Cap.05

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- Sim, fiz isso mesmo meu amor, não quero essas pestes perto da gente- Diz ela tentando abraçar o muralha porém ele segurou os braços dela.

- CALA BOCA TIFANNY, EU NUNCA TE AMEI, VOCÊ SÓ ERA UMA DIVERSÃO, SAIA DAQUI- Porém antes dela sair, adivinha o que eu fiz? Bati muito nela, soquei o nariz dela, a boca do estômago e dei muitos tapas na cara dela. MEU CHEFE NÃO ME TIROU DE CIMA DELA. Parei de bater nela, ela sorriu e disse:

- Vocês vão se ver comigo - E saiu.

Sentei no sofá, de cabeça baixa, depois de uns minutos, levanto e vou até o meu chefe.

- Vai me demitir né?- Pergunto aflita e curiosa.

- Não,você defendeu meus filhos e me fez enxergar que estou errado. À já ia me esquecendo de passar algumas regras.Primeiro: Meus filhos só comem chocolate uma vez por mês - COMASSIM GENTE? SÓ UMA VEZ POR MÊS? - Segundo: As meninas não saem sem minha permissão. Terceiro: Diego não pode comer de jeito nenhum algo que tem contém lactose, pois ele tem intolerância à lactose.
Acho que é isso. Eles comem a hora que der fome e dormem a hora que tem sono. Você irá dormir aqui!.

-Isso é sério?-Pergunto sem muito interesse.

-Sim, seu quarto será o do lado da Nataly, pois ela costuma ter pesadelos.

-Okay, bom, eu só vim com a minha bolsinha, não tenho roupas, e nem peças íntimas aqui- Isso é um grande problema né?

- Não tem problema, eu pego uma camisa minha e uma cueca box, pode ser? -NÃO NÃO PODE SER NÃO.

- Pode sim - LÍNGUA TRAIÇOEIRA.

Então, ele levanta, sai do escritório, eu o sigo, subimos as escadas, e claro, eu estava fazendo umas gracinhas atrás dele e quando ele virava, eu ficava seria. Ele parou em frente à uma porta, entrou e me chamou, entrei, tudo muito lindo.. Até que eu vi um livro. UM LIVRO. MEU LIVRO FAVORITO. Eu perdi esse livro quando eu tinha uns 17 anos, me lembro até hoje dele, eu o perdi quando fui numa pracinha. E atrás da capa, tinha uma foto minha de quando eu era bebê com os meus pais.

- Eu não acredito nisso- Peguei o livro que estava em cima da cama, e o abracei.

- Hey, me dá isso-Disse ele tentando pegar o livro.

- Na onde você achou esse livro?- Digo com lágrimas nos olhos.

- Numa pracinha, eu achei quando fui com Diego brincar, nunca achei a dona, porém tinha uma foto de um bebê com seus pais- Diz ele dando os ombros.

- Você o achou. Eu perdi esse livro- Digo chorando. Um dia antes dos meus pais serem assassinados, eles me deram esse livro, eu o guardava como lembrança.

- Como assim?- Ele diz me entregando uma camisa branca e uma cueca box preta.

- Eu o perdi, quando fui na pracinha, eu fui tomar um sorvete, e o deixei no banco, quando passei pra pegar, ele não estava lá.

- Humm... Agora tome banho aqui no meu banheiro que eu vou jantar.- Diz ele saindo do quarto.

- Sua janta está no micro-ondas.

Entrei naquele banheiro, tinha uma banheira, e nela que vou tomar banho. Coloquei ela pra enxer, enquanto ela enxia, eu tirava minha roupa, já com ela cheia, entrei e comecei pensar na vida.

Desde do dia que os meus pais morreram, até agora. Muita coisa mudou, desde que aquela carta chegou, eu vivia correndo atrás de emprego, e sempre tinha um carro preto na minha cola, nunca tive amigos aqui, nunca sai pra uma balada. Precaução.

Quando vi o Anttony pela primeira vez, eu senti uma corrente de eletricidade passar pelo meu corpo, minhas pernas ficaram bambas. Sua voz, seu jeito másculo de conversar, isso me fez ficar leve como uma pena.

Quando eu olhei pra aquelas crianças, incluindo Diego. Senti que eles precisavam de mim. Não como mãe. Mas sim como protetora, que faz de tudo pra proteger eles.

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Mais um capítulo pra vocês meu zamores.
Me desculpem pelos erros ortográficos.

Amo vocês ❤

Uma babá quase perfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora