Doze

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- Tu merece coisa melhor e sabe disso. Essa garota é uma imbecil. - Ri do tom que ela utilizara. Estávamos correndo na esteira, e eu havia lhe contado sobre Maria Eduarda.
- Concordo.
- Quer um conselho? - Késia parou de correr, desligando a esteira. - Come ela até seu pau esfolar, daí quem sabe você não enjoa e descobre que o que sentia era só uma paixão reprimida.
- Se eu fizer isso tu vai morrer de ciúmes. - Pisquei; Ela riu e saiu na direção do vestiário. 

Como eu não poderia deixar o Caíque sozinho, só fui para a academia quando Madu chegou do trabalho. Era por volta das 20h30, e o ambiente estava lotado. Eu teria ficado puto, se não fosse pelas lindas mulheres que ali treinavam.

- Posso dividir meu treino com você? - Olhei para cima, dando de cara com uma linda mulher. Ela aparentava ter 35 anos, porém muito bem conservada.
- Claro. - Sorri. Terminei minha série, e levantei do aparelho. A tal mulher deitou sobre o mesmo, passando a fazer o exercício.  Tentei desviar o olhar, mas era impossível. Seus peitos eram muito mais do que convidativos. Mesmo olhando-os sob sua regata, eu os imaginava, um por um em minha boca.
- Me chamo Mirela. E você? - Perguntou se levantando.
- Gustavo. - Ela sorriu, me olhando com interesse. Porra, ela estava flertando comigo?! Isso foi o suficiente para cada pelo do meu corpo se eriçar, e eu ficar mais duro que pedra. Nunca antes havia ficado com uma mulher mais velha. A ideia de possuí-la fazia meu pau latejar, porque além de mais experiente, a tal Mirela era gostosa pra caralho.

Após o treino, Mirela me convidou para tomar açaí. A noite estava quente, e por ser mês de férias, o ambiente estava cheio. Nos sentamos no fundo, e o garçom logo nos atendeu com uma simpatia surpreendente. Nada à la Outback, mas o atendimento fora impecável! Ele nos sugeriu a especialidade da casa: um barco com açaí e 6 acompanhamentos a nossa escolha.

- Nunca te vi na academia.
- Eu treino mais cedo. - Retribuí o sorriso que ela me lançara.
- Deveria vir sempre nesse horário. - Ela ia dizer mais alguma coisa, mas fora impedida pelo garçom, que chegara com nosso pedido. - O açaí daqui é maravilhoso.
- Nunca estive aqui.
- Fico feliz em ser sua primeira companhia. - Degustamos o açaí enquanto conversavamos. De fato, o açaí era maravilhoso, e não perdia em nada para a mulher que me acompanhava. Mirela é o tipo de mulher que te faz pensar em sexo. Mas não um sexo comum, e sim um sexo selvagem. - Você deve ter a idade do meu filho. - Quase engasguei. Eu ficaria muito puto em ter uma mãe gostosa.
- Não é pra tanto. Qual sua idade?
- Tenho 45. - CARALHO! Ela riu ao me ver de queixo caído. Também pudera, eu não lhe dava nem 35. Seu corpo era perfeito, e ela estava sem maquiagem, o que revelava sua pele perfeita, com quase nenhuma expressão de envelhecimento. Mirela é o tipo de coroa gostosa, que quebra as pernas de uma adolescente gostosa de 18 anos.
- Mentira!
- E você, deve ter uns 16, 17 e se eu tiver sorte, 18 anos.
- E por que sorte? - Perguntei fixando meu olhar nela. Mirela sorriu, mas diferente dos outros sorrisos que ela dera, nesse havia malícia. Ela pegou uma colher do açaí, e levou a mesma até a boca, cobrindo-a toda com seus lábios, como se estivesse chupando a porra da colher.
- Digamos que eu não queira cometer pedofilia. - Dessa vez ela me fez engasgar. Mais um pouco e Mirela me causaria orgasmos sem nem me tocar.
- Tenho 17, e só é pedofilia quando não há consentimento. - Pisquei.
- Abusado.

Terminamos o açaí e nos despedimos. Mirela precisava preparar a janta para o filho, e eu tinha que olhar o Caíque; no banheiro, precisei de um banho gelado para acalmar os ânimos. Quando saí, Caíque já dormia. Madu não quis acordá-lo, e o deixou dormir no sofá.

- Ele dorme muito cedo. - Comentei com Madu, que estava sentado do meu lado.
- Você também dormia.
- Sério? - Perguntei.
- Sim. Você me irritava até umas 17h, que era quando dormia. Mas sua mãe sempre pedia que eu não deixasse.
- Por que?
- Porque você era uma peste. - Riu, fazendo-me rir junto. - Você acordava por volta das 22h, segundo sua mãe,  e só voltava a dormir depois das 2h. Eu atenderia o pedido da sua mãe, mas eu não te suportava. Te deixava dormindo. 
- Você ainda não me suporta. - Madu não respondeu, e o silêncio predominou. Minutos depois, cansado da situação, levantei indo para o quarto.
- Espera. - Voltei minha atenção para ela, esperando-a falar. - Quer fumar? - Eu nunca tinha fumado antes. Por mais que eu quisesse saber qual era da brisa, nunca tive coragem. O medo de virar um viciado e fazer minha mãe chorar, me dominava. Mas ali era a oportunidade perfeita, afinal eu também queria a companhia da Maria Eduarda.
- Claro. - Ela sorriu e se levantou. Passou por mim, e eu a segui, parando em seu quarto. - Entra e tranca a porta. - Disse enquanto mexia em sua bolsa. Fiz o que ela pediu e me sentei na cama, ela fez o mesmo. - Aqui. - Ela levou o baseado até minha boca, e em seguida acendeu o mesmo. - Já deixo bolado, para não correr riscos aqui em casa. - Eu não sabia como tragar, e ao tentar, comecei a tossir. - Tu nunca fumou antes? - Neguei com a cabeça, ainda tossindo. Ela pegou o fumo e colocou-o em sua boca. - Faz assim. - Ela tragou e cinco segundos depois, soltou a fumaça em meu rosto e me entregou o cigarro. - Depois de colocá-lo na boca, tente inspirar através dele como se você estivesse tentando encher a boca de líquido através de um canudinho. Ou seja, não é como respirar através dele. - Fiz o que ela pediu, arrancando-lhe um sorriso, por fazer certo. - Agora você vai chupar esse canudinho, sem respirar, tirar o baseado dos lábios e abrir a boca um pouco. - Assim o fiz, vendo a fumaça sair aos poucos. - Agora pode soprar de uma vez.
- Só isso? - Ela balançou a cabeça, rindo divertidamente.
- Agora você já sabe encher a boca de fumaça e soltar. - Pegou o fumo, tragando-o. - Tragar é mais complicado. Você tem que passar a fumaça da boca para os pulmões, respirar a fumaça que está na sua boca.

Confesso que achei tudo aquilo muito estranho. Demorou para bater a brisa, Maria Eduarda já havia me ensinado a tragar, e com isso acabei fumando bastante para uma primeira vez. Me senti relaxado, era como se eu não sentisse meu corpo. Eu sorria largamente, vendo tudo com admiração. O colchão tornou-se algo extremamente confortável, e muito lindo. Eu passava as mãos sobre o mesmo, sentindo sua maciez, como um mendigo que acabará de receber um abrigo com uma cama e lençóis novos. Comecei a falar coisas sem sentido, e Madu ria da situação. Por falar nela, ela não poderia estar mais linda. Eu podia enxergar por dentro de sua roupa, lembrando-me da vez que nos amamos. Uma pele macia, um corpo cheio de curvas, e aqueles lábios perfeitos de morango. Eu já estava duro, olhando-a com desejo.

- Aos poucos tu acostuma e assume domínio sobre a brisa. - Ela estava na minha frente, mas suas palavras, distantes. Eu não conseguia entender com clareza o que ela dizia, e só sabia assentir, sem tirar o sorriso do rosto. - Gustavo? - Perguntou batendo de leve em meu rosto.
- Oi? - Perguntei confuso.
- Você está bem? - Mal ela terminou de falar, e puxei-lhe pelo braço, arrancando-lhe um beijo. Beijo a qual ela se entregou, sem hesitar. Sem me dar conta, Madu já estava sentada no meu colo, e enquanto me beijava, sua mão concentrava-se em minha virilha, massageando meu pau sob a calça. Paramos o beijo e ela se ergueu, ainda sentada, tirou sua camisola, e para minha surpresa, ela estava sem sutiã. Sem perder tempo, repousei minha boca num de seus seios, chupando-o com destreza.
- Você é muito gostosa! - Confessei, olhando em seus olhos. Ela estava corada, e sorria largamente, mas diferente das outras vezes, Madu voltou a me surpreender, deitando-me na cama e abaixando minha calça e cueca. Segurando meu pau, ela inclinou a cabeça até tocar os lábios em meu pau, me levando ao céu em questão de segundos. Sem dúvida fora o melhor boquete que eu havia recebido até então. Por estar chapado, eu estava muito sensível, tornando tudo mais intenso. Ela escorregava as mãos no corpo da minha ereção, enquanto sugava minha cabecinha, e logo parava, abocanhando o máximo que podia. - Ca-caralho, Madu! E-eu, eu vou, aaaah. Eu vou gozar, porra! - Jorrei meu gozo em seu rosto. Madu passou os dedos sob o mesmo, e os levou até a boca, provando meu gosto.

Inconfesso desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora