Capítulo 1 - A Mudança

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Trailer da fanfic ❤

Notas Iniciais: Oi gente! Tudo bem? Bem... Essa é a minha segunda fanfic, mas não menos importante, já que se trata do meu otp. Nessa fanfic eu vou trazer o casal Jily, porém fora do mundo mágico, vou tentar colocar os marotos e os outros personagens da mesma era. Espero que vocês gostem! Bem, aí vai...

[Capítulo revisado]

- Lily! O café está na mesa, querida! - gritou minha mãe do andar de baixo.

- Já estou indo, mãe! - disse olhando-me no reflexo do espelho que era fixo na porta do meu guarda-roupa.

Arrumei meus cabelos ruivos, que estavam um pouco embaraçados e peguei minha mala que estava ao pé da porta. Hoje seria o grande dia, o dia em que eu deixaria minha casa definitivamente para começar a minha carreira na medicina em Londres, finalmente anos de faculdade seriam usados. Respirei fundo ajeitando o pingente que tinha o formato de um pequeno animal banhado em prata que se aproximava da aparência de um cervo, já que era uma semi-jóia. Meu pai me dera esse pingente no natal do ano passado, uma noite maravilhosa em família à luz da lareira da nossa casa e com uma vista para um jardim branco, forrado pela neve do mês de dezembro do lado de fora. Balancei minha cabeça saindo de meus devaneios e suspirei encaixando a bolsa do meu instrumento musical mais querido sobre o meu corpo, o violoncelo.

O violoncelo sempre fora o instrumento que me movia - eu respirava a música e as notas que eram emitidas da mesma forma que eu inspirava o oxigênio para dentro de meus pulmões. Assim como minha família, a música era a minha vida. Por ironia do destino eu também tinha uma paixão pela medicina, o que fez com que as minhas habilidades de canto e música fossem deixadas para segundo plano - meu pai me deu um quando eu tinha 11 anos, que fora a idade que eu comecei a me interessar pelas aulas de música na escola, eu era uma das poucas pessoas que se interessavam no ramo, até porque a maioria só ligava para o violão e o teclado, desprezando inteiramente a singela beleza de um instrumento tão delicado e suave como o violoncelo.

- Ok... Respira, Evans. Vai dar tudo certo - murmurei para mim mesma e saí do quarto puxando a mala comigo.

Desci as escadas com uma certa dificuldade por conta do peso da mala que não era em vão, já que eu estava me mudando. Meu pai notou o meu esforço e subiu os últimos degraus da escada para me ajudar.

- Deixa comigo, querida - ele disse com a simpatia de sempre, o sorriso que ele costuma abrir sempre que falava comigo já não estava com tanta força assim, talvez porque ele estaria deixando a sua garotinha seguir em frente.

- Obrigada, pai - abri um sorriso delicado e desci as escadas logo atrás dele.

Ao chegar à cozinha, notei a mesa farta. Mamãe tinha preparado tanta coisa que eu estava me sentindo mal por ter feito ela ter tanto trabalho assim. Havia infinitas combinações para o café da manhã, desde bolos e tortas até pães e torradas de diferentes sabores, as bebidas incluíam o café, obviamente, leite, suco de abóbora e água.

- Mãe... - comecei, mas fui interrompida.

- Não quero que se preocupe com isso, Lily. Sabe que é o último dia que você vai morar nessa casa, então eu tenho todo o direito de fazer um café da manhã digno para você - ela disse insistente e se sentou à mesa onde minha irmã Petúnia já estava acomodada, ela era mais velha do que eu, mas resolveu viver às custas de nossos pais (o que me dava nos nervos), já que papai e mamãe eram bondosos demais para recusarem a presença de suas próprias filhas em sua casa.

Green Eyes - JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora