O dia inteiro eu estive consciente dos olhares do Rodrigo.
Desde o café da manhã, cada vez que nós nos encontravamos,ele arrumava um jeito de me tocar.
Passou a mão na minha,quando passamos lado a lado na quadra de futebol.
No pique pega com as crianças menores,cheguei perto de onde ele e o Bruno realizavam no gramado, uma recreação com as crianças maiores,e ele veio na minha direção e pegou na minha cintura,brincando que eu estava invadindo os limites deles. Uma das minhas crianças,uma menininha veio me salvar das garras do tio Rodrigo. E eu ri,porque na verdade eu estava querendo que ele usasse todas as garras em mim.
Na recreação na piscina,eu e Yanna ficamos com as crianças na piscina infantil, bem rasinha e os meninos na piscina principal.
Mesmo com toda a atenção voltada para as crianças eu sentia os olhares dele na minha direção.
Quando nos olhávamos ao mesmo tempo era impossível não sorrir.
Quando depois do jantar direcionamos as crianças para o acampamento in door,caminhamos lado a lado.__ Hoje mais cedo esqueci que essa noite temos quinze crianças, sob nossa responsabilidade. Vai ficar difícil ser somente nós.
Ele falou rindo,iluminando a noite com aquele sorriso.
__Sim,bem complicado.
Respondi abrindo a porta do teatro.
__Mas não impossível e vou tentar de tudo, para te beijar de novo essa noite.
__Vou estar esperando.
Falei entrando no teatro e deixando um moreno lindo para trás.
Quando as crianças dormiram,Bruno e Rodrigo já estavam cochilando há um tempo,Yanna e eu fomos bater nosso papo habitual na varanda.
Estava bem frio,então estávamos sentadas no sofá de madeira rústica dividindo uma coberta.
Eu estava de costas, para a porta,mas ouvi o barulho dela abrir e a voz rouca do Bruno, chamando ela para entrar.
Ela foi toda feliz,deitar com o Bruno e eu fiquei sozinha.
Mas não por muito tempo.
A porta bateu e eu pensei que fosse ela para falar mais alguma coisa, mas era Rodrigo.
Ele sentou do meu lado,casaco posto em cima da camiseta ainda aberto.__Você tem dificuldades para dormir?
Me perguntou,colocando as pernas de baixo da coberta.
__Não. -estranhei a pergunta e franzi o cenho,olhando para ele.-Por quê?
__Poxa nunca te vejo cochilar!
Eu ri muito com essa observação dele.
__Eu acho que você quem tem problemas de sono. De muito sono.
Ele riu também.
E se aconchegou mais a mim.
Ele estava bem próximo,nossas laterais coladas.
Se eu inclina se um pouco minha cabeça, nossas bocas se encaixariam fácil.
Eu virei minha cabeça para a frente, encarando a escuridão da noite,em um momento de timidez.
Ele roçou o nariz na minha buchecha.__Seu cheiro é delicioso.
Ele sussurrou no meu ouvido.
Os lábios dele tocavam minha orelha de leve,desceram para meu pescoço em uma carícia leve.__Sua pele é tão macia. Delicada, arrumadinha.
__Por que você me chama de arrumadinha?
Eu estava ficando arrepiada com os carinhos dele. Minha voz soava trêmula aos meus ouvidos.
__Porque você esta sempre toda linda. Você é sempre educada,delicada. Nunca te vejo levantar a voz,nem nas piores situações você perde a calma. Toda arrumadinha.
Ele segurou meu queixo e virou meu rosto devagarinho na direção do dele.
__Mas então te vi em cima daquela moto e te juro,nunca vi ninguém tão sexy. Eu já pensava muito em você, mas depois de te ver pensei: Ferrou! Tô apaixonado por essa motoqueira.
E os lábios dele estavam nos meus.
Exigindo minha boca inteira,esse beijo era diferente dos que a gente trocou.
Era quente.
Era passional.
Era ele me querendo,querendo mais.
E eu também queria mais.
Respondia o beijo com igual intensidade.
Enquanto as mãos dele apertavam meu quadril, as minhas brincavam com os cabelos dele.
Ele chupou meu lábio inferior e eu arfei.
Meus seios pediam para serem tocados e em um movimento ousado,mudei para o colo dele,sentando sobre ele com as pernas abertas,colando nossos corpos.
Meus seios apertados,no peito dele,o meu meio em contato com o volume que ele não conseguia esconder na calça de moleton.
Eu deixei a boca dele,para beijar o pescoço.
Ele me chamou de cheirosa, mas na verdade o cheiroso era ele. Másculo, inebriante.
Minha língua lambeu o caminho da orelha dele e eu suguei o ponto pulsante do seu pescoço.
Escutei o gemido baixo que saiu de sua garganta.
Ele usou as mãos para ditar o ritmo do meu quadril e eu logo estava moendo meus quadris contra os dele.
Ele segurou meu cabelo e me fez beijar sua boca de novo.
O atrito do volume quente dele,no meu centro era gostoso demais. E eu rebolava mais e mais.
Uma palma da mão dele envolvia meu seio e os dedos dele acariciavam meu mamilo.
Foi a minha vez de não segurar o gemido.
Eu esqueci completamente que estavamos sentados na varanda do teatro. Por mais que a escuridão naquele lugar do resort nos envolvesse, alguém podia passar e nos ver,mas eu não dava a mínima.
Me esfregava no colo dele,que por sua vez respirava cada vez mais pesado.
Quando a onda de prazer me percorreu,abri minha boca de surpresa, ele mordeu meu lábio superior e gemeu na minha boca.
Senti uma umidade entre minhas pernas e pensei que fosse só meu,mas ele com a testa encostada na minha,sorriu satisfeito.__Que poder é esse que você tem,Juliana? Nunca gozei nas calças,nem quando era um adolescente cheio de hormônio.
Escondi meu rosto na curva do pescoço dele.
Eu também nunca tinha gozado com nenhum outro cara. E nem teve penetração.__Será que alguém viu?
Me preocupei derrepente.
__Não, ninguém passou aqui. E fomos silenciosos. Não fomos discretos.-ele riu- mas não fomos flagados.
Sai do colo dele,olhando para baixo. Minha calça e a dele estavam arruinadas.
__Vou ter que ir no chalé. Impossível ficar com essa roupa. Tô toda melada.
Falei e depois fiquei vermelha de vergonha. Eu estava melada do gozo meu e dele. Ao mesmo tempo que fiquei sem jeito,me sentia satisfeita.
Por mim e por ele.
Por nós.__Eu vou,também preciso trocar de roupa. Só se você se importar que eu mexa nas suas coisas.
__Não me importo não. Tenho nada demais na minha mochila,a não ser minhas roupas e não sou hipócrita, acabei de gozar no teu colo. Não me importo de você mexer nas minhas calcinhas.
__Porra,Juliana! Só de você falar assim,ja fico duro de novo.
__Mas não se empolgue não. Fomos muito loucos. Não iremos repetir nosso show,não.
Ele chegou pertinho.
__Não iremos repetir,assim em público, mas vou ter você rebolando no meu colo de novo. Em um lugar onde eu possa fazer você gozar comigo dentro de você.
Fiquei quente de novo.
__Me espera aqui. Ja volto com roupa limpa.
Rindo ele se afastou e andando meio estranho foi em direção ao chalé. Mas voltou para pegar a chave do chalé lá dentro do teatro.
Usei a coberta para me cobrir enquanto esperava ele voltar.
Me roubou um beijo e foi buscar nossas roupas.

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Amor No Fim De Semana
RomanceAs vezes o amor chega sem esperarmos. Em um final de semana. Mas as vezes só o amor,não basta.