7 Capítulo - A balada

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— Catarina? é a Emma! — gritou, batendo na porta.
    De repente a porta se abre violentamente.
— O que está fazendo aqui? disse para me esperar na cafeteria...
— Eu sei, é que....
— Está tudo bem, espere dois minutos! — falou Catarina, fechando a porta na cara de Emma.
                           *    *    *
     O lugar estava pouco iluminado, havia algumas mesas em volta e uma estante só de bebidas alcoólicas neon.
     Estava vazio, a não ser por um homem de terno, sentado numa mesa com uma maleta de couro.
— Sr Collins, que bom revê-lo — disse o homem com uma voz grossa.
— Igualmente. — respondeu James, sentando-se na frente do homem.
— Meus pêsames pelos seus pais.
— Obrigado, agora vamos ao assunto...
— Sim senhor.
— Quero que investigue cada câmera de segurança nas ruas da minha casa, as pessoas que estavam no local, tudo! — insistiu James.
— Claro, más e o combinado?
    James revirou suas vestes, então pegou uma bolada de dinheiro e jogou na mesa, então disse:
— Quatro mil dólares, acho que isto basta por enquanto, certo?
— Claro... — gaguejou.
— Ótimo! — levantou-se da mesa e deu-lhe a mão. — Espero as notícias até  amanhã de manhã, até mais!
                           *     *     *

     O sol começou a se por, enquanto Emma aguardava os "dois" muitos da Catarina.
— Pronto! demorei? — Seus cabelos ruivos estavam jogados atrás dos ombros, na sua pele branca, havia um vestido preto em cima do joelho.
— Só demorou dez minutos... — bufou Emma, impaciente.
— Chega de reclamar, agora vamos! O táxi chegou. — pegou o braço da amiga, e desceu os degraus até a calçada em frente de sua casa, onde estava o táxi aguardando.
                            *     *     *
Celular de James toca:
— Não achei que fosse tão rápido assim...
— Eu dou  conta do recado, Sr Collins.
— Então, me diz o que descobriu?
— Uma câmera do estacionamento, gravou dois homens circulando o bairro horas antes do acidente, e um deles deixou cair um bilhete...
— Sério? Você me ligou para falar de...
— Termine de escutar... no bilhete está um endereço, isso pode ser útil.
— Me diz o endereço?! — disse James, enfiando a mão do bolso para achar um pedaço de papel.
— Rua Peterson Wilson, duzentos e setenta, perto da Avenida...
— Eu sei onde fica! eu fazia aula de romano. Obrigado, me avise se obter mais informações. — E desligou o celular.
       A noite chegou, fazendo a cidade acender as grandes luzes iluminosas de Nova Jersey.
                          *      *      *
        Chegando na rua principal, já dava para ver a fila enorme para entrar na " BlackPunk". Era a maior e mais frequentado da cidade.
— Está muito cheio, não há mais ingressos... — disse Emma, desanimada.
— Graças ao mundo, você tem uma amiga inteligente que já comprou os ingressos! — disse Catarina, exibindo os convites no ar. — Agora vamos se divertir.
       Seguiram há porta principal da balada, onde havia dois altos seguranças armados.
— Olá senhores, boa noite, eu e minha amiga já temos ingressos, será que podemos entrar? — perguntou Catarina, com os olhos verdes brilhando.
— Entrem...
— Obrigada! — disse Catarina. — Vamos! — puxou o braço de Emma e entraram.
       A música estava muito alta e as luzes piscavam sem parar, diversas pessoas estavam dançando e bebendo.
— Vou pegar uma bebida para nós...
— Catarin... — gritou Emma, mais sua voz evaporou no meio da barulheira.
      De repente um homem alto, com os cabelos bagunçados e sua camiseta desabotoado.
— Oi gatinha, vamos dançar? — disse o homem, tropeçando nas próprias palavras.
— Você está...
— Bebado? talvez... — emitiu um sorriso malicioso. — Qual é, vamos... — Pegou o braço de Emma e começou a puxa-lá no meio da multidão.
— Me solta! Seu nojento! — falou Emma, dando um tapa na cara dele.
— Difícil... eu gosto!
— Cai fora.
     Emma saiu andando para o  bar dentro da boate, onde estavam várias pessoas, mais nenhuma que ela conhecia.
— Você vai querer uma bebida? — perguntou o bar men.
— Não, obrigad...
— Não precisa, já peguei para ela... — disse Catarina, flertando com o funcionário. — Tome! — ofereceu um copo para Emma.
— O que é?
— Beba! — insistiu Catarina.
     Então Emma virou o copo inteiro.
— Wisk? — perguntou com cara feia.
— Sim, gostou?
— Horrível.
— Venha, vamos dançar...
     Juntas entraram na multidão e começaram da dançar.
                            *     *     *
    O lugar era frio e "pequeno", parecia mais um bar abandonado.
    Poucas mesas estavam no lugar, algumas estavam quebradas e derrubadas.

    Poucas mesas estavam no lugar, algumas estavam quebradas e derrubadas

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— Alguém está aí? — perguntou James, se aproximando.
— O que devo essa visita tão inesperada... — disse um homem no escuro do balcão.
— Quem é você? você tem haver com o "acidente" na minha casa?... casa dos Collins?
— Hum... não sei.
— Eu tenho certeza que foi você! por que fez isso? — gritou James.
— Vamos falar da vida pessoal um pouco. Como anda sua irmã? Emma... não?
— Oque tem minha irmã? o que você sabe sobre ela?
— James, James...
     Enquanto o homem ia saindo do escuro, James deu alguns passos para trás.
— Você não lembra da minha voz? do jeito que falo? você puxou eu James... — De repente o homem se revela, alto com cabelos loiros perfeitamente penteados para trás.
— Tio Cartter... — gaguejou James, com os olhos arregalados.
— Que bom que lembrou do meu nome... — deu um sorriso vingativo. — Você sabe por que está aqui? por que precisava de você afastado de sua Irmã, para eu resolver alguns problemas de família...
— O que você fez? o que vai fazer?
— Chega de perguntas! — berrou Cartter, dando um soco no rosto de James, fazendo o garoto cair no chão. — Agora preciso terminar de resolver alguns assuntos, e mande lembranças para sua irmã. — De repente Cartter ajoelha ao lado de James, e pega um copo caído no chão e quebra na cabeça dele, fazendo o desmaiar.
— Bom sonhos James.

A História da família Collins - Os Trigêmeos Onde histórias criam vida. Descubra agora