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Capítulo 8

Capítulo 8
(Editado)
    Pior coisa na vida é acordar com dor na cabeça... Isso é tortura demais. Levantado da cama, ponho a mão na cabeça me lembrando do sonho que tiver a noite, então! Salto de pé no chão, corro para o computador, a primeira coisa que vejo é uma noticia na área de trabalho, o meu computador mesmo antigo para a época tem uma opção de atualização de notícias. A nota dizia "Hoje, dia 13/03/2099, desapareceram cerca de 10 mendigos, sem pistas, sem corpos, só o desaparecimento..." fico boquiaberta, tento achar mais pistas ou relatos, porém é inútil não tem nada! Ninguém saber de nada! Claro... São mendigos ninguém liga para eles, todos mundo vê eles como nada... Então enquanto eles sumirem ninguém irá ajudar. Levantando da mesa indo comer alguma coisa, na direção da cozinha escuto alguém batendo na porta, volto para ver quem é
—Lanaaaaaaaa abra logo está porta!!!
É  a Demi! Abro a porta e ela entra cause me derrubando no chão, virando para mim ela disse:
—Foi só eu ou você também sonhou? – Ela se vira para mim com cara de "Lana sua lentaaa". — Lana???? Você sonhou também?
  Fico sem ração na momento, depois confusa, olhando para ela por alguns segundo e pergunto:
—Do que você está falando? Um sonho? Que sonho?
—Eu tive um sonho com a minha mãe, ela veio com uma cara de boa moça e depois ficou estranha, virou o capeta. — Ela coloca a mão na cabeça e continua — Ela disse algo do tipo... "os medidos estão sumindo?" como se fosse uma pergunta. — Ela se senta no meu sofá — Aí hoje fui dar um pão para aquele senhor chamado... Marcelo! Só que ele não estava lá, tinha sumido! Como ele sumiu? — Ela abre bem os olhos.

Estou supresa também, olhando para a janela da minha sala penso que realmente algo está errado... Será que estão fazendo algum tipo de limpa?
—LANAAA! — Ela grita olhando. —Você está me ouvindo???
—Sim... Estou sim Demi, só estou surda — Rio junto com ela. —Mas... Sim, tive o sonho, na realidade ultimamente estou tendo muitos sonhos com a minha avó — olho para baixo. — ela sempre aparecer, fala comigo, mas... Sinto que não é ela, é outra coisa...
—Lana o que ela diz???
Olho para Demi com cara de triste.
—Coisas confusas...
Demi me olha seriamente, até fico assustada com o seu olhar profundo.
—Lana... Você viu aquilo na sala? Eu vi e sei que não estou louca, era um homem? Ele conversou com você...— Demi para de fala, por um momento, ela pode ver minha cara de assustada, como um rato em meio de milhares de gatos. —Lana? Está bem?
Balançado a cabeca digo que não estou, então, eu sei que tantas coisas aconteceram, talvez posso conta a ela também. Respirando fundo começo a conta tudo para Demi.
—Demi, eu vi sim aquele homem, desde do dia que  aconteceu aquele problema no corredor 617 que falaram que tinha sido gases ou algo assim, só que não foi isso. — Paro por um momento e olho nos olhos da Demi. — Ele estava lá, era ele, a mesma voz de sempre, com as mesmas frases, dizendo que eu posso salva-los... — Levanto do sofá, viro para ela e continuo. —Estou cansada de não poder dormir ... Isso tudo esta me matado...

Demi fica calada por alguns segundos, levanta do sofá e me olha com aqueles grandes olhos dizendo:
—Hum...— Coloca a mão na  cintura. —Isso tá com cara de espíritos, vamos fazer contato com eles Lana!!!!
Fico meio sem ação, balaço a cabeça sentando novamente no sofá.
—É... Demi... Você andou fumando?
Ela me olha tipo "quem fumou foi tu!"
—Lana, pense comigo — Demi senta do meu lado. —Você faz uma espécie de contado com este negocio aí, tenho uma conhecida que é bem louca, fala com tudo, incluído espíritos. Amiga, vamos lá, precisamos ir, assim talvez se não der certo a gente já sabe que é outra coisa. — Demi segura minha mão. —Lana... Vamos lá, por favor, você sabe que isso não é normal, você sabe disso, algo está atrás de você...

Baixo a cabeça, pensado que talvez ela tem razão, nunca acreditei nestas coisas, mas... Talvez seja melhor ir e depois eu posso zombar da cara dela quando não der certo.
Levanto do sofá com um pulo. —Ok Demi você venceu, porém... Como vamos fazer isso? Tenho trabalho, temos trabalho.
—Ahahaha... Vai se ferra Lana! — Ela levanta do sofá e abre a porta da minha casa. —Vamos logo! Sou sua superior, estou dando uma ordem. — Ela rir, eu também. —E o trabalho... Nem vai sentir nossa falta e eu já coloquei la que você está doente e eu estou indisposta. — Demi bate planas com a mão e rir alto.
—Diabos, como fez isso? — Levanto a sobrancelha.
—Algumas pessoas me deve favores rsrsrsrs.
—Ok...
—Vamos!! — pega no meu braço e me arrasta fora de casa.
Eu sinceramente espero que dê tudo certo, não to segura, mas... Vamos lá!

~continua

Nos próximos capítulos...

—Hum... Não é você Demi, é a Lana que sempre esta acompanhada, é... Amelia, este é o nome dela...

—PUTA MERDA!!!...

A sala fica fria, a mão dela também, não consigo me mexe, estou em pânico...

Olho para o lado Demi esta desacordada...

—Lana você é a nossa salvação...
—Lana... Você é especial para nós, sempre fui, você é a escolhida...