra de um galo.
Olho para a lado e encontro Louis dormindo suavemente, com os lábios levemente abertos soltando leves suspiros. Eu podia passar o dia ali o observando, mas o maldito "galo" não parava de tocar.
Vejo o celular piscar e encaro Louis novamente primeiro : a porra do celular é dele e segundo: ele nem de mexe.
Desligo o alarme e levanto devagar caminhando até o banheiro e me encaro no espelho e olho cada mancha roxa que enfeitava meu corpo, elas se encontravam mais no pescoço e clavícula.
Eu não pude deixar de sorrir ladino, lembrei de cada detalhe da noite passada, da boca quente de Louis passeando por meu corpo me trazendo sensações que eu nunca senti.
Eu sentia uma dor incomoda na minha entrada, mas nada que me fizesse repensar/arrepender-me sobre a noite passada.
Entro embaixo da corrente de água do chuveiro,e deixo a água levar os vestígios de sono para o ralo, todos músculos do meu corpo agradeciam pela temperatura da água.
Ao terminar meu banho e escovar meus dentes lentamente volto para o quarto e Louis continua na mesma posição que eu o deixei.
Toco seu pé e dou leves mexidas.
- Lou? -chamo tentando ser o mais fofo possível e o demônio da um chute na minha mão.
Bufo e subo devagar na cama e me aproximo dele e repentinamente começo a pular e balançar os braços.
- LOUIS MEU DEUS A CASA TA PEGANDO FOGO LOUIS! LOUIS! - olho para o pequeno ser se levantar e correr pelo corredor sem olhar para trás, tombo para trás rindo alto enquanto apoio mão na barriga.
Ouço passos perto da porta e um Louis totalmente descabelado e vermelho me encara com a mão na cintura.
- você é um filha da puta -ele fala passando a mão no cabelo e eu só sabia rir.
- descuulpa - eu ria, então ele se aproxima de mim e sem avisos pula em cima de mim fazendo cócegas em minhas costelas me fazendo contorcer-me pela cama.
- fala que eu sou o melhor. - ele fala fingindo raiva.
- vo-cê é...o melhor- falo me engasgando enquanto gargalhava.
Ele levanta e corre e eu levanto para ir atrás dele. 
Vejo seu pequeno corpo desaparecer pela porta, então  eu corro na mesma direção mas antes que eu possa parar seu pezinho surge no batente da porta me fazendo tropeçar e cair de bunda no piso de madeira enquanto sua risada escandalosa é ouvida pela casa. Minha bunda aparentava que eu havia levado um tiro na mesma.
O que eu estou pensando?!
Me levanto devagar e o olho.
- Olha aqui seu cotoco! Você corra...-falo antes de sair correndo atrás de seu corpo bronzeado que tremia pelas risadas que seus lábios geravam. 
Até que ele diminui a velocidade por conta da escada e eu consigo alcançá-lo. 
Abraçando seu pescoço enquanto ele passava seus braços por volta de minha cintura.
Encosto minha testa na dele enquanto nossas respirações ofegantes se misturavam.
Ele sorri e sela seus lábios nos meus, que logo se transforma em um beijo leve e cheio de sentimentos, sem línguas, apenas um encostar de lábios.
- Você não existe Harold - ele murmura enquanto encosta a cabeça em meu pescoço.
- existo sim cotoco - rio alto quando ele me empurra mas paro quando ele acerta meu pé com seu calcanhar me fazendo gemer de dor.
Então ele volta a correr e eu, com certeza corri atrás dele. 
Eu acho que sempre iria correr atrás dele de algum jeito. Sorrio e me concentro no pequeno corpo que corria tão rápido que era estranho para alguém com pernas tão pequenas.






BABYGIRL - LTOPS - LARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora