Wladimir

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Wladimir

Depois da festa de formatura da Estela, que assumi meus sentimentos para seu noivo e família.
Prometi a mim mesmo que se ela, não me olhasse como homem iria desistir de conquistá-la.
Numa manhã de segunda eu estava feliz, pois ela iria me ensinar o serviço da loja.
Seu pai deve ter falado sobre meus sentimentos, pois toda vez que tentava me aproximar puxando conversa, ela me evitava olhar, e respondia com monossílabas. Sua única pergunta foi:
— Você vai ao meu casamento? — Estela perguntou temerosa.
Fiquei desconfortável com sua pergunta, entretanto respondi.
— Desculpe, vou visitar meus pais. E você deve já saber dos meus sentimentos por você. Até mudou a forma de me tratar, mas respeito e admiro sua atitude. Têm um dever com seus pais e com Diogo. — respondo com um belo sorriso, mesmo triste com a situação.
Ela apenas ficou calada me observando.
Os dias foram passando, eu a cada dia, mais apaixonado e a data do casamento seria na sexta-feira. Trabalhei de segunda a quinta, me sentido mal, como se perdesse uma batalha.
Na manhã de quinta-feira não vibrava ao vê-la, tinha vontade de chorar, por saber que ela seria de outro eu não poderia fazer nada.
Chegava a sentir uma dor no peito, a cada vez que seu casamento era mencionado. Ela parecia perceber, pois me olhava de soslaio.
No final do dia me despedi, desejando do fundo do meu coração que ela fosse feliz.

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Estela

Depois da formatura, eu sabia dos sentimento do Wladimir por mim. Me sentia lisonjeada nunca imaginei outro homem gostando de mim. Tive muitas cantadas, mas nunca levei a sério, pois os gadjês não são confiáveis. Como explicar para ele o que estava sentindo em relação a tudo. Tentei evitar seu olhar, tentei ser indiferente a ele, mas de alguma forma estava confusa. Ele falou que não assistiria meu casamento. Percebeu que mudei a forma de tratá-lo, falou que me admirava mais por isso. Era difícil conviver esses dias com ele, porém necessário para deixar meu pais ser assoreado por ele.
Minha vida iria mudar com o casamento, e meu pai não poderia contar comigo, e estava em boas mãos, tendo ele na loja.
No último dia sentia sua tristeza ao olhar para mim, diferente de todos os dias. Não imaginava que ver ele triste ia doer em mim. Tive que lutar com o ímpeto de correr para seus braços e poder corresponder seu amor.
Quando se despediu me desejando toda felicidade, sentia sua sinceridade e seu amor em cada palavra. Era um devaneio, estava fora de cogitação ficar com ele, mas confesso ser tentador. E sua tristeza partia meu coração. Por um momento dentro de mim, lamentei-o não ser o noivo. Ele era um cigano bonito, moreno, alto, músculos definidos, e muito amável e educado. Estava confusa com meus sentimentos, eu o desejava, o admirava. Mas meu destino foi decidido pelos meus pais, ele era como um fruto proibido. Eu ia casar com Diogo, no outro dia, eu amava Diogo, como poderia ficar tendo pensamentos levianos.

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Queridos leitores

Meu notebook voltou a dar defeito, desculpe esse capitulo foi improvisado. Está curto e sem revisão.
Conto com a compreensão de todos.
Um beijo no coração e muita luz. 😘💋❤

Ellen

Marcada Pelo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora