Nas estradas do Rio de janeiro, os motéis são muito comuns.
Tem de vários preços,estilos. A variedade é tremenda.
Porém, na região serrana do Rio a coisa muda de figura.
Os motéis dão lugar a pousadas aconchegantes,hotéis boutiques,resorts.
Me preocupei com isso assim que dei partida com Rodrigo na minha garupa,mas fiquei calada com as questões na minha cabeça.
Não combinaria com a minha imagem de mulher fatal bem resolvida, perguntar a aonde nós parariamos.
Eu tentei me decidir sozinha.
Aonde nós iríamos?
Eu tentava lembrar de algum motel quando Rodrigo,parecendo ler meus pensamentos falou alto o suficiente para que eu ouvisse, que eu fosse em direção a Resende.
E me dando as coordenadas,paramos em um motel um pouco depois da entrada da cidade de Resende.
Parei na janela da portaria e tiramos nossos capacetes.
Ele nem titubeou, enquanto eu fiquei calada olhando para frente ele fez as escolhas necessárias.
É tanta informação, tantas opções que me deu vontade de rir.
Apartamento,suíte, hidro,cadeira,qual a cor luz no teto,cama redonda, octogonal ou quadrada...
Ele respondia tudo e eu ia ficando vermelha de vergonha.
Me dava vontade de falar: Ei a gente só quer um quarto para transar,pode ser?
Ele pagou adiantado e recebeu as chaves.
Estacionei, ele abriu a porta da suíte que dava para a garagem e me deu espaço para entrar primeiro,escutei ele trancar a porta.
Me tremia inteira de nervoso.
Fui até o meio do quarto onde estava a cama sem me virar.
Ainda de costas para ele,tirei minha jaqueta,jogando na cama redonda.
Ele chegou por trás de mim e tirou meu cabelo da lateral do meu pescoço, onde depositou um beijo.
Senti a pontinha da língua dele me tocar e me arrepiei toda.
Me virei e beijei a boca do moreno lindo que estava ali,nas minhas mãos.
Com as mãos um pouco trêmulas, tirei a jaqueta e a blusa que ele vestia.
A pele morena do peito dele e o abdômen eram um convite ao pecado.
Desci meus lábios, trilhando um caminho pelo seu pescoço e ombros e voltando para sua boca.
Foi a vez dele de tirar minha blusa. Parou de me beijar,me olhou e chamou de linda.
Desceu beijos pelo meu pescoço, clavícula, soltou meu sutiã branco e segurou meus seios com as mãos,acariciando devagar. Sem que eu esperasse abaixou a cabeça e colocou um mamilo na boca.
Eu agarrei os cabelos dele e gemi.
Só percebi que ele queria tirar minha calça jeans quando ele me pediu para tirar minha bota.
Me deitou na cama e se afastou para tirar o resto da roupa.
Estar ali deitada só de calcinha me deixou um pouco tímida, mas quando ele tirou a roupa toda minha timidez foi para escanteio, eu só tinha espaço para o desejo.
Rodrigo nu era uma visão e tanto.
Belo.
De dar água na boca.
E de me deixar apreensiva com o poder da anatomia masculina,que ele possuia.
Quando ele veio para a cama,começou me beijando pela boca e foi descendo dando beijos em todas as partes do meu corpo.
Quando chegou no meu umbigo, eu já estava louca de antecipação. Ele abriu minhas pernas e beijou minhas coxas devagarinho,dando pequenas mordidas e assoprando minha pele antes de passar a lingua.
Eu só sabia gemer.
De frente para o meu centro, ele me cheirou,por sobre a calcinha.__Porra,que delícia!
Ele abriu a boca e me lambeu ainda pela calcinha.
__Molhadinha,para mim.
Ele afastou minha calcinha para o lado e beijou meu ponto de prazer. Eu arqueei minhas costas e pedi por mais.
Ele me deu mais. Muito mais.
A umidade da língua dele, misturando com a minha era gostoso demais.
Gozei agarrando os cabelos dele,gemendo por mais.
Ele ficou me olhando e eu não tinha mais um pingo de vergonha.
Apoiei meus cotovelos na cama,ele veio pra cima de mim,beijando minha boca,me chamando de gostosa.
Ele me arranhou com o pacote da camisinha que ele tinha nas mãos e sem me fazer esperar muito,abriu o pacote, se posicionou no meio da minha perna e afastou minha calcinha me penetrando.
Ele mordeu meu ombro e gemeu sussurrando o quanto eu era apertada.
Todo ele dentro de mim,me alargando era bom demais.
Nossos movimentos eram primitivos, guiados pela busca do prazer.
Eu sentia seu corpo em mim e arranhava suas costas sem perceber.
Ávidos pelo prazer,nós estávamos em uma sintonia pura.
Concentrados em dar e receber tudo que o outro pudesse ofertar.
Rodrigo em cima de mim,respirava ofegante.
Me beijando,nós dois de olhos abertos, para não perder nada.
Meus seios roçando no peito dele,minhas pernas envolvendo seu quadril,apertando ele em mim,levando para dentro de mim todo seu tesão.
Quando gemeu gostosa na minha boca foi o meu limite,me entreguei sem reservas,me deixei gozar e ser gozada com intensidade.
Com os últimos golpes fortes do quadril em mim,gozou gemendo meu nome.
Das poucas vezes que transei,quando terminava me restava um sentimento aflito no peito. Uma sensação de vazio,uma vontade de correr para longe do cara.
Mas não dessa vez.
Rodrigo em cima de mim,cabeça encaixada na curva do meu ombro e eu só conseguia pensar que seja sempre assim.__Tô te esmagando?
Ele perguntou,levantando a cabeça e procurando meu olhar.
Cara de satisfeito ele tinha.
E eu sorri de leve,sem forças, sofrendo com o peso daquele moreno relaxado,mas sem admitir querendo prolongar o máximo possível aquela sensação de felicidade que me inundava.__Não. Tá gostoso.
Pode ficar assim.Ele beijou minha testa.
Sem luxúria, beijo de carinho.__Tenho que ir no banheiro.-Ele levantou devagar, tirando a camisinha suja do nosso gozo e dando um nó- Volto rápido.
Ele não fechou a porta e eu vi quando ele jogou a camisinha no lixo,se apoiou na porta e olhando para mim sorriu,faceiro.
A timidez estava se chegando e eu puxei o lençol, para me cobrir.__Não faz isso não. Você é linda! Não tem porque se esconder.
Ele voltou para cama.
__Não tô me escondendo.
__Então deixa eu te ver.
Ele se sentou do meu lado na cama.
__Tira esse lençol.
Me deixa te olhar.
Sabia que eu sempre fantasiei com você?Sorri de leve.
__Sério?
__Sim. E hoje precisei me segurar para não invadir teu quarto quando você,falou do motel.
Eu cobri meu rosto com as mãos.
__Acho que nunca senti tanta vergonha.
Falei com o riso abafado pelas mãos. Ele tirou minhas mãos do meu rosto cheio de carinho.
Me olhando nos olhos,abaixou o lençol e me deu um beijo na boca.
Se afastou e ficou olhando meus seios.
Cheio de desejo.__Você tem o poder de me fazer sentir como um garoto,sabia.
Excitado, perdido em você.Ele baixou a boca em um seio.
__De você, eu quero sempre mais. Muito mais.
Eu gemi e agarrei os cabelos dele. Mas o toque do celular dele nos assustou.
Ele se afastou e olhou para mesa onde estavam nossos capacetes,o celular e a carteira dele.
O toque insistente acabou com o clima.__Preciso atender,Juliana.
Ele levantou da cama e quando pegou o celular, atendeu falando baixinho.
Daquela maneira que ele fala com a pessoa que eu achava que era a namorada dele.
Me senti como se houvesse tomado um banho de água fria.
Levantei da cama,peguei minhas roupas pelo chão e fui para o banheiro me vestir.
Pagamos por duas horas de estadia,horas essas que estavam acabando.
Me enganei dizendo que foi até melhor que o telefone dele houvesse tocado.
Pena que não acreditei em mim.
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Amor No Fim De Semana
RomansaAs vezes o amor chega sem esperarmos. Em um final de semana. Mas as vezes só o amor,não basta.