616

Capítulo 7

  Estou sentada na sacada do meu pequeno apartamento, com um calmante na mão pensado se tomo ou não... Sabe, ultimamente não sei o que esta acontecendo comigo, tantas coisas que não faz sentindo ocorreu nestas ultimas semanas, meu Deus...

O que aconteceu? Tipo, entramos na sala 616... OK! Mas por que ninguém chegou? Ou por que diabos as câmeras não funcionava?
Isso não faz um sentido lógico, eu não estou entendendo nada, nunca vou entende, eu só queria um vida normal neste inferno de mundo! Estou frustada, preciso dormir melhor.

Me deito na cama com a esperança de pode dormir um pouco antes de ir encontra a Demi, ela quer conversa comigo sobre o que aconteceu ontem, só que não podia ser lá, eu entendo....

—Acorda minha filha, fiz o seu bolo preferido, de chocolate com cenoura.

Minha avó, ela me olha com aquele sorriso fofo que tem, que me enche de alegria todas as manhãs.

—Bom dia vó!

Esticando os braços, dou um alto bocejo.

—Vem logo menina, vai esfriar.

Levanto da cama fofa que eu sempre adorei dormir, chego na cozinha, as paredes pintadas de laranja, ela agora estas cor, chegando mais perto vejo a mesa no conto da cozinha, do lado a geladeira cheia de bichinhos que enfeitava, a pia ficava perto do fogão, tudo laranja, a janela que ficava na outra parede as cortinas era rosa, eu que escolhi ela é tão fofinha.

—Vem logo Lana, senta!
—Kakaka OK vó, estou indo, quero comer este bola muito bom!

Ela pega o bolo e corta um pedaço grande, ficou feliz feito uma criança, sorrindo atoa, ela me olha tão delicada que faz meus olhos enche de lágrimas, senti tanta falta dela...

—Lana, esta chorado porque?

Ela esta preocupada comigo.

—Ah vó, saudades da senhora... Sabe, sinto sua falta...

Começo a chora.
Ela me abraça forte e diz no meu ouvido.

—Minha querida, a vida é assim, a gente vai e vêm, como o rio, as águas correm, bem assim é a vida.

Ela olha para mim.

—Sempre vou esta com você Lana, sempre vou está!

Enxugando as lágrimas abraço ela mais forte que posso... Minha querida vó, a quem nunca vou esquecer, então ela olha seria para mim, a sala não é mas a mesma, tudo está escuro e frio, o ar esta gelado minhas narinas, os seus olhos não estão mas doce como antes, seu olhar está sombrio... Sua voz fica grossa como os monstros de filme de terror então abrindo a boca lentamente ela diz:

— Lana... Os mendigos, ele estão sumido!

  Não sei o que dizer, aquela não é  a minha avó... Levantado rapidamente fico de pé ao seu lado olhando aqueles olhos negros como uma noite sombria.

—Do que a senhora está falando?

Vejo um sorriso maldoso em seu rosto...

—Ora, ora, ora Lana, minha doce Lana, olhe ao seu redor observer o que está acontecendo, é só você olhar!

Estou confusa, não entendi nada, estou como medo daquela senhora.

—Voce não é minha avó.

Estou seria, por fora mas com muito medo por dentro minha garganta queima, minhas mãos tremer, minhas pernas estão quentes, ela me olha, dar uma alto risada que estremecer meu corpo por inteiro, sua risada percorre tudo salão escuro como ecos, estremecedores, virado-se para mim ela me diz:

—Hora de acorda Lana!
—Nãoooooo!!

Continua ~