Beatriz e Nathália aos seus 17 anos decidem voltar a seu país de origem em uma viagem repleta de confusões e transtornos, ainda mais quando entram para a escola nova. Será que elas serão fortes o bastante para aguentar as dificuldades ?
--Plágio é c...
Meu despertador toca ás seis horas, não consigo desliga-lo, solto um gemido em frustração quando percebo que o derrubei no chão. Chamo Nath que nem se mexe na cama então acendo a luz para ela acordar.
- PORRA!- ela grita enquanto puxo a sua coberta.
- Vou descer para tomar café, se quando eu voltar você ainda estiver na cama jogo um balde d'água em você.- digo.
Desço as escadas e encontro Duda na cozinha.
- Bom dia!- ela diz animada. Detesto pessoas com com humor pela manhã.
Lhe mostro um sorriso falso e volto para o banheiro para fazer minhas higienes, escovo meus dentes e lavo o rosto, prendo meu cabelo em um coque e saio para comer.
A Nath ainda não levantou, pego um biscoito qualquer nos armários e um copo de suco e subo as escadas para chamá-la. Quando estou subindo ela desce as escadas como um furacão e pega meu biscoito deixando o copo cair.
- Sua doente! - grito mais alto do que eu esperava - Olha o que você fez cara! - digo e ela recua um pouco.
- Desculpa, mas precisava muito usar o banheiro e quando vi você com comida, não resisti...- ela diz quase como um sussurro.
- Sempre né! Pega um pano e me ajuda a limpar essa sujeira.- ela assente e sai em direção a cozinha para pegar o que eu pedi.
Em menos de cinco minutos está tudo limpo, vou até o banheiro para tomar banho e me arrumar. Pego uma calça jeans, um moletom e um tênis, não vou me arrumar bem só pra ir pra escola. Quando saio do banho Nath está na porta me esperando.
- Até que enfim, achei que você tinha morrido aí dentro!- ela diz e eu rio.
- Vai logo, já estamos atrasadas...- digo e ela entra.
[...]
Assim que entramos na sala de aula todos os olhares são voltados para nós, Nath está paralisada de vergonha em minha frente e eu dou um leve empurrão em suas costas para que ela ande mais rápido. Sentamos nas últimas mesas da fileira do canto e Duda senta ao nosso lado. Consigo sentir olhares em mim então me viro para saber quem é, um menino moreno de aparência desagradável me olha de cima a baixo, a professora pergunta algo a ele e todos prestam atenção...
- Denis! - ela grita.- pode me dizer como resolvo este pequeno problema ?- ela pergunta e ele faz uma cara de quem não entendeu nada.
- Eu não sei...- ele diz e todos riem.
- E você senhorita ?- ela diz olhando em minha direção.
- E-eu...- fico sem saber o que dizer.
- É simples professora, por mais que hoje seja o primeiro dia de aula e acho que não deveria fazer esse tipo de pergunta, você terá que aplicar a lei nos números do conjunto x e depois terá que ligá-los ao conjunto y...- ele diz e todos ficam de boca aberta.
- Muito bem!- ele diz.
[...]
Ao final da aula vou até a mesa do menino que ''me ajudou'' com a professora de matemática agradecê-lo...
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- Hm...obrigado por ter feito aquilo...- digo sem graça.
- Ah, não foi nada demais...bom eu tenho que ir, nos vemos por aí...- ele pausa como se estivesse perguntando pelo meu nome.
- Bia, pode me chamar de Bia.- digo e mostro meu melhor sorriso.
