Na tarde do segundo dia amanheceu chovendo a som da chuva q antes acalmava q dava sono agora fazia o meu coração bater muito mais rapido e o sangue pulsar veloz eu me virei olhando para um médico um pouco mais velho mas ao mesmo tempo parecia ser mais novo do q a enfermeira Melinda ele se chamava John médico John ele suspirou dando a notícia a família observei a situação a minha volta....
Baby a irmãzinha d Althon dormia abraçada a teddy seu inseparável urso d pelúcia estranho q so o deixava caso c Marlon fosse cuidar sorri ao lembrar mas esse sorriso logo sumiu ao voltar ao presente..... na noite passado pode ver o pai d Althon mas ele logo foi na mesma noite
Agora eu via a mãe d Marlon com toda aquela elegância dela havia sumido parte dela sentada no sofa da sala d espera se levantou com os cabelos desgrenhados em um coque bagunçado ela passou a mão suadas no vestido e perguntou :
_e então doutor?
_ele está em coma.... como acho q vcs saibem _o médico dizia
_como assim!? _disseram os avós até em tão estavam calados sentados abraçados um ao lado do outro com o semplante cansado e preocupados
O médico explicou toda a situação e takume tentou nutrir todas as palavras em q o médico dizia mas tudo era igual tudo estava na mesma praticamente um mês tinha se passado
_doutor.... _takume disse com a voz rouca _eu quero vê-lo.... posso vê-lo?
_bem se a família deixar é alguém da família? _o médico John perguntou
_sim.... ele é da família _a mãe d Marlon disse com amargura eles ñ poderiam culpar Rudy por isso podiam?
_então nesse caso pode... _o médico disse e quase q eu tive um treco
_obrigado....
Quando entrei em seu quarto branco e bem iluminado apesar das persianas estarem meias abertas observei q parecia com o primeiro quarto do meu pequeno q havia as mesmas e mais máquinas parulhentas q faziam meu coração pular do peito d ir até a boca eu ñ poderia perdo lo
Ali takume deslizou as pontas dos dedos na cama sobre o lençol nos pés d Marlon no joelho.... na coxa.... nos nó da mão nos braços... pálidos em seu rosto tão frágil tão sem vida seu sorriso tinha sumido afastei seus cabelos negros sem cor d seus olhos fechados soltei um suspiro triste ao primeiro toque senti o velho medo me assombrando abaxei a cabeça fechando os olhos segurando o choro q queria vir a todo custo...
Então olhei novamente o seu corpo o seu rosto seus cabelos sem vidas apenas uma máquina lhe dizia q seu coração batia... como era estar em coma? Como era estar ali deitado sonhando? Oq ele via quando estava lá? Takume talvez soubesse a resposta ele só via dor so via as sombras quando estava longe d seu amor..... Rudy segurou a mão d althon... d seu pequeno q sua mão ainda se encaixava perfeitamente na sua e deixou escapar um sorriso junto das lágrimas salgadas...
Dias... c passaram desde então messes e horas até os segundos dos dias seguintes pareciam ñ ter fim Althon Marlon parecia ser amado mas nem da metade q mandavam cartões flores ñ o conheciam tão bem quanto Rudy o conhecia ele suspirou sentado no sofa d espera passando freneticamente as mãos na testa sobre os olhos ñ conseguia aturar a dor q sentia ao receber a notícia q talvez as poucas chances dele poder vê-lo d Althon poder acordar por q as pessoas aturavam.... e como elas podiam agir como se Althon Marlon tivesse morrido!? aquilo como se ele estivesse morto??!
Takume se levantou e saiu correndo com a ardência dos olhos com as lágrimas quentes q deslizaram d seu rosto q se misturavam com a pesada chuva q caia la fora q caia sobre a sua cabeça takume podia ate entender do por q das lágrimas do medo d perde lo e tudo mais
Mas takumi ñ entendia eles estava mesmo no melhor dia da sua vida ele se lembrava das maravilhas daquele dia do gosto doce do cremoso sorvete d seu beijo d seus toques q eles haviam passado o dia o melhor dia d suas vidas q c transformou no pior dia d suas vidas até a noite cair e as lembranças do café do parque da praça do festival na cidade se tornarem amargas e dolorosas dmais para serem lembradas na noite caindo na praia, o corpo desacordado d Althon em meus braços
Oq ele iria fazer agora o q eu poderia fazer agora? Se ñ fosse chorar? Como c a dor pudesse sair se desvaziar o sofrimento com as gotas das lágrimas.... salgadas e quentes q me perfuravam
Takume caiu d joelhos no chão do lado d fora do hospital com as lágrimas na chuva gelada assim como seu coração estava sugou todo o ar d seu coração e gritou, gritou até ñ houver mais fôlego em seus pulmões até ele cair com a cabeça no chão tombada ao lado do corpo e chorar externamente naquela chuva q nem mesmo ela poderia tirar a dor a raiva o rancor q o consumia.....
Como poderia amar alguém q agora estava entre a vida e a morte!? Que agora neste exato momento o seu pequeno poderia acordar e ñ acordar!?
Rudy ñ queria existe ñ queria sem q seu pequeno existisse tambem, takume ñ queria respirar sentiu tanto medo quanto o medo d nunca mais poder revelo com vida d ñ poder sentir o seu cheiro d ñ poder ve lo com vida e com o seu sorriso tímido nos lábios e suas bochechas corarem toda vez q takume o beijava em público tinha medo d nunca mais poder chamar seu pequeno d seu....
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Vivendo e Morrendo
RandomVivendo e não.... vivendo aprendendo ao viver e tentando viver da morte q.... nem d perto foi o pior ou vai ser o pior não ha como saber?