Corações Partidos

32. Tortura

Cya on
- Você sabe que vai morrer não é desgraçado?!
Eu estava com tanto ódio que minha voz saiu entre dentes.
- Ah! Você é tao idiota e otária, que não é corajosa o bastante para se vingar. Sabia que foi um prazer te iludir? Você não vai me matar assim.
- Claro que você não vai morrer assim... - Falei com falsa condescendência, e todos me olharam espantados - Primeiro, eu vou te torturar até você implorar por sua vida. E depois, aí sim, eu vou te matar.
- Mas você não teria coragem...
-Falou certo, a Lucy meiga, doce e apaixonada por você, realmente não não teria coragem. Mas ela morreu, e quem esta aqui na sua frente é a implacável Cya. E você mexeu com a pessoa errada.
Eu podia sentir meus olhos brilhando de ódio, mas minha voz saiu espantosamente calma.
Peguei as chapas de ferro das maos de Leonardo (eu precisava do auxilio de um alicate porque as chapas de ferro estavam muito quentes), e as coloquei nas costas de Arthur sem nenhum aviso. Ele urrou de dor.
- Dói Arthur? - falei com cinismo e ele cuspiu no meu rosto, e eu coloquei as chapas de ferro nas costas dele outra vez, dizendo: - Péssima atitude Arthur, só vou parar quando você implorar.
Peguei o soco inglês e comecei a espanca-lo furiosamente
- Admita!
- Nunca! Uma rata como você não... - outros socos, mais fortes
- Quero ver você implorar...
- Nunca!
- Quer dizer que agora você virou homem? Quero ver até que ponto!
Soquei ele mais forte, tanto que os nós dos dedos começaram a sangrar, e ele desmaiou.
- Acorda desgraçado! Quero ver você implorar! - jogo agua gelada nele
- Só morto!
- Você que sabe...
Peguei um alicate de pressão, e fui quebrando os dedos dele um a um.
- Não vai implorar?
- Porque você não me mata logo?
- Porque eu não estou com um pingo de pressa.
Peguei minha adaga, e comecei a fazer cortes em sua barriga, depois joguei álcool em cima dos cortes. Ele gritou, e desmaiou de novo.
Joguei água gelada nele, e mais álcool.
- Ainda mantém a pose?
- Você é mesmo idiota não é? Porque não me mata logo? - ele tentou fazer voz firme, mas eu vi medo nos olhos dele.
- Não, ainda não...
Joguei maus álcool nele, risquei um fósforo, e fui me aproximando:
- Arthur... Você sabe o que acontece quando colocamos fogo com álcool? Porque eu já ouvi falar, mas nunca vi realmente o que acontece...
- Ta bom Cya! Você venceu! Eu imploro, tenha piedade! Por favor!
Ele pedia com desespero.
- Isso aí, bom menino! Só mais uma coisa Arthur... Adeus!
Atiro e Arthur se vai.