18 Capítulo - Descanse em paz meninas!

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— Seguranças, peguem-os! — ordenou Jessy.
Emma aproximou de seu irmão, e ao lado estava Catarina.
— E agora, oque iremos fazer? — sussurou Emma.
Os seguranças começaram a se aproximar, até Leslie intervir.
— Não! — gritou, com o pescoço sangrando.
— Não? irmã, eles mataram nosso pai...
— Eu sei, e por isso vão pagar... só que pagaram um preço alto! Seguranças levem-os para o porão, e amarrem-os pela mão. — ordenou Leslie.
Dado a ordem, os seguranças aproximaram e pegaram os três, e levaram para o porão.
* * *
— Meu pulso! — reclamou Catarina, enquanto um dos seguranças amarrava seus pulso nas cordas, ficando apenas nas ponta dos pés.
— Você não está em condições de reclamar! você tem sorte de não ter mandado amarrar vocês de ponta cabeça, até seu sangue descer pelo seus olhos...
Terminado o serviço, todos os guardas sairam, deixando apenas, Caleb, Emma, Catarina.
— Meus braços estão doendo... — disse Emma, tentando se soltar.
— Por que Cárter não deu a ordem? é sim aquela pirralha... — argumentou Catarina.
Fez-se um silêncio, então Caleb olhou para irmã e disse:
— Emma... eu vi oque você fez...
— Você viu o que? — perguntou Catarina.
— Eu não tive escolha... ele tentou me matar... — chorou Emma.
— Você... você matou ele? — sussurou Catarina, assustada.
— Sim...
— Você não teve escolha Emma... eu...eu também tenho uma coisa para lhe contar... — disse Caleb, passado os olhos no porão velho e sujo. — Vocês não sabem, mas eu sei quem matou o pai de Leslie e Jessy
— Quem foi? — perguntou Emma e Catarina juntas.
— Eu! — confessou Caleb.
Emma olhou espantada pro irmão, que nunca imaginaria ele, justo o menino mais educado e paciente que conheces-te em toda sua vida, tinha matado um homem.
— Quando eles disseram que nos tinham matado o pai delas... achei que elas tivessem delirando. — falou Emma.
De repente a porta se abre e entra as irmãs, Jessy e Leslie.
— Estão confortáveis? — perguntou Jessy, sendo sarcástica. — Fez-se um silêncio até ela falar novamente:
— Odeio silêncio... — Ela sacou um canivete de seu vestido e apontou para os três. — Quem irei cortar primeiro...
Ela passou em frente da Catarina e disse:
— Ah amiga falsa, que entregou a própria amiga... ou o gostosão e protetor, que faz de tudo pra salvar os seus queridos irmãos... — disse, agora parada em frente de Caleb.
— Ou você! A vadia que provocou tudo isso... Vai você mesmo! — Ela ergueu o canivete e tacou no rosto de Emma, abrindo um corte em seu rosto.
— Desgraçada! — gritou Emma, levantou sua perna e chutou Jessie, fazendo ela cair no chão.
De repente a luz do porão se apagou, deixando apenas à luz da janela em cima da parede.
— AHH... — gritou Leslie.
— Leslie? o que foi isso? — perguntou Jessie, procurando a irmã na escuridão.
— Ela está aqui... — De repente uma lanterna se acende, revelando James segurando uma faca contra o pescoço de Leslie, e com outra mão, segurando a lanterna.
— Solte os três, e deixo sua irmã viva! — disse James, fixando os olhos azuis em seus irmãos.
— Você não pode...
— Posso sim, e vou! — James aforcou a faca mais forte no pescoço de Leslie, abrindo um pequeno corte em seu pescoço.
— Não! está bem... mas solte-a primeiro...
— Você não está em condições de fazer acordos... vou contar até três pra você soltar os três... um...
— Ok! espere... — Jessie correu rapidamente até Catarina e cortou a corda que preendia seu braço. Depois correu até Emma e Caleb. — Pronto! agora solte-a...
— Eu disse que soltaria ela, mas não disse que deixaria ela viva! — então James passou a faca rapidamente, rasgando a garganta de Leslie.
— JAMES! NÃO! — berrou Emma, seu grito foi agonizante.
— NÃO! — gritou Jessie.
Então Jessie correu até a mesinha, e pegou a faca, e apontou para Emma.
— Agora é a sua vez! — Jessie atirou a faca no ar, rapidamente Catarina se jogou na frente de Emma, fazendo a faca atingir em cheio seu coração.
Caleb ficou olhando aquela situação de terror... duas garotas mortas no chão, sua irmã chorando em cima de sua falecida amiga.
Caleb agachou-se e pegou a cadeira que havia antes de ser libertado, levantou e jogou a cadeira na cabeça de Jessie.
— Ninguém morrera mais!
— Catarina... me desculpe... — lamentou Emma, acariciando os cabelos de sua amiga no chão.
— Eu que peço desculpas Emma... você foi uma amiga que nunca tive... pelo menos irei morrer feliz, sabendo que salvei a vida da pessoa que sempre esteve comigo... — Catarina disse suas últimas palavras, então fechou os olhos e se foi.

A História da família Collins - Os Trigêmeos Onde histórias criam vida. Descubra agora