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Lá estou eu a dar uma volta em plena noite de lua cheia num bairro, sozinha.

Ruídos rodam a noite é um tanto assustador,

Aterrorizante falando a verdade.

Olho em redor e vejo um gato preto com um rato na boca a olhar- me com um olhar ameaçador.

Às vezes penso o que me deu na cabeça para vir para aqui. 

A razão é a droga, sim eu vim aqui a casa de uns amigos buscar droga.

É algo que me relaxa, que me deixa fora de mim

 Uma sensação única!

Meu Deus não acredito estou a ser seguida por uns homens.

Começo a apressar o passo e eles também.

Quando dou por mim estou no meio de três homens embriagados com aspeto doentio, sujos e com sorrisos maliciosos estampados no rosto.

Eles aproximam - se calmamente.

 Quase como um filme em câmara lenta mas um filme de terror

 Eu comecei a chorar como um bebé e a pedir para eles não me fazerem mal mas eu percebi que não ia dar em nada

Então agarrei gás pimenta e pus em todos o mais rápido possível e corri, corri até não puder mais, corri até achar que estava segura e foi aí...

Foi aí que me empurraram, eu caí no chão e torci o pé

Não podia fazer nada.

A rua estava deserta só um homem lá estava. Encarava-me de uma maneira intensa, de uma maneira que me fez temer o que se passasse no momento seguinte.

Logo depois apareceram os outros dois homens.

Um homem enfiou-me na boca algo que me deixou estática, eu não me conseguia mexer.

Foi horrível

Logo outro doentio tirou a minha camisola e o meu sutiã...

Apertou - me os seios e lambeu- os, depois alguém deu - me uma pancada na cabeça e é nesse momento....

Que eu acordo

E mais um sonho aterrorizante!

Começo a chorar desalmadamente agarrada à minha almofada.

Porquê, eu não entendo o porquê desta tortura eu não acho normal ter sempre sonhos destes.

Às vezes até tenho medo de dormir só de pensar que tudo volta

Nesse momento entra alguém no meu quarto, eu não consegui entender quem porque tinha os olhos cheios de lágrimas.

Só sinto alguém a abraçar - me.

Minha mãe, a minha grande e melhor amiga

Foi muito bom, naquele momento senti - me segura como sempre quando estou com ela.

Ela chama - se Marie um nome doce tal como ela, eu amo - a como nunca amei ninguém, ela sempre me protegeu com unhas e dentes e eu conto - lhe tudo porque sei que ela não vai contar a ninguém.

Eu sempre vou defende - la, sempre!

-Jean, mor, eu vou estar sempre aqui para tudo!-minha mãe disse.

-Mãe, outra vez.-eu disse entre soluços.

Ela encarou - me com um olhar triste.

- Eu preciso de espairecer a cabeça vou dar uma volta e depois vou para as aulas.

Visto-me, como, dou-lhe um beijo e encaro o meu pai com desprezo, eu odeio - o!

Ele trata a minha mãe como lixo

Mas isso vai acabar

Saio rapidamente e vou em direção a um jardim, sento - me no banco, e o sonho veio - me à mente como flashs.

Olho para o lado e vejo a Stacey a vir na minha direção.

Ela é a minha única amiga (sem esquecer a minha mãe).

Eu falo com outras pessoas mas não sinto que elas sejam boas por isso só falamos o básico, nada de intimidades.

-Bom dia princesa!

Ela era bastante divertida e sorridente, eu também era mas com o passar do tempo e com algumas coisas que se passaram fiquei mais fechada.

-Oi rapariga vamos para a escola.

-Sim mas espera só um momento.-ela disse.

Ela encarou - me e eu percebi que ela tinha entendido que eu não estava bem.

-Fala, diz tudo o que tens aí dentro que te deixa nesse estado.

Eu não me sentia à vontade mas depois de muita insistência lá contei o que se havia passado.

Ela olhou - me  e simplesmente abraçou - me, um daqueles abraços reconfortantes que sabem muito bem pela manhã.

Eu fiquei um tanto mais tranquila e seguimos para a escola.

Primeiro capítulo espero q estejam a gostar.
Votem se quiserem!
Beijocas até o próximo capítulo

Em busca da sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora