chapter twelve

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oizinho! nunca vim aqui no começo falar com vocês mas queria chamar atenção de vcs para lerem as notas finais, ok? aproveitem que vcs gostam de responder perguntas, tem bastante dessa vez :)

boa leitura <3

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Louis passou a frequentar o metrô todos os dias da semana devido sua grade curricular ter aumentado. Inicialmente, havia ficado extremamente feliz já que poderia ver Harry todo dia. Ficou muito surpreso quando passou os primeiros dias sem ver o garoto, posteriormente, percebeu que algo de muito errado estava acontecendo, quase duas semanas se passaram e Styles sumira.

Em uma quarta-feira, em uma hora qualquer, Louis andou no sentido contrário do metrô e depois, caminhou um pouco até chegar à casa de Harry. Tocou a campainha. Ninguém atendeu. Repetiu a ação algumas vezes e depois, decidiu dar alguns toques contra a madeira.

– Hey Harry... Ou Anne, não sei... – disse, encostando a cabeça na porta – Alguém está em casa? Eu preciso ver o Harry. Estou preocupado, de verdade. Sinto sua falta, cara... – lamentou, com a voz já desanimada – Talvez você tenha comprado um carro... – pensou alto, como uma sugestão para o problema.

Louis estava um tanto chateado e deixou suas mãos se soltarem, tocando na maçaneta levemente e a porta acabou por se abrir sozinha. Assustou-se, obviamente, não sabendo o que fazer.

Não sabia se era certo entrar em casas nas quais as portas se abriam sozinhas. Isso é considerado invasão de domicílio?, pensou. Na dúvida, apenas entrou.

– Olá? Alguém? – perguntou, fechando a porta atrás de si – Estou entrando. Não sou um ladrão, ok? A única coisa que quero roubar é Harry Styles. – riu fraco de sua própria piada – Oh, isso foi péssimo...

Adentrando mais, Louis percebeu que a casa estava vazia. Ou achava que estava. Não havia nenhum sinal de vida ou algo que tenha acontecido... Uma briga talvez.

De longe ele sentiu um forte cheiro de cigarro.

Talvez Harry tenha dado uma festinha. Mas não tem sinal algum que tenha acontecido algo... Talvez um outro garoto?, pensou. E então seu mundo caiu. Louis não pertencia a Harry ou vice-versa, eles não eram nada um do outro. Mas Louis gostava do garoto, de qualquer modo.

Então caminhou até o quarto de Styles. Ele estava lá. Louis não conseguia vê-lo, mas podia perceber o forte cheiro de cigarro se intensificar quando ficou de cara com a porta. Não estava pronto para abri-la. Não queria ver algo que não desejasse.

Mas ele abriu. E ele realmente viu o que não desejava... Não era Harry com outro cara, mas era Harry sozinho. Em uma solidão que o assustou.

O garoto simplesmente não parecia ele mesmo. Estava coberto de fumaça, com algumas bebidas ao seu lado, sentado no chão e uma bagunça absurda em seu quarto. Harry estava acabado e aparentemente morto, com sua alma puxando a fumaça do cigarro como fosse seu oxigênio particular.

– Harry? – tossiu, tentando espalhar a fumaça a sua frente. – O que aconteceu? Você parece uma chaminé ambulante... Se é que é ambulante, já que parece morto.

Styles riu fraco, inalando novamente.

– Você pode falar comigo, por favor? Desse jeito você vai ter câncer três vezes mais rápido! Você sumiu faz duas semanas e eu tô morrendo de preocupação, achando que tinha acontecido algo com você. Pelo jeito aconteceu, não? – Louis se aproximou, sentando na sua frente, tirando o cigarro entre seus dedos e apagando-o no cinzeiro. – Você está sóbrio, cara? – Perguntou, passando as mãos em seu rosto – Claro que não está... Você se drogou também né? Harry o que...

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