Power and Control - 2ª Temporada

Orlando

POV Monica

Após as longas horas de viagem até a Cidade do México (capital do México), acordo Eduarda, que estava em um sono desde a metade da viagem. Pego a minha bolsa e seguimos para fora do avião, já entrando no aeroporto.

- A tia Dani já tá aqui? - Nego e sento em uma cadeira, Duda senta ao meu lado e coça os olhinhos.

- Vamos chegar em Orlando quase às seis da manhã, então se quiser dormir, tudo bem. - Digo enquanto coloco as bolsas de lado.

- Sim, mas antes de irmos, podemos comer alguma coisa?

- Claro, dorme mais um pouco.

Duda fecha os olhos e adormece rapidamente. Pego o notebook na bolsa e analiso novamente os arquivos de Nova York, quero gritar com o tanto de desvio que está rolando.

Não vou ligar para Matthew a essa hora, então fecho os olhos e tento imaginar o que Jolie faria naquela situação. Tento negar de todas as formas, mas só há uma solução. E se fosse Jolie, ela me mandaria até Nova York para resolver. Não confio em ninguém para mandar para algo desse porte, e só podia ser ela, já que Otaviano não conseguiria resolver as coisas daquele assunto, e certamente vai ficar com raiva com a sua temporada em Nova York.

Chamo Duda meia hora depois, para comer alguma coisa. Compro dois sanduíches naturais e suco. Comemos na lanchonete mesmo e entramos no avião.

Em pouco tempo, pousamos em Orlando e tenho que segurar minha paciência, pois Duda está inquieta, querendo correr pelo salão de desembarque, subir na esteira, sentar no carrinho de malas ou ir para o colo.

Pego as malas e assim que saímos do salão, vejo meus pais, a Dani e Ariel no carrinho vermelho. Abro um sorrisão para a minha família e abraço os três de uma só vez.

- Acho que a Duda está com vergonha de falar com a gente. - Meu pai diz.

- Vem aqui, Duda. - Chamo e ela se aproxima devagar, abraça minha perna da mãe e esconde o rosto. - Fala com a vovó e o vovô.

Depois de um tempo, Duda amolece com o sorvete que o avô Joaquim lhe compra e o abraça. E amolece com a Dani, após a loira lhe mostrar a filha. Já com a avó, a menina não quer papo.

Chegamos em casa e após nos acomodar em um quarto, desço até a sala e encontro a família reunida, e com Duda bagunçando tudo, mexendo em tudo que vê pela frente.

- Ela está impossível. - Reclamo pela terceira vez. - Mexendo em tudo, bagunçando, correndo, derrubando as coisas, não sei como educar.

- Fique calma, ela está com cinco anos, se conversar aos poucos, vai dar tudo certo. - A avó Vanda Helena tenta me acalmar e oferece alguns biscoitos para a menina, que aceita e abraça a avó. - Só que ela é um pouco interesseira.

- Que nada, é a idade, até eu fico um pouco mais simpática quando me oferecem comida. - Todos riem. - E ela acabou de conhecer vocês, só via pela TV ou FaceTime, vamos dar um pouco de crédito pra Duda.

- E aí? Vai ficar quanto tempo?

- Já está me expulsando, pai? Vamos ficar até dia 5 de janeiro, temos que voltar antes por causa do meu trabalho e tenho que fazer a matrícula da Eduarda.