Lua de Mel

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Estela

Após minha noite de núpcias que provei ser virgem e honrei o nome da família Castilho.
Pegamos os nossos pertences e partimos para a lua de mel. Passei a viagem toda em silêncio e pensativa sobre as palavras de Yasmim, sempre soube de sua paixão por Diogo. Devia estar se sentindo triste com a escolha dele. Eu também escolhi me casar com ele, de certa forma. A convivência do meu pai com o cigano Wladimir, fez ele repensar nesse acordo, se preocupar com minha felicidade. Eu e Diogo somos como a água e o vinho. Mas como dizem os opostos se atraem. Meu pai pressentiu algo, mas se ela o ama nada faria de mal a ele. Sua raiva era direcionada sobre mim. Deveria tomar cuidado com ela. Mas não vou ter pensamentos ruins, para não  atrai nada de ruim na minha vida. Que mudaria para sempre com este casamento. Minha avó era sabia e me ensinou muito sobre o perdão, por isso fui muito benevolente com ela no meu casamento.
Minha paixão por Diogo era uma coisa carnal, o que me fazia pensar como foi nossa noite de núpcias. Talvez fantasias demais, ou era sempre dolorida? Nos livros da Nora Robert, minha autora favorita, as coisas eram bem diferentes.
O amor do Diogo era bruto, selvagem, seu olhar quente.
O tempo passou rápido, durante a viagem, e eu nos meus devaneios.
Diogo me olhava desconfiado, mas não fazia nenhuma pergunta.
Estacionou o carro na vaga do prédio, e fomos para seu apartamento. Não era muito grande, mas tinha uma vista linda pró mar. E chegamos ao entardecer, pedir para ele me acompanhar até a praia, para juntos ver o por do sol.

Se pudesse ali seria meu lar, mas sabia que Diogo jamais aceitaria

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Se pudesse ali seria meu lar, mas sabia que Diogo jamais aceitaria. Faria viver com seus pais, para ajudar e cuidar dos seus e do lar. Estudei tanto para acabar assim, como dizia o ditado: nadei tanto e morri na praia, risos, coisa engraçada para pensar aqui.
Sentamos num banco e cada um dentro de si, com seus pensamentos. Coloquei minha cabeça em seu peito, era romântico estar ali com ele.
– Um beijo, pelos seus pensamentos? – pergunto ao ver ele tão calado.
– Um só? É muito pouco para minha linda esposa? – me responde com um belo sorriso.
– Então peça  o que quiser que farei, para saber o porque está tão calado? – insisto para que ele comesse a se abrir comigo.

– Então peça  o que quiser que farei, para saber o porque está tão calado? – insisto para que ele comesse a se abrir comigo

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– Jantaremos em um restaurante aqui perto, e você dançaria para mim esta noite. – ele fala sorrindo.
– Então qual seriam seus pensamentos? Além de querer ver sua esposa dançando. – respondo entrando no seu jogo.
– Você estava à viagem toda distante, será que se arrependeu de ter casado comigo? – pergunta com seriedade.
Dou uma gargalhada ao ver-lo tão inseguro e falo com sinceridade.
– Está com você, neste lugar maravilhoso, ver o seu sorriso ao falar comigo, seu olhar matreiro que me intriga e me faz te desejar. Saber que está feliz comigo, me faz, eu esquecer por horas minhas preocupações. – acredito que falei demais, mas ele tinha que saber dos meus sentimentos, já que seríamos um, como diz a lei do casamento.
– Sei que não gostaria de viver com meus pais, entretanto é as regras do nosso povo. – diz preocupado com os próximos dias.
– Tentarei ser uma boa esposa para você, mas me deixe te ajudar na loja? – pergunto apreensiva.
– Eu não gostaria que você fosse trabalhar fora! E estive pensando sobre uma tarefa, na qual te agradaria muito e ajudaria os meus. – tornou Diogo me deixando curiosa.
– Do que se trata? – perguntei entusiasmada.
–  Era um assunto para depois da lua de mel, já que quer tanto saber, vou te falar sobre meus planos. Como você sabe nosso povo sofre muito preconceitos, e venho acompanhando de perto, as dificuldades de Carmem para manter as crianças na escola convencional. Gostaria que alfabetizasse meus sobrinhos. Você é estudada não terá a dificuldade de Carmem. – ele me surpreendeu com essas palavras, não esperava isso dele.
– Vou adorar ajudá-los, você aprendeu a me conhecer um pouco. – estou mais tranqüila já que ajudarei na formação dos meus futuros sobrinhos.
Partimos para o restaurante onde comemos um delicioso prato e bebemos um bom vinho.  
Eu procurei um rádio na casa, onde colocaria um CD, de músicas ciganas, para dançar para Diogo. Encontrei um pequeno no quarto de casal. Arrumei nossas roupas no armário, enquanto ele tomava uma banho. Escolhi uma roupa, para vestir após o banho, me produzia. Enquanto ele foi ao mercado comprar algumas coisas para nossa estadia.
Guardamos a pequena compra juntos e fomos para o quarto.
Pedi para sentar-se na cama, liguei o rádio e dancei para ele.
Ele me seguia com o olhar a cada detalhe, seus olhos verdes brilhavam de cobiça. Quando terminei ele aplaudiu, venho em minha direção, me puxado para a cama.
Fomos tirando nossas roupas com presa, jogando elas pelo chão. Com beijos famintos e necessitados. Suas mãos percorrendo todo meu corpo, me dando calafrios e arrepios. Já estava molhada, quando ele veio com seu membro grande e duro e sua penetração desta vez, não doeu como da primeira vez. Ele metia com força, me fazendo gemer alto de prazer.

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Queridos leitores

Adorei os comentários e dediquei capítulos a vocês. Obrigada pelo apoio e carinho. Beijos e muita luz.

Ellen

Marcada Pelo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora