Guillotinecutter

75 9 0
                                    

Guillotinecutter.

O homem com um cabelo de porco-espinho que parece um padre católico.

Ele tem olhos cerrados que dão a ele uma aparência calma.

Um humano.

Um humano – que repudia a existência de Kaiis.

Um humano – que apaga a existência dos Kaiis.

Ele não carrega armas.

Um especialista no exorcismo de vampiros movido pela fé.

Kissshot o chamou de arcebispo de uma 'nova religião', e o comandante sombrio do time negro servindo o quarto grupo das forças especiais das trevas.

O meio-vampiro Episode o descreveu como sórdido, mesmo Kissshot disse para tomar cuidado com ele, um clérigo.

Esse – era Guillotinecutter, quem havia roubado ambos os braços de Kissshot.

– Oh, você veio correndo até aqui – aprecio isso. No entanto, não ser capaz de transformar seu corpo em névoa é um sinal de que você ainda é nova nisso.

Disse Guillotinecutter.

Com um tom exageradamente polido – estreitando os olhos

– ...!

Eu era uma droga com palavras.

Eu não tinha nada para responder.

Nós estávamos – no campo de esportes da escola privada NaoArts.

No mesmo lugar onde, no último mês, eu havia lutado com Dramaturgie, e onde na última noite batalhado com Episode – Guillotinecutter estava esperando por mim. Ele estava segurando com um braço o corpo de Camila Cabello.

Aquela mão que não carregava uma arma –

Estava agarrando fortemente o pescoço de Camila.

– Lauren –

Camila – até agora estava a salvo.

Ela não foi machucada, e ela não foi deixada inconsciente. É claro.

Porque ela – é uma refém.

Se ela não estivesse bem não faria sentido.

Até agora.

– M-me desculpe, Lauren– eu...

– Por favor, não fiquem batendo papo como vocês quiserem.

De repente, ele colocou força nos dedos e envolveu o pescoço dela.

Guillotinecutter forçou Camila a ficar em silêncio.

Cough, de dentro da garganta dela o fôlego saiu.

– E-ei – não!

Eu pensei que seria ruim provoca-lo, mas naturalmente eu não poderia ficar parada – eu gritei.

– Sim?

Com um tom extremamente calmo –

Guillotinecutter disse afavelmente.

– Algo errado, Monstrinha?

– Ela... ela é uma garota.

– Eu não gosto da discriminação do sexo.

– Mas – ela é só uma pessoa.

– Precisamente. Se ela não fosse ela não seria uma refém.

– Não...

Eu.

Eu não sabia como no mundo eu poderia falar.

Lauren VampOnde histórias criam vida. Descubra agora