Capítulo 2

56 12 4
                                    

       
    Estou separando uns frascos para a análise, deixo um cair sem querer, estou preocupada e pensativa, depois que a Demi disse que ia trabalhar naquela sala... Senti uma pontada no coração, sei que não é inveja dela, estou muito feliz por ela, mas... Atualmente quem entra naquela sala nunca é a mesma pessoa, aconteceu isso com a Felinis. Aqueles sons estranhos que sair dalí as vozes confusas, os ruídos e o principal, os sussurros, os sussurros me assustam até hoje, aquelas palavras confusas...
     Deixo outro frasco cair, e este caiu no meu pé, o maior azar é está sem o sapato que é obrigatório nos laboratórios. Saio de lá com um pequeno sangramento, não parece ser algo grave, mas está fundo. Preciso ir ate o almoxarifado, não é muito longe consigo andar ate lá, passo pelo corredor e percebo que vim pelo caminho mas longo que tem até a sala de remédios... Sou uma anta! Bem, o bom é que não tem guardas no corredor, isso é estranho, não tem ninguém neste maldito corredor!? Por que não tem!? Fico assustada é o corredor da sala... Não deveria esta aqui, mas contínuo andado, chegado perto da sala com os grandes números "616"  este número me dar um frio na barriga.
     Ainda andando pelo corredor sinto ele mais frio do que o normal, meu pé dói muito e agora está sagrando demais fazendo uma trilha de sangue, que ótimo! Vou ter que voltar e limpa tudo!!!
     Passando pelo grande porta de ferro, com uma cor que nunca vir antes, nem sabia que existia... Paro por um momento e sinto um arrepio na minha espinha, não consigo fica lá por muito tempo então adianto os passos quase correndo, quando do nada... Um barulho estranho vindo de trás da minhas costas, a minha primeira relação é virar para ver o que é porém, o medo não permite, então o barulho está mais alto e a porta explode com tanto força que caiu no chão, não acredito que a grande porta do 616 está aperta! Quem abriu?! Como abriu?!  São tantas perguntas que não sei o que fazer, meu olhos estão bem abertos, estão fixo em uma direção, viro devagar a cabeça e no meio daquele barulho e a visão horrível para ver o que saiu de lá, vejo uma silhueta humana! Estou em choque, é um humano!!! Como isso é possível?! Então penso o que ou porque aquilo saiu de lá a cabeça se vira na minha direção, por uma fração de segundo aquilo olha para mim, grandes olhos brancos, estou em pânico sinto meu coração acelerar, meu sangue gelou, minhas mãos estão frias e suando, a única coisa que quero é sair dali. Levantando rapidamente o meu único pensamento é correr para bem longe, corro até o almoxarifado onde queria está, fecho a porta, consigo ouvir tiros e gritos, escuto alguém dizer "não o deixe sair" e mas tiros, meu Deus parece uma guerra. Por mais de 20 minutos aquilo continuou e do nada parou!
     Estou  em pânico ainda, sento no chão e começo a chora, não sei o que fazer...
     Por mais ou menos uns 10 minutos a Lana chora sem parar, está tensa, confusa, não sabe o que viu, por um bom tempo ela fica alí até se acalmar, sente a dor no pé e pensa "droga! Esta doendo muito, preciso de algum curativo", procurado ela encontra e faz o curativo no pé. 
     Agora só preciso sair daqui, penso como fazer isso já que a porta esta fechada, eu não consegui usar o cartão, nada abre!
Senhor Deus!! Estou presa... A única solução é fica alí esperado a porta abrir por conta própria.
       Tendo todo o tempo livre para fazer o que quiser ali aproveito para arruma as coisas e os remédios, tento não pensar no que ví, tento não pensar... Depois de 2 horas e 30 minutos a porta abre sozinha, saio de lá olhando para os dois lado, estou com medo, entretanto, tenho que manter a calma ninguém pode saber o que ví, ninguém, dou a volta pelo outro corredor muito mais perto da minha sala, chego lá como se nada tivesse acontecido.
Felinis esta aqui?!! Como diabos ela está aqui?!! Esta vindo na minha direção!!!
—Lana, onde estava?
   Felinis olha para mim com uma expressão seria, com os olhos negros olhando para os meus, desvio o olha e digo:
—No almoxarifado
—O que fazia lá?
Ela aperta os olhos.
—Cortei o meu pé, fui andado ate lá, e fiquei presa por um bom tempo, não conseguir sair, teve um apagam por alguns segundos ai depois disso fiquei presa.
     Olho para ela e mostro o corte no meu pé, ela olha para mim como se não acreditasse, mas fico seria olhando nos olho da Fenilis.
—Precisa ir para casa Lana, não trabalhe deste jeito, amanhã quando estiver aqui o Senhor John gostaria que fosse em sua sala. Tenho um bom final de tarde Lana.
—Obrigado Felinis.
     Estou nervosa, o Senhor John quer falar comigo... Ah Deus!!! Vou ser despedida!!! Não acredito! To ferrada...
     Deixo o prédio e vou direto para casa a única coisa que quero é dormir, caio na cama de roupa e tudo, amanhã tenho um longo dia.

616Onde histórias criam vida. Descubra agora