Prometida para casar com Diogo desde seu nascimento, Estela é uma jovem de origem cigana à frente de seu tempo. Seus pais a permitiram adiar sua união para estudar e esperam que ela assuma as responsabilidades que impõe a cultura de seu povo...
Ela...
Hoje seria minha noite de núpcias. Na manhã seguinte mostraria a prova da minha virgindade. Tomei um banho de rosas frescas e perfumadas, preparado pela minha avó. Coloquei uma camisola escolhida para este momento. E fui para o quarto aguardar Diogo. Ele chegou perfumando o ambiente todo e tirando sua roupa. ─ Agora você será minha, querida! ─ exclamou ele. Olhei para ele em silêncio, seria nosso primeiro momento de intimidade, estava ansiosa e com receio.
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Diogo puxou-me em seus braços e beijou-me possessivo, passando as mãos pelo meu corpo, tirando minha roupa impaciente, me deixando exposta e a mercê dele. Seus lábios me devorando, e suas carícias impetuosas, me machucava ao invés de dar prazer. Ele era bruto, ao me tocar. Subiu em cima de mim na cama, ao me penetrar soltei um gemido alto, sofrido. Sentia dor a cada entocada. Perdi minha virgindade e infelizmente não foi como eu esperava, mas fingi apreciar tudo. Adormeci logo após, pois estava cansada com esses dias de festas. Na manhã seguinte ele me acordou, pois nos aguardavam. ─ Levanta, tenho que levar o lençol para o cigano Pablo. ─ me fazendo levantar a contra gosto. ─ Preciso de um banho. ─ falo saindo da cama para o banheiro. Eu fui tomar banho enquanto ele entregou o lençol manchado de sangue para o cigano Pablo, Diogo e meus pais deviam estarem orgulhosos de mim. Ao sair do quarto, dou de cara com uma Yasmin furiosa. ─ Acha que vai prendê-lo para sempre ao seu lado? ─ me pergunta com ironia. ─ Eu não prendo ninguém ao meu lado. Foi desejo dele casar comigo e me parece muito feliz com sua escolha. ─ respondo com firmeza. Ela olhou-me com tristeza antes de soltar mais palavras amargas, Zulmira chamou atenção dela. Lágrimas grossas corriam pela sua face. ─ Não vai ficar assim, Estela! ─ na sua voz havia dor e angústia. Não suportava mais suas ameaças. Mas ela não estragaria minha felicidade. Ela devia realmente gostar do Diogo, para estar daquele jeito. Iríamos viajar em lua de mel para o seu apartamento em Maresias. Onde ficaríamos uma semana juntos, sem parentes.
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