Coloco a última mala de roupas na porta do apartamento e olho para a sala. Claro que tudo vai continuar aqui, pois o apartamento é meu e preciso de uma base para caso voltar, tenha onde ficar.Duda já está chamando o elevador, aos pulos, pois iria andar novamente de avião e agora, pronta para conhecer sua casa nova, sua nova escola e ainda fazer o tal tratamento, do qual não parava de falar sobre ele.
Respiro fundo e checo meu celular. Estou há dois dias sem contato com ele, comuniquei com Giovanna que iria para Nova York e ela teve que voltar para o serviço de secretária com os advogados, já que estava quebrando um galho pra mim.
Tranco a porta do apartamento e puxo as duas últimas malas pra dentro do elevador. Em uma hora, colocamos todas as malas para embarque e entramos na sala de espera.
- Estou há cinco dias sem beber refrigerante, posso comemorar bebendo coca-cola? - Acabo rindo e beijando seu rosto.
- Você é a menina mais linda que eu já vi!
Meu celular vibra com uma mensagem e vejo que é do orfanato, do qual adotei Eduarda. Estranho, já que nunca tinham entrado em contato assim, informalmente e ainda por cima, à noite.
A mensagem deseja um ótimo recomeço nos Estados Unidos (sim, a maioria das pessoas sabem da minha mudança por conta de sites e da George), e ainda falava sobre meu carinho por Duda.
Agradeço e guardo o celular. Quando olho para a cadeira de Duda, vejo que ela havia sumido. Meu coração acelera e procuro ao redor. Encontro a menina mexendo em um brinquedo de outro garotinho.
- Duda, não pode sair assim, sem avisar! - Reclamei, um pouco mais tranquila.
- Desculpa, mas esse é o Yuri, ele era do orfanato. - Olho para o garotinho, um pouco maior que ela e sorrio.
- Oi, Yuri!
- Oi! Eu lembro de você. - O garoto disse.
- Fico feliz que tenha adotado a Eduarda. - Olho a mulher, supostamente mãe do menino, e sorrio.
- Eu também fico feliz que tenha adotado ele. Estamos fazendo gestos que muita gente também deveria fazer. - A loira assente.
- Eu sei que ela teve um passado difícil e ter que recomeçar, com um sorriso lindo e super feliz. Parabéns.
- Que passado? - Pergunto, um pouco confusa. - Não sei de...
- Ah, desculpa! Então é melhor não contar, vamos esquecer o passado.
Sento na cadeira ao seu lado e vejo que as crianças estão brincando com o carrinho do menino. Olho para a loira e arqueio as sobrancelhas.
- Estou curiosa! - Digo, nervosa.
- Por favor, não quero que fique com raiva de mim. Você conseguiu a guarda dela rapidamente, o meu caso demorou uns três meses. E quando conheci o Yuri, ela estava acompanhando um psicólogo.
- Por favor, direto ao ponto.
- Eu perguntei se todos tinham psicólogos, eles disseram que não, apenas alguns que estavam indo para adoção, mas a Eduarda estava em forma de recuperação para entrar novamente em adoção. Me informaram que foi adotada por um casal, mas eles não tinham muita paciência em Libras e quando a menina não entendia, eles acabavam agredindo a menina.
- Como?!
- Claro que descobriram e em duas semanas, pegaram ela de volta, estava assustada e com muito medo. Pensei em adotá-la, mas o Yuri já tinha me encantando de alguma forma.
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Power and Control - 2ª Temporada
Fiksi Penggemar2ª Temporada da fanfic Power And Control