Power and Control - 2ª Temporada

Família

O voo demora muito. Mais do que é pra ser. Ou é Impressão minha.

Duda fica mais alegre e saltitante quando desembarcamos em Londres. Esperamos as malas nau esteira, me encosto em uma coluna afastada e respiro fundo.

Ota e Duda pegam nossas coisas e se aproximam de mim.

- Está tudo bem? - Ele pergunta preocupado. - Ficou calada o voo inteiro e recusou as refeições.

- Estou, vou ficar bem.

Seguro a mão de Duda e vou na frente com ela, enquanto Ota empurra o carrinho de malas.

***

Assim que Duda dorme em seu novo e temporário quarto, volto para a suíte principal. Otaviano está sentado, apenas de cueca.

- Vou tomar um banho.

Passo direto para o banheiro e tomo um longo banho. Enquanto a água caía em meu corpo, relembrei que há anos, o acidente fez com que perdesse o bebê.

Estava com 6 meses e tinha acabado de pegar um táxi do hotel para o aeroporto da Argentina, iria voltar para Alemanha. Um carro avançou a preferencial e atingiu o táxi em cheio, na porta que eu estava, fazendo com que o vidro quebrasse sobre mim e eu fosse arremessada de um lado para o outro até o veículo parar de rodar.

A perda do bebê era óbvia, havia bastante sangue no banco. Depois disso, Otaviano e eu tentamos engravidar por mais de dois anos e quando notei que algo estava errado, conversei com Otaviano sobre consultar algum médico.

Visto uma camisola e me deito ao seu lado, apago o abajur e encaro o teto.

- Desculpa. - Digo e ele me olha. - Você sempre quis ter um filho e eu não posso te dar.

- Você me deu a Duda.

- Você sempre quis um filho nosso, da minha barriga. - O olho e sussurro: - Desculpa.

- Não precisa se desculpar, meu amor... - Ele me puxa e me dá um selinho. - Eu te amo e nada vai me fazer desistir da gente, OK? E temos a Duda e logo podemos entrar com algum recurso para adotar mais uma criança.

- Eu já entrei com o pedido.

Ele me puxa pra cima de seu corpo, me dando um beijo quente.

Suas mãos passam por meu corpo, apertando-o. Mordo seu lábio e aperto seu pênis. Ota me coloca por baixo e beija meu pescoço, barriga e levanta minha camisola.

- Sem calcinha... - Ele sente o cheiro e deposita um beijo. Me arrepio e ergo o corpo. - Calma...

Ota começa um sexo oral maravilhoso, desses que ele me deixa cada vez mais louca. Seguro sua cabeça e de vez em quando, puxo seu cabelo, pedindo para que pare.

Chupo seu pênis até que fique bem duro. Ota fica por cima novamente e me penetra, devagar e ritmado, me fazendo enlouquecer sempre que vai mais fundo.

Cruzo as pernas em sua cintura e seguro seu rosto, sendo penetrada forte. Ele investe cada vez mais, me fazendo repreender gemidos altos por conta de Duda ao quarto ao lado.

***

- Estou indo buscar o Lucas. - Falo para Duda que jogava um papel no lixo. - Você vem com a gente?

- Sim! - Ela disse calçando os chinelos.

- Duda, você tem quase dez anos, deveria começar a se vestir melhor, está virando mocinha!