Padre Joseph Müller
Pilhas de papeis acumulam-se diante de meus olhos, porém nada consigo fazer pois aqueles olhos castanhos roubavam o espaço de minha mente, impedindo de concentrar-me.
Levantando-me da cadeira que agoniava-me, sinto em meu peito uma dúvida que cresce em tortura enquanto busco na vista do horizonte através da janela, uma direção para minha perdição. Guio meus olhos ao céu com o inicio da tarde que começando-se a despir-te das nuvens, deixa nu o céu azul. Buscando em tamanha imensidão respostas para meus questionamentos inquietos, desvio meus olhos da luz e retorno as trevas de minha angústia assentada à me aguardar.
Não deveria ser correto magoa-la de tal forma, mas fora o necessária e já estaria tarde para arrependimentos pelo o que fora feito e poderia mudar tal realidade.Anastasya está a começar a deslocar-se para habitar em meu coração de forma voraz e para não iludi-la à amar-me, agir contrariando completamento o desejo de meu coração que ansiava-a cruelmente de forma egoísta, talvez fora está atitude racional tanto quanto o desejo de minha natureza perseverante ao erro.
Levo minhas mãos à minha nuca logo subindo-as à bagunçar meus cabelos. Apertando meus olhos com a ponta de meus dedos, prendo ar suficiente em meus pulmões vazios afim de sentir-me menos cheio do vazio que me consome. Enfim satisfeito e já agoniado com o aperto em meus olhos, abro-os encontrando novamente ao horizonte, solto enfim todo as de meus pulmões.
Percebo silhuetas familiares que caminham sobre o jardim atraindo-me e fazendo-me notar que tratavam-se de Anastasya e Alexandra. A simples forma que caminham faz-me sentir à sorrir pela paz que a brisa lhes tornavam intocáveis pela desgraça de dias sombrios e suas sombras fantasmagóricas. Porém vejo ao Alexandra acena á alguém fazendo-me logo seguir a quem lhe fez agitar de maneira tão perceptível euforia. Encontrando Josh Thompson, sinto estranha nebulosidade tomar minha alma ao notoriamente percebê-lo deslumbrar-se por Anastasya.Sinto em meu peito um fervor crescer de forma descontrolada ao teus pés deslocarem-se em direção ao encontro de Anastasya. Furioso e agitado em um impulso viro-me para ir de encontro a tais ao jardim. Não permitiria tal afronta, pois Anastasya estava sob minha responsabilidade e ninguém, nem mesmo meu próprio irmão, irá se sobrepôr-se a minha vontade.
Avanço descendo aos degraus, seguindo para os fundo em direção ao jardim onde Anastasya inocentemente encontrava-se com Josh, meu conquistador irmão egocêntrico.
Ao a luz da tarde e a brisa finalmente recepcionarem-me ao jardim, avisto Anastasya de costas para mim e o impulso abrupto de toma-la em desejo em meus braços quentes.
Visualizo tal devaneio diante de meus olhos, e o prazer que deste ato precipitado logo está à borbulhar meus hormônios. Certamente tão atitude levaria-me a condenação deste sentimento desconhecido. Meneio negativamente tais pensamentos, afim de lança-los longe para achegar-se novamente á mim a sanidade.Acelero meus passos ao ver notar um sorriso forma-se ao rosto de Josh direcionado à Anastasya, ao teus pés colocarem-se a poucos passos de teu corpo saliente. E novamente aquele fervor instala-se em meu peito, fazendo-me apertar os punhos com força enquanto fixo meus olhos a tal. Não permitiria-o que tirasse-a de mim. Josh não poderia cativar-se pelos mesmos olhos castanhos.
– Josh! – Digo ao aproximar-me.
Vejo o corpo escultural de Anastasya estremecer a simples manifestação de minha voz, provocando em mim um calor ao peito desconhecido, talvez seu nome seja arrependimento por afasta-la de tamanha forma rude outro dia.
Volto meus olhos para Josh enquanto aproximava-me de seus corpos petrificados.– Joseph! – Diz assim que desvia seus olhos à mim. Tua face cospe-me divertimento e aquele olhar revelara já suas futuras façanhas.
Forço-o um sorriso e em uma tentativa desesperada relaxo meus punhos, recuando na hipótese de olhar para Anastasya ao passar por seu corpo. Pondo-me finalmente diante de Alexandra e Anastasya e ao lado de Josh, limito meu olhar aos olhos de meu irmão que inclina sua cabeça e um breve cenho discreto revela que sua percepção estaria mais acentuada depois de seu último aniversário.

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Santo Pecado
Romansa" Se há amor, não deveria haver pecado. Mas se há, condeno-me ao inferno. " Santo Pecado conta a história de Anastasya White Xavier, uma jovem de 18 anos cujo a sua história é contada no ano de 1864, século 19. Bondosa, Anastasya sonha com o marid...