CAPÍTULO 30 (APÊNDICE)

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Oi, meus amores!
Tenho uma surpresinha para vocês...
Alguns acharam o último capítulo um pouco curtinho. Decidi acrescentar um apêndice a ele. Espero que curtam. 😉😉

CAPÍTULO 30

Gideon acabou de me avisar que minha filha acordou passando mal. Também… Com o estresse de ontem naquele maldito evento. Não sei porquê ela tinha que ser tão teimosa e ir àquele lugar. Teimosa como a mãe! Subo rápido até o apartamento. Preciso saber como Eva está.

O que houve com a minha filha, Gideon?!”, já chego perguntando.

“Nada demais. Só uma tontura.”, ele me responde tentando ser calmo.

“Mas se não é nada, por que chamou a médica?”, questiono.

“Porque sou muito exagerado! Sua filha quem me chamou assim”

“Elas estão lá no quarto há muito tempo?”

“Sim…”

“Por que você não está lá?!”, se fosse minha mulher la dentro, eu estaria.

“Elas me mandaram sair.”

Alguém se aproxima da porta, destranca e chega ao corredor. Deve ser a médica.

“Sr. Cross, pode vir agora.”

Caminhamos até ela.

“Este é meu sogro, pai da Eva.”, Gideon me apresenta à mulher.

“Prazer, doutora, Victor Reyes, à sua disposição.”, apertamos as mãos.

Que mulher bonita. Ela é loira, um pouco mais baixa que eu e tem um sorriso sereno, iluminado. Está vestindo um terninho muito bonito, de cor vermelha. E tem um aperto de mão que me arrepiou todos os pêlos do corpo.

“Igualmente, Sr

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“Igualmente, Sr. Reyes.”, ela me devolve a gentileza.

Gideon entra no quarto. Recomponho-me do efeito que a doutora me causou e puxo conversa com ela para me informar melhor sobre o estado da minha filha.

“Doutora, teria como me explicar o que aconteceu com a minha filha?”, pergunto.

“Ah, sim, claro. Ela teve uma alta de pressão arterial. E isso é uma coisa um tanto preocupante, pois pode gerar uma série de problemas à gestação. Ainda mais essa condição se apresentando tão no início…”

“Alta de pressão?! Eu sabia que não ia dar certo aquilo tudo ontem!”, esbravejo.

“Eva tem que se resguardar. Mas acho que ela ainda não tem plena consciência de que está grávida.”

“Eu sou da mesma opinião. Ela ainda não teve tempo pra se acostumar com a ideia…”

“Conversei com ela. Acho que pus um pouco de juízo naquela cabeça… Sua filha é um tanto teimosa.”, ela abre aquele sorriso para mim.

Demoro um pouco para respondê-la, perdido em seu sorriso encantador.

“Ah… É sim… Ela é sim muito teimosa.”

Agora sou eu quem sorrio, só que sem graça. Mais ainda porque sinto que ela notou alguma coisa da minha parte. Que vacilo, Victor!

“Com licença, Sr. Reyes. Preciso pegar minhas coisas no quarto da Eva. Ainda tenho muito trabalho hoje.”

Dou passagem a ela. Decido ir também para ver minha filha. Ela pigarreia na porta.

“Com licença, senhores.”

“Ah, desculpem-nos…”, Eva diz.

“A Dra. Smith já me adiantou sua situação, filha. Como se sente?”, vou até o lado da cama.

“Agora estou ótima, papai. Foi algo passageiro. A doutora já me medicou.”

“Mas a partir de agora você tem que ficar bem atenta, Eva. Seu marido pode ajudar você a não esquecer o horário dos medicamentos e a verificar periodicamente sua pressão arterial. Não queremos sustos. Não é mesmo?!”

“Claro que não! Pode deixar que cuidarei muito bem dela.”, Gideon se manifesta.

“Certamente que sim. Mas não hesite em me chamar se notar algo diferente com a sua esposa.”

“Claro.”

Observo a doutora arrumar seus instrumentos de trabalho numa maleta. Um a um, ela se despede de todos. Exceto de mim. Gideon me incumbiu de levá-la até a saída.

“Obrigado, Dra, Smith, por vir até aqui atender minha filha.”

“De nada. É o meu trabalho. Alguns pacientes eu costumo ver fora do consultório, se necessário.”

“Mesmo assim eu agradeço.”

“Certo.”

“Foi um prazer conhecê-la, doutora”, estendo minha mão.

“Igualmente. Mas pode me chamar de Ana.”, ela sorri para mim.

“Ok, Ana.”, sorrio de volta. “Mas só se me chamar de Victor.”

“Por mim tudo bem… Victor.”

Só agora soltamos as mãos. Nossos olhos ficam presos um no outro até que ela desvia para entrar no elevador.

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