A História da família Collins - Os Trigêmeos

26 Capítulo - Guerra é Guerra

— O que está acontecendo? — disse Eleanor, assustada ao ouvir tiros do lado de fora da casa.
— Vou ir lá fora ver... — disse Stefan, tirando a coberta em cima de si, e saindo da cama nú.
De repente dois guardas quebraram a porta e gritaram:
— Estamos sendo invadidos, precisamos sair daqui!
— Como assim? vocês não estão protegendo a casa? vocês não conseguem fazer nada direito? —  exaltou-se.
— São muitos! estão com armas mais fortes do que as nossas.
— Isso não justifica a incapacidade de vocês, seus idiotas! — berrou Eleanor.
      Ela abriu a gaveta ao lado da cama, e retirou um revólver prateado, e mirou no guarda.
— ELEANOR! — falou Stefan, espantado.
— Vista-se, vamos sair desse lugar.
— Mais e os empregados e seus sobrinhos? — perguntou Stefan, vestindo a calça.
— Que morram! vocês dois, ativem as bombas, antes que eu atire nos dois, e não veram mais o papai noel no fim de ano.
      Os guardas sairam correndo pelo corredor.
— Isso é obra de James, ele descobriu que estamos aqui! vamos sair por aqui... — Eleanor levantou a cama, revelando um alçapão bem de baixo da cama.
— Não posso ir! — Exitou Stefan.
— Como não pode ir? estamos juntos nessa.
— Preciso ir, se encontramos depois... — Stefan saiu pela porta do quarto e desapereceu.
                         *   *   *
— MÃE! Mãe... — gritou Caleb, apavorado ao ouvir tiros e gritos, tentou se soltar das correntes, mais não conseguiu.
     De repente a porta se abre, revelando sua mãe, Lilian, e sua irmã.
     Dava para ver os pulsos de Emma marcado de sangue, devido à pressão das correntes, e sua mãe, com um corte na bochecha esquerda.
— O que houve? — disse Caleb, desesperado, enquanto sua mãe e sua irmã, tiravam as correntes de seu braço.
— Parece que alguém está invadindo... — respondeu Emma.
— É o James! eu tenho certeza! — falou Caleb, enxugando as lágrimas de desespero.
— Querido... James não invocaria um esquadrão suicida para matar alguém!  — disse Lilian, finalmente retirando as correntes.
— Ele faria isso! eu sei, eu o conheço!
     Emma se virou para sua mãe e disse:
— Mãe, já víssemos coisa piores...
— Não quero saber! temos que sair daqui! Agora me escutem... tem uma porta em baixo da estante na sala, que vai dar para o quintal da casa, corram e chamem a polícia!
— E você? não vamos deixar você aqui! — disse Emma, choramingando.
— Eu entrei nessa casa como empregada, para salvar vocês! Não façam meu esforço não valer a pena...
— Papai... — sussurrou Emma.
— Ele está com Eleanor algum tempo... ele virou amante dela para se aproximar de vocês, talvez não reconheça-o, ele pintou o cabelo e deixou a barba crescer, o nome dele para enganar Eleanor, é Stefan, más ele está do nosso lado!
      Emma e Caleb se entreolharam, e começaram e chorar feito crianças, até Emma engolir o choro e dizer:
— Mãe... obrigado por tudo, desculpa pelas coisas que fiz, de são ser a filha que sempre quiz...
— Xiuuuu... — Lilian segurou o rosto de sua filha e disse:
— Eu amo você, você é minha menina... tudo que fiz minha vida inteira, os riscos que corri, as aventuras que tive que passar, foi por vocês dois e seu irmão! Não me arrependi de nada, tudo que fiz e pude fazer, estou fazendo agora, e preciso que acreditem em mim...
       De repente "Stefan" o pai deles aparece na porta e corre aos braços da família.
— Pai?! — disse Emma e Caleb juntos.
— Meus filhos...
— Querido... oque está fazendo aqui? porque não está com Eleanor? — disse Lilian, espantada.
— Ela se foi... ela mandou os guardas ativarem a bomba, o lugar vai explodir daqui quinze minutos, precisamos ir!
      De repente Eleanor aparece na frente da porta, com sua mão direita erguida mirando o revólver prateado.
— Ora, ora... família reunida...
— Eleanor, abaixa está arma, por favor. — sussurrou Lilian, entrando na frente dos filhos.
— Me enganaram bem debaixo do nariz... más tudo bem, vou me vingar agora... — Ela deu um sorriso sarcástico, e gatilhos o revólver.
— Não faça isso! — Luiz, o pai deles, levantou a mão, recuando.
— Eu amei você, você me enganou... — As lágrimas de Eleanor borrava a  maquiagem que estava escorrendo pelo seu rosto.
— Me desculpe...
— CALA BOCA! agora deixo eu decidir... quem será que mato primeiro? A mãe vadia? — apontou o revólver para ela. — Ou a filha vagabunda e assasina? — agora mirando em Emma. — Ou... o irmão protetor que faz de tudo pelos irmãos? — deu alguns passos e mirou em Caleb.
— Não mate meu filho, por favor! — chorou Lilian.
— Vou começar pela pessoa que começou tudo isso... — Eleanor mirou e atirou . — Descanse em paz.
— NÃOOOOOO!