CAPÍTULO CINCO

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Jason:

Respiro fundo enquanto acompanho-a indo embora, e só me resta a frustração e uma vontade de segui-la até que ela se enraiveça e fale comigo. Nathaniel está apostando suas fichas e eu o conheço muito bem, ele fará até o impossível para tê-la. Então o portão automático abre e Ana sai lentamente dirigindo, deixo a expressão de pura raiva de lado e coloco um amplo sorriso maldoso em meu rosto. Caminho rapidamente até o meu carro e entro, faço a volta e deixo a casa.

Meus olhos caçam com muita fome o carro de Ana, aquele classic vermelho parado enquanto aguarda o sinal. A rua está deserta, para minha sorte e para a o azar de Ana. Meu carro finalmente fica lado a lado com o dela, aperto o botão de comando para o vidro da porta direita baixar, os olhos de Ana já estão atentos e sua expressão de raiva a faz dar tapas no volante. Ergo minhas sobrancelhas e fixo minha atenção no sinal. Quando o sinal fica verde, Ana dirige rapidamente e eu a persigo com voracidade, desta vez ela não me escaparia.

Aquela perseguição dura quase dez minutos, até que Ana freia de vez seu carro que praticamente fica ao contrário. Paro o meu carro e saio de dentro. Ana me encara com muita raiva, mas eu só consigo sentir-me ainda mais apaixonado pelos seus belos olhos verdes. Eu disse apaixonado?

— Isso não tem graça Jason. Não somos crianças mais. — Diz Ana me empurrando para trás. A puxo pela cintura e a deito no capô do meu carro, levo minhas mãos e as fixo em seus quadris, abro suas pernas para me encaixar no meio. A encaro com as sobrancelhas erguidas, seus olhos verdes agora estão mais calmos, mas sua respiração está tão ofegante — Você só quer o meu corpo, cretino! — Grita. Tiro uma das minhas mãos de seu quadril e levo lentamente até sua boca, com o dedo indicador bem no meio de seus deliciosos lábios.

— Estas são as conclusões que você tirou. — Sussurro enquanto meu dedo explora lentamente a superfície dos lábios quentes dela. Meu corpo está quente e extremamente possesso.

— Você não pode oferecer mais que isso Jason. — Diz ela sentando-se no capô, a encaro fortemente. Ana envolve suas mãos em meu pescoço e aquilo é suficiente para que os meus instintos se liguem de uma vez. — Vai Jason, faz o que você sempre quis comigo, me leva para onde quiser, faça o que deseja. — Diz ela aos sussurros, a olho nos olhos, aquela frase me faz abrir um sorriso maldoso e vitorioso. A puxo para frente e inicio o beijo mais sedento da minha vida.

Ordeno ao porteiro do condomínio que em troca de alguns dólares ele busque o carro de Ana. Já eram quase nove da noite, Ana já havia subido para o meu apartamento, eu tinha um dos sorrisos mais largos da minha vida e a mulher mais bela. O elevador me conduz até a porta do meu apartamento que já estava aberta, lentamente a abro e adentro, desabotoou as mangas da minha camisa, em seguida o botões do meio, a tiro e a coloco sobre o sofá. Tiro meus sapatos e as meias. Sirvo dois copos de uísque, pego um deles e sento no sofá. Ouço os passos de Ana vindo do meu quarto, então ela fica na minha frente, para minha surpresa ela está apenas de calcinha e sutiã, seu cabelo está solto e ela tem um olhar misterioso:

— Você é muito bonita. — Digo levantando o copo de uísque.

— E você é um cafajeste dos infernos. — Retruca me encarando, abro um sorriso amplo, levanto e coloco o copo com uísque sobre o centro, pego uma das mãos de Ana e lentamente beijo.

— Às vezes, dos céus. — Sussurro sorrindo. Prenso minhas mãos em sua cintura e a beijo.

A levo nos meus braços até o meu quarto, a deito sobre a cama e deito sobre seu corpo, a beijo enquanto minhas mãos percorrem seu belo corpo. Ana Lowrence arranha minhas costas enquanto eu beijo todo sua pele, cada centímetro era cheiroso e merecia ser beijado. Ana é perversa, ela sabe que estou louca pelo seu corpo, então suas mãos me paralisam, deito na cama e Ana abre a fivela do meu cinto, observo-a e seus movimentos, Ana desce lentamente minha calça e minha cueca, eu já estava completamente duro. As mãos de Ana seguram o meu membro e logo começam a massageá-lo com as mãos, fecho meus olhos e respiro fundo, abro meus olhos novamente e Ana me olha enquanto morde o canto do seu lábio inferior. Aquilo realmente estava acontecendo? Ana fica séria de repente, a encaro, não é possível que ela vá me deixar como um otário pela segunda vez. Não é possível!

Dançando sobre o fogoOnde histórias criam vida. Descubra agora