A casa estava cheia de fumaça e móveis quebrados.
Caleb entrou pela frente rapidamente, tentando desviar das chamas que havia no chão, de repente ele começou ouvir gritos de socorro:
— Socorro! Alguém me ajude!
— Kate? é você? onde você está! — berrou.
— Aqui em cima! por favor me ajude!
— Estou indo.
Rapidamente ele correu pelas escada até chegar no ar superior da casa.
Passou os olhos rapidamente no lugar, até ver uma porta caída no fim do corredor, e com fogo em volta.
Caleb correu o mais rápido que pode, até ficar frente à frente com a porta.
Ele tirou a camisa pra conseguir retirar a porta da frente.
— Estou aqui! — gritou novamente.
Realmente era a garotinha Kate.
Ela estava com seus cabelos pretos jogados do rosto, seu vestido florido todo sujo de cinzas, ela deveria ter seis ou sete anos.
— No três você pula no meu braço tudo bem?
A garota recusou com a cabeça, e começou a chorar.
— Kate por favor...você consegue, você é uma menina corajosa! — insistiu Caleb.
De repente as janelas começaram a estourar e o chão começou a arder.
— Kate, por favor, não temos muito tempo...
Então rapidamente a garotinha se levantou, e ficou de pé.
— Isso, agora no três... um... dois... três! — gritou Caleb, e a garota pulou com tudo no seu colo, arranhando sua barriga.
— Agora vamos sair daqui...
Juntos desceram as escadas que já estava bamba e pegando fogo, de repente viram que a porta da entrada havia desmoronado.
* * *
— Vô! — gritou Emma.
— O que está acontecendo? — gritou Margareth e James juntos.
— Depois explico...
— Cadê Caleb? — perguntou James.
Seu avô fez cara de paisagem, seus olhos fixados na casa, em busca de rever seu neto e a garota.
— Está lá dentro, foi resgatar Kate... — sussurrou Orlando.
— Aí meu Deus! — Emma soltou um grito baixo.
De repente a casa começou a desmoronar, as paredes racharam até cair contra o chão.
Bombeiros começaram a chegar, rapidamente jogaram água contra a casa, eram muitos homens de capacete e uniformes pesados.
— NÃO! — gritou Margareth, caindo de joelhos no gramado.
— Isso não aconteceu... — sussurrou Emma, preste a desmaiar.
De repente ao lado da casa, aparece Caleb todo sangrando e com seus cabelos molhados, e no seu colo há garotinha desmaiada e com seus cabelos pingando de água com sangue.
— Lá! São eles! — berrou Emma, se recuperando.
— Graças a Deus! — disse Margareth, enxugando as lágrimas.
* * *
A noite passou muito devagar, depois do ocorrido na casa dos Braw, ninguém conversou mais nada.
A pequena Kate, foi levada ao hospital, Caleb ficou na casa dos avós, se recusou a ir dizendo que estava tudo bem.
Os polícias conversaram com os avós Collins e tomarão uma decisão. Juntos, Margareth e Orlando, adotaram a menina, pois sem parentes próximos ela iria para o orfanato.
— Boa noite Caleb! — sussurrou sua avó dando lhe um beijo na sua testa. — Você foi muito corajoso... — Ela se afastou, e saio do quarto.
No dia seguinte tudo estava normal, cafés na mesa, "sorrisos" no rosto, mais a preocupação no ar.
— Onde está indo Emma? — perguntou sua avó, olhando ela de cima a baixo.
— O que foi? vou sair, não aquento mais esses terrorismo, segredos e sofrimento, preciso distrair minha cabeça. — cuspiu as palavras.
Emma estava com uma bolsa com roupa, e no corpo, uma calça jeans clara e uma blusa branca acompanhado de um casaco de couro preto.
— Mais seu irmão? ele precisa de você...
— Ele disse que está bem, eu amo Caleb, mais se ele disse que está bem e por que está! — disse Emma. — Desculpe vovó, preciso mesmo distrair a cabeça... — aproximou de sua avó e deu um beijo rápido na bochecha. — Ah! É não sei se volto pra dormir.
Andou rapidamente até a porta e saiu.
— Onde ela foi? — perguntou Orlando, surgindo atrás de sua esposa.
— Não sei... " foi distrair a cabeça "
— Calma querida... James também precisava disso. — falou acariciando seus braços, más quando falou "James" parecia que tinha levado um tapa na cara.
— JAMES? — berrou. — Ele também saiu? como assim? eu não ví...
— Calma! Ele saiu cedo, mais disse que voltava logo.
— Está bem...
De repente Caleb desce as escadas e pergunta:
— O que aconteceu? — perguntou Caleb, com seu cabelo todo bagunçado e com um curativo grande na barriga.
— Sua irmã e seu irmão... eles saíram e só Deus sabe quando é que horas voltam...
— Vou ir atrás deles! — afirmou Caleb, correndo pela escadas.
— Querido, não! não precisa...
— CALEB! — gritou seu avô. — Mais já era tarde, já tinha ido pro seu quarto.
* * *
Logo minutos depois, Caleb desce e toma seu café de sempre muito rápido.
— Você é seus irmãos não estam sabendo lidar com a perda, estão fugindo dos problemas no lugar de enfrenta-los... — aconselhou seu avô.
— Vó, não vou ficar parado, enquanto minha irmã e meu irmão sai e só Deus sabe o que eles vão fazer, que burrada irá acontecer...
— Eu sei, más...
— Tchau, estou indo! Já chamei um táxi. — disse Caleb, correndo em direção à porta.
* * *
A cidade de Nova Jersey estava mais movimentada do que nunca.
Todas as ruas estavam cheia, a praça central era sempre há mais lotada mais agora estava vazia por algum motivo.
Emma chegou a cidade em busca de achar sua amiga Catarina, que na noite anterior combinaram de sair para ir a casa noturna.
— Moço, para ali por favor. — disse Emma, apontando o dedo para uma casa branca e cheia de flores em volta. — Aqui mesmo, obrigada...
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A História da família Collins - Os Trigêmeos
Mystery / Thriller[LIVRO ACEITO POR EDITORA] Após a morte de seus pais, Emma, Caleb, James, não satisfeitos, resolvem sair pela cidade de Nova Jersey á procura dos assassinos que mataram seus pais, só que não contavam com os obstáculos e os perigos. Parece que a famí...